quarta-feira, 24 de junho de 2009

STJ concede habeas corpus a Rogério Andrade

Contraventor deverá ser solto na tarde desta quarta-feira (24).
Ele é acusado de ser o mandante da morte do primo.

Do G1, no Rio

Foto: Reprodução / TV Globo

STJ concedeu habeas corpus a Rogério Andrade (Foto: Reprodução / TV Globo)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu na última terça-feira (23) habeas corpus ao contraventor Rogério Andrade, acusado de ser o mandante da morte do primo, Paulinho Andrade, filho de Castor Andrade. Rogério é suspeito ainda de comandar a máfia dos caça-níqueis na Zona Oeste.

De acordo com a assessoria de imprensa do STJ, Rogério Andrade deverá ser solto caso não haja nenhuma outra ordem de prisão contra ele. Já de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), por volta das 14h Andrade continuava preso no presídio Bangu 8, na Zona Oeste do Rio.

Segundo o advogado Luiz Carlos da Silva Neto, o alvará de soltura já está sendo assinado no Tribunal de Justiça do Rio e Rogério deve deixar a prisão ainda nesta tarde.

Julgamento anulado

O contraventor é acusado de matar o primo em outubro de 1998, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Em 2002, ele chegou a ser condenado a 19 anos de prisão pelo homicídio, mas o advogado de defesa conseguiu anular o julgamento no Superior Tribunal de Justiça.

Em março de 2009, outro julgamento sobre o caso já havia sido adiado, porque os dois advogados de defesa não compareceram.

Rogério Andrade ficou foragido por três anos, mas voltou a ser preso em setembro de 2006. Rogério Andrade nega as acusações.

Divisão de território

No fim da vida, o bicheiro Castor de Andrade teria dividido o território onde operava entre o sobrinho Rogério Andrade, que cuidaria do jogo do bicho, e o genro Fernando Iggnácio, que ficaria com as máquinas caça-níqueis.
Diante da queda do movimento no jogo de bicho, Rogério teria decidido avançar sobre a área de Fernando. Os dois foram condenados pela Justiça.

O contraventor Fernando Iggnácio, condenado por explorar o jogo do bicho e integrar a máfia de caça-níqueis, saiu do presídio de Bangu 8, dia 19 de março, após conseguir um habeas corpus.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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