domingo, 31 de julho de 2011

Em clima de tranquilidade, Magé elege Nestor Vidal para a Prefeitura

Às 19 horas deste domingo, dia 31, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter, anunciou o candidato Nestor de Moraes Vidal Neto, da Coligação "Magé no rumo certo (PMDB, PSDB, PSL e PSC)", como prefeito eleito do município de Magé. Vidal obteve 68,62% dos votos válidos. "A eleição ocorreu de forma mais que positiva, foi uma prévia de como deverá ocorrer o processo eleitoral em 2012", afirmou o presidente Zveiter.

Em segundo lugar ficou o candidato Werner Benites Saraiva da Fonseca, da Coligação "Magé para os mageenses (PTdoB e PTC)", com 23,82% dos votos válidos. Álvaro Alencar de Oliveira Rodrigues, do PT, obteve 4,69%, Genivaldo Ferreira Nogueira, do PPS, ficou com 1,62%, Octaciano Gomes Ramos, do PSOL, com 0,84% e Ezaquiel Siqueira da Conceição, do PCdoB, com 0,41% dos votos válidos. Dos 159.364 eleitores aptos, 34.039 deixaram de comparecer, o que representa 21,36% do eleitorado no município.

Ao longo da votação apenas sete das 459 urnas precisaram ser substituídas. Durante o dia, três pessoas foram presas, uma por utilização de carro de som, que foi apreendido, e duas por boca de urna, sendo uma delas o ex-chefe da Guarda Municipal, Renato Abreu, conhecido como Renatinho PM, que foi levado para o 34º Batalhão da Polícia Militar. Os dois primeiros foram liberados logo após assinatura de termo de compromisso e Renatinho PM após o término das eleições.

O presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, avaliou que as eleições no município ocorreram de forma tranquila. "A participação das Polícias estaduais e Federal foi impecável para a garantia dos direitos dos cidadãos de Magé", apontou o desembargador. "A vontade popular deve sempre ser respeitada", ressaltou o presidente.

TRE-RJ

Nestor Vidal vence eleição em Magé

Carolina Heringer

Nestor Vidal (PMDB) é o novo prefeito de Magé. Com 95,4 % das urnas apuradas, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) informou que Nestor já alcançou 76.745 votos.

Nestor Vidal Foto: Cléber Júnior

A apuração da eleição suplementar em Magé está ocorrendo na 110ª Zona Eleitoral, na Rua Domingos Belize. A via está fechada.

Perto dali, na Praça Dr. Nilo Peçanha, os eleitores do político estão comemorando o resultado da votação.

O TRE-RJ marcou a nova eleição depois que Núbia Cozzolino e Rozan Gomes — prefeita e vice-prefeito eleitos em 2008 — tiveram seus mandatos cassados.

Extra Online

Votação em Magé encerrada: Martha Rocha e Luiz Zveiter definem o domingo como ‘tranquilo’

Extra

A chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, considerou que as eleições em Magé, neste domingo, transcorreram com tranquilidade. A delegada acompanhou o pleito no município desde cedo.

O resultado da votação está previsto para sair às 18h.

Dia de eleição em Magé transcorre com tranquilidade Foto: Cléber Júnior

- A Polícia Civil atendeu a um pedido de reforço do efetivo feito pelo TRE-RJ. O reforço está na cidade desde ontem. O dia de hoje foi tranquilo - disse Martha Rocha.

Acompanhado da delegada, o desembargador Luiz Zveiter, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), acabou de deixar o 34º BPM de Magé. Ele está se dirigindo para a 148ª Zona Eleitoral do município, onde será divulgado o nome do novo prefeiro.

- Foi um sucesso o trabalho das forças de segurança do Estado cumprindo seu papel e dando a possibilidade dos eleitores mageenses votarem no candidato que eles avaliavam ser o melhor para o município - disse Luiz Zveiter.

Extra Online

'Circo pega fogo' e pede marcação cerrada de Marta Rocha nas urnas de Magé

Aline Custódio e Talita Corrêa

Mesmo que, pela primeira vez em quase três décadas, a família Cozzolino fique de fora da disputa política da cidade de Magé, já era de se esperar um domingo de eleições com o “circo pegando fogo”.

A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marta Rocha, circula entre as zonas eleitorais de Magé Foto: Cléber Júnior

Já que a ex-prefeita Núbia Cozzolino (PMDB) foi cassada e posteriormente substituída pelo irmão, Dinho Cozzolino, então presidente da Câmara de Vereadores, hoje, outros seis sobrenomes se envolvem num verdadeiro palanque de guerra para assumir a prefeitura.

Foto: Cléber Junior

Não à toa, a chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marta Rocha, circula desde as 7h30 da manhã deste domingo entre as zonas eleitorais, a fim de supervisionar e acalmar o ânimo dos 161 mil votantes do município e seus candidatos.

As denúncias de boca de urna, principalmente na escola estadual José Veríssimo, maior colégio eleitoral da cidade, têm sido a principal dor de cabeça da delegada, que permanece até esta hora acompanhada do desembargador Luiz Zveiter, presidente do TRE-RJ.

A Polícia Federal, Civil e Rodoviária Federal reuniram 190 homens para ajudar na fiscalização. A Polícia Militar, com 530 soldados trabalhando neste domingo, já está com reforço no policiamento da região desde primeiro de julho, e tem o apoio dos batalhões de Choque e o de Operações Policiais Especiais (BOPE). Mais 80 viaturas e dois helicópteros, sendo um sobrevoando o município e outro de prontidão para eventuais necessidades, ilustram o clima de alerta.

Marta Rocha e Luiz Zveiter supervisionam eleições

Marta Rocha e Luiz Zveiter supervisionam eleições Foto: Cléber Júnior

Punições e fiscalização em Magé

Um sargento da PM já foi detido ao conduzir um carro com o porta-malas lotado de material de campanha, como panfletos e adesivos. Em frente ao José Veríssimo, um outro homem foi flagrado com o bolso cheio de cartões de divulgação de um dos candidatos, mas precisou ser liberado pela polícia, já que ainda não havia sido visto distribuindo o material aos eleitores.

Também por boca de urna, um eleitor que estava no bairro de Surui foi detido e levado para o Forum de Vila Inhomirim. Já em Santo Aleixo, houve a apreensão de um carro de som em funcionamento.

Ouvidoria do TRE

A propaganda partidária, em dia de eleição, constitui em crime punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$5 a R$15 mil.

De acordo com o ouvidor ouvidor e vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Sergio Lucio de Oliveira, denúncias sobre boca de urna e outras irregularidades nas eleições dos mageenses, podem ser feitas através do número de telefone 3513.8198 até às 19h de hoje.

Extra Online

Atual prefeito de Magé recebe ameaça de prisão de Luiz Zveiter, presidente do TRE

Aline Custódio

O desembargador Luiz Zveiter, presidente do TRE, ameaçou decretar a prisão de Dinho Cozzolino, depois que o atual prefeito de Magé foi retirado pela terceira vez da escola Jorge Veríssimo, acusado de fazer boca de urna na área. Ainda há pouco, sua irmã, a ex-prefeita da cidade, Núbia Cozzolino, compareceu ao local para efetuar o voto.

Abordado pelos fiscais do Tribunal, Dinho justificou que não sabia do impedimento de subir ao local de votação da irmã.

Os irmãos Núbia e Dinho Cozzolino no colégio José Veríssimo Foto: Cléber Júnior

“Manda prender”, determinou Zveiter ao saber da insistência do prefeito, já que o mesmo circulava sem motivo desde o começo da manhã entre os eleitores, tentando “intimidá-los”, de acordo com a fiscalização do local.

Advertido, Dinho agora permanece na rua do Jorge Veríssimo, à espera de Núbia e sob os olhares da Polícia Federal e dos fiscais do TRE.

Com tanta confusão no maior colégio eleitoral da cidade, o juiz eleitoral Orlando Feitosa determinou o isolamento da via em frente à instituição estadual:

Juiz eleitoral Orlando Feitosa determinou o isolamento da rua em frente ao Jorge Veríssimo

Juiz eleitoral Orlando Feitosa determinou o isolamento da rua em frente ao Jorge Veríssimo

- O prefeito não tem motivo para voltar três vezes ao local. Só estamos esperando alguém confirmar se foi coagido na hora do voto - adiantou o juiz, com o aval de Luiz Zveiter.

Extra Online

Votação em Magé, no RJ, começa com suspeita de boca de urna

TRE apreendeu cartazes de candidatos a prefeito neste domingo (31).

Uma pessoa foi detida por circular com carro de som, informou o TRE.

Alba Valéria Mendonça Do G1 RJ, em Magé

Policiamento está reforçado em Magé (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Policiamento está reforçado para as eleições em
Magé (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

A votação para a escolha do novo prefeito em Magé, na Baixada Fluminense, começou às 8h deste domingo com suspeita de boca de urna. Mesmo com o policiamento reforçado na cidade, fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) já flagraram movimentos partidários de boca de urna e recolheram cartazes irregulares.

Os eleitores vão às urnas neste por causa da cassação dos candidatos eleitos em 2008, a prefeita Núbia Cozzolino (PMDB) e o vice Rozan Gomes da Silva (PSL) por abuso de poder político, econômico e utilização indevida de meios de comunicação.

De acordo com o fiscal Walter Barbosa, o prefeito em exercício, Anderson Cozzolino, que é irmão da prefeita cassada, foi flagrado duas vezes em uma seção de votação, mesmo após já ter votado. Ele teria tentando intimidar eleitores na maior zona eleitoral da cidade, que fica no Colégio estadual José Veríssimo.

Escola José Veríssimo é a maior zona eleitoral de Magé (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Escola estadual José Veríssimo é a maior zona
eleitoral de Magé (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

"Recebemos uma denúncia de que um membro da família Cozzolino estava muito tempo na seção de votação. Constatamos que se tratava do atual prefeito que não votava naquela seção e que já tinha circulado por outras salas pedindo voto. Nós o levamos até a seção dele, acompanhamos ele votando e depois o acompanhamos até a saída do colégio", disse Barbosa.

Uma hora depois, o prefeito retornou ao colégio, que fica numa área considerada reduto da familía Cozzolino, entrou em uma seção de votação, falou com algumas pessoas e saiu.

"Vim votar pela primeira vez. Espero que a eleição corra tranquila", falou Anderson, negando que já tivesse ido ao local nessa manhã.

Fisciais apreenderam cartazes em Magé (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Fiscais apreenderam cartazes de candidatos na
cidade (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Os fiscais do colégio que reúne mais de sete mil eleitores pediram à polícia para fazer rondas no entorno porque a todo instante recebem denúndicas de boca de urna. A movimentação nas zonas eleitorais é normal e sem filas.

3 detidos e 5 urnas trocadas

Uma pessoa foi detida em Santo Aleixo por circular com um carro de som. O veículo foi apreendido. Outras duas pessoas, incluindo um policial militar, foram detidas por boca de urna informou o TRE. Cinco urnas eletrônicas apresentaram problema e foram trocadas.

De acordo com o juiz eleitoral Orlando Feitosa, não é permitido nenhum tipo de propaganda no domingo. Só é autorizada a manifestação individual do eleitor com broches, adesivos e bandeiras. Os locais de votação estão abertos das 8h às 17h.

Eleitores não encontram fila para votar em Magé (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Eleitores não encontram fila para votar em Magé
(Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), estão aptos a votar os eleitores inscritos em Magé até o dia 17 de fevereiro. Há seis chapas inscritas para a disputa da prefeitura da cidade.

Forte esquema de segurança

Durante mais de um mês fiscais do TRE recolheram propaganda irregular de candidatos e reprimiram crimes eleitorais no município.

Foi montado um esquema especial de segurança que vai contar com oito equipes da Polícia Rodoviária Federal que farão blitzes, 40 policiais federais e 120 homens da Polícia Civil nas ruas. Além de cerca de 530 policiais militares, inclusive do Batalhão de Operações Especiais (Bope), estarão a postos. A segurança será reforçada, ainda, com dois helicópteros. A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha está na cidade para acompanhar a eleição.

O presidente do TRE, desembargador Luiz Zveiter, afirmou, neste domingo, que a "eleição está dentro do previsto. O que está acontecendo (pessoas detidas) são fatos isolados. E esse policiamento é um diferencial para mostrar que é possível fazer uma eleição de forma tranquila e democrática".

G1 - Rio de Janeiro

Chefe de segurança e mais dois são detidos em eleições para prefeito de Magé

POR HELVIO LESSA

Rio - O chefe da segurança pública de Magé e outras duas pessoas foram detidas nas novas eleições para prefeito no município do Estado do Rio. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o responsável pela segurança da cidade, um policial militar conhecido como Renatinho, foi pego com uma arma e dinheiro. Ainda de acordo com o TRE, outro dos detidos fazia boca de urna e o terceiro foi pego circulando com um carro de som no município.

Em um dos colégios eleitorais de Magé, Anderson Cozzolino foi acusado de fazer boca de urna ao entrar mais de uma vez no local de votação. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Luiz Zveiter, ameaçou deter o político, que alegou ter voltado ao Colégio Estadual José Veríssimo apenas para acompanhar a irmã Núbia.

Um outro policial que fazia a segurança de um dos colégios eleitorais foi visto conversando com o candidato Werner Benites, candidato a prefeito. O juiz de fiscalização eleitoral, Orlando Felitosa, resolveu afastar o agente por suspeita de envolvimento político indevido.

O pleito é marcado pela cassação dos mandatos de Núbia Cozzolino e Rozan Gomes, prefeita e vice-prefeito eleitos em 2008, que foram condenados por abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação. Cinco urnas apresentaram defeito e foram substituídas.

O TRE-RJ chegou a pedir a ajuda do Exército para o trabalho de fiscalização das eleições, o que acabou não acontecendo. Polícia Civil, militar, polícia federal e rodoviária federal acompanham o pleito.

Os eleitores comparecem às urnas desde as 8h para definir os novos prefeito e vice, após a cassação de Núbia Cozzolino e Rozan Gomes, eleitos em 2008. Eles foram condenados por abuso de poder político e econômico, além de uso indevido de meios de comunicação.

Há seis chapas inscritas para a disputa em Magé, que ocorrerá até as 17h:

PCdoB - Ezequiel Siqueira da Conceição (prefeito) e Maria das Graças Melo de Souza (vice-prefeita);
PSOL - Octaciano Gomes Ramos (prefeito) e Thelma Regina Lodi Castro (vice-prefeita);
PPS - Genival Ferreira Nogqueira (prefeito) e Eduardo Domingos Marques (vice-prefeito);
PT - Álvaro Alencar de Oliveira Rodrigues (prefeito) e Gutemberg Oliveira de Assunção (vice-prefeito);
PTdoB e PTC - (Coligação "Magé para os Mageenses") - Werner Benites Saraiva da Fonseca (prefeito) e Paulo Portugal (vice-prefeito);
PMDB, PSDB, PSL e PSC - (Coligação "Magé no rumo certo") - Nestor de Moraes Vidal Neto (prefeito) e Cláudio Ferreira Rodrigues (vice-prefeito).

Com informações do Terra

O DIA ONLINE

sexta-feira, 29 de julho de 2011

TRE-RJ cumpre mandados de busca e apreensão na prefeitura de Magé

Fiscais recolheram documentos e folhas de pagamento dos últimos 2 meses.

Eleitores de Magé vão eleger um novo prefeito na cidade no domingo (31).

Do RJTV

A dois dias da eleição para prefeito, fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) cumpriram, nesta sexta-feira (29), mandados de busca e apreensão na sede da prefeitura de Magé, na Baixada Fluminense. Os agentes apreenderam documentos e folhas de pagamento dos últimos dois meses.

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Anderson Cozzolino Prefeito de Magé.

No domingo (31), os eleitores de Magé vão eleger um novo prefeito. O TRE-RJ montou um forte esquema de segurança.

O Ministério Público investiga denúncias de favorecimento político. Os mandados foram expedidos depois que o MP recebeu denúncias de que alguns servidores que apoiavam determinado candidato teriam sido favorecidos. Para o MP, o pagamento de uma gratificação sem fundamento teve fins eleitorais.

De acordo com os promotores, uma bonificação foi concedida a funcionários que fazem campanha para o candidato ligado à atual gestão: Werner Saraiva, da coligação entre PT do B e PTC. O Ministério Público também investiga se a prefeitura teria favorecido o candidato da situação com a emissão irregular de licenças para vans de transporte alternativo.

A nova eleição foi convocada porque, em 2010, a então prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, e o vice-prefeito Rozan Gomes da Silva, tiveram os mandatos cassados por abuso de poder político e econômico. Núbia já estava afastada do cargo desde 2009, sob suspeita de formação de quadrilha e desvio de dinheiro público.

Ações

Por causa das denúncias, os promotores vão mover duas ações contra doze pessoas. Entre elas, Werner Saraiva e seu candidato a vice, Paulo Roberto Portugal. O atual prefeito, Anderson Cozzolino, também é alvo das ações do MP. Ele assumiu a prefeitura depois que sua irmã, Núbia Cozzolino, e o vice-prefeito, Rozan Gomes, tiveram os mandatos cassados.

O prefeito nega que haja favorecimento de qualquer candidato. "Essa gratificação que eu dei é a dos professores que eu dou, de R$ 200, desde 28 de fevereiro, quando eu mandei para a Câmara e foi aprovada", justificou Anderson Cozzolino.

O candidato a prefeito, Werner Saraiva (PT do B) e o candidato a vice, Paulo Roberto Portugal (PTC), negaram que haja irregularidades na campanha e se disseram vítimas de perseguição política.

Propaganda irregular

Também nesta sexta, fiscais do TRE voltaram a recolher placas com propaganda irregular. Na quinta (28), eles apreenderam R$ 29.600 na casa de um cabo eleitoral. Segundo o TRE, ele trabalharia para Nestor Vidal, que concorre à prefeitura pelo PMDB. Em nota, o candidato disse que o cabo eleitoral não trabalha em sua campanha e afirmou ser vítima de uma sabotagem.

Para garantir a segurança dos eleitores de Magé, TRE e forças de segurança pública se uniram para montar um forte esquema de segurança. De acordo com o TRE, 720 homens das polícias Militar, Civil e Federal vão estar nas ruas. O esquema vai contar, ainda, com 40 policiais federais e 120 homens da Polícia Civil nas ruas.

Cerca de 530 policiais militares, inclusive do Batalhão de Operações Especiais (Bope), estarão a postos. A segurança será reforçada, ainda, com dois helicópteros: “Nós teremos policiamento no local de votação e nos arredores. Todo o efetivo orientado para que não haja nenhuma tolerância com ilicitudes eleitorais”, disse o coronel Marcos Jardim, do comando de policiamento da Baixada.

Denúncias

O Tribunal Regional Eleitoral recebeu denúncias da armação de uma sabotagem para provocar um apagão na cidade e para impedir o funcionamento das urnas, no domingo, e de que haveria poucos ônibus e vans, o que dificultaria a chegada dos eleitores às seções eleitorais. O TRE informou que está preparado para enfrentar os problemas, caso eles realmente ocorram.

G1 - Rio de Janeiro

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Chinês tenta ‘método alternativo’ para prisão de ventre e acaba com garrafa no reto

Extra Online

Um chinês de 60 anos, que não teve a identidade revelada, aderiu a um método pouco ortodoxo para aliviar a prisão de ventre. Ele introduziu no próprio ânus uma garrafa de leite. A princípio, a ideia pareceu promissora, até o momento em que ele tentou, sem sucesso, retirar o supositório improvisado.

A garrafa apareceu na radiografia Foto: Reprodução

Em busca de uma solução, o chinês se encaminhou para o hospital da cidade de Zhuai e contou para os médicos o problema. Ele alegou que estava constipado e, em vez de procurar a farmácia mais próxima, recorreu à garrafa de leite como um método revolucionário para tentar estimular o intestino.

Os médicos fizeram exames e, para a surpresa da equipe, lá estava a garrafa, intacta, na região retal do paciente.

Extra Online

MPE vai entrar com ação contra o prefeito Anderson Cozzolino

Cíntia Cruz

O Ministério Público Eleitoral vai entrar com ação por abuso de poder político contra o prefeito de Magé, Anderson Cozzolino. A decisão foi tomada depois que a prefeitura liberou, na segunda-feira, a circulação de 150 vans e kombis na cidade.

O coordenador de fiscalização de propaganda eleitoral em Magé, Wagner Leandro Rabello Junior, disse que a medida deveria ter sido publicada como decreto.

— A autorização tem um período de 30 dias. Suspeitamos de que seja um procedimento eleitoreiro— afirmou.

O juiz responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral em Magé, Orlando Feitoza, recebeu ontem a denúncia de que os fiscais do TRE-RJ, Wagner Leandro Rabello Junior, Marcelo Philipp Lopes de Abreu Vargas e Antônio da Silva Araújo, teriam sido seguidos pela mulher do prefeito Anderson Cozzolino, Alessandra Dias Pacheco.

A ação ocorreu após os fiscais terem realizado uma operação que resultou na apreensão de R$ 50 mil na casa de um vereador, na última sexta-feira.

A confirmação de que o veículo pertencia à primeira-dama foi feita, na segunda-feira, pelo próprio vereador, cujo nome está protegido por segredo de Justiça. O TRE informou que o juiz Orlando Feitosa deve analisar a informação e pode convocar Alessandra para dar explicações.

O prefeito negou que a mulher tenha seguido os fiscais.

— Minha esposa jamais seguiu alguém. Tudo isso não passa de politicagem suja — afirmou Cozzolino.

Extra Online

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ameaça de morte em Magé

Quando estiver reunido amanhã em Magé com as autoridades de segurança pública o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Luiz Zveiter, será comunicado de um suposto plano para assassinar o candidato a prefeito do PMDB, Nestor Vidal. 

O comando da campanha foi avisado agora à noite que a idéia seria assassinar Nestor e logo em seguida o candidato do PPS, Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata, para tentar tumultuar as investigações.

Segundo o presidente do partido, Ernani Silva, a idéia é atribuir a Batata o assassinato de Nestor e depois jogar a responsabilidade da morte de Batata em cima do pessoal de Nestor, como se tivesse ocorrido uma vingança. 

A segurança de Vidal foi reforçada e ele deverá ficar longe das ruas, aparecendo somente para votar no domingo, sob um forte esquema de segurança.

sábado, 23 de julho de 2011

A maldição dos 27 anos

Londres - A cantora Amy Winehouse passa a integrar um trágico grupo de estrelas da música que morreram aos 27 anos, o chamado ‘Clube dos 27’. Brian Jones, membro fundador dos Rolling Stones, o guitarrista Jimi Hendrix, a cantora Janis Joplin, o vocalista do The Doors, Jim Morrison e Kurt Cobain, líder do Nirvana são alguns outros representantes do malfadado grupo.

Foto: EFE

Foto: EFE

O primeiro a morrer aos 27 foi Brian Jones, que deixou os Rolling Stones após desentendimentos com a banda. Jones tinha problemas com álcool e drogas e morreu afogado na piscina da sua casa, em 1969.

Hendrix, o mago das guitarras, entrou para o grupo no ano seguinte. Ele se engasgou com seu próprio vômito, em 1970, após ingerir pílulas para dormir e beber vinho. Menos de um mês depois, em 4 de outubro, Joplin morreu também aos 27 anos, possivelmente por uma overdose de heroína.

Em 1971, Morrison entrou para a lista fatal. O vocalista do The Doors morreu em uma banheira num hotel de Paris, obeso e alcoólatra. Já Cobain, que morreu em abril de 1994, se matou com um tiro de espingarda em sua casa, em Seattle, também aos 27 anos.

O DIA ONLINE

Corpo de Winehouse deixa casa. Autópsia ainda será marcada

Londres - As autoridades do serviço funerário de Londres retiraram no fim da tarde deste sábado o corpo da cantora Amy Winehouse. Segundo a polícia metropolitana uma autópsia no corpo de Amy Winehouse ainda será marcada. Mais cedo, o site TMZ chegou a afirmar que o exame aconteceria neste domingo. O site afirma ainda que não há sinais de violência no corpo da cantora.

Foto: EFE

Foto: EFE

A cantora morreu no início da tarde deste sábado, aos 27 anos. O corpo foi encontrado em seu apartamento após o serviço de emergências ter sido chamado por volta do meio-dia (pelo horário de Brasília, meio da tarde em Londres). A suspeita é de overdose, segundo o tablóide britânico Daily News.

A polícia da região de Camden Square divulgou comunicado confirmando a morte. "Fomos chamados devido à descoberta de uma mulher morta. As circunstâncias da morte serão investigadas. Num primeiro momento, não sabemos explicar", encerrou a mensagem.
Vida marcada por polêmicas

A carreira de Amy Winehouse foi marcada por escândalos e polêmicas, que, em sua maioria, envolviam problemas com drogas e alcoolismo. Por causa disso, em diversos shows foi vaiada, como em recente apresentação em Belgrado, na Sérvia, porque o público não entendia as músicas que ela estava cantando.

A última aparição pública da cantora foi na última quarta-feira (20), no iTunes Festival, em Londres. A cantora abraçou sua afilhada Dionne Bromfield e, ao microfone, pediu que as pessoas comprassem o álbum da adolescente, Good For The Soul, lançado este mês. Amy se apresentaria no festival TMN em agosto, mas devido aos problemas com álcool e drogas acabou sendo substituída pelo rapper Snoop Dogg.

A morte de Amy Winehouse aos 27 anos coloca ponto final em uma das mais inconstantes trajetórias da música contemporânea. Com talento vocal impressionante, a cantora britânica foi unanimidade em duas características opostas: talento e polêmicas. Com capacidade vocal inquestionável, suas performances eram apenas atrapalhadas por seu principal problema: o abuso de álcool e drogas.

Amy fez uma carreira repleta de músicas pessoais e cativantes, escândalos por seu comportamento e envolvimento com drogas e álcool. Nos últimos tempos, ela fez poucos shows e foi criticada pela indústria musical: além de desapontar alguns fãs ao fazer apresentações muito curtas, muitos especialistas afirmaram que sua potência musical, característica marcante da cantora, estaria menor.

No dia 18 de junho deste ano, Amy fez seu último show, em Belgrado, na Sérvia. A cantora mal conseguiu se apresentar porque estaria muito bêbada, chegou a derrubar o microfone no chão e teria sido vaiada pelo público. Após a malograda apresentação, Amy cancelou dois shows na Turquia e na Grécia, e, posteriormente, outras etapas de sua turnê europeia. Seus representantes alegaram "problemas de saúde".

As informações são das agências internacionais

O DIA ONLINE

Presa servidora acusada de coação de eleitores em Magé

A equipe de fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral, do Rio de Janeiro, e agentes da Polícia Federal prenderam, em Magé, a coordenadora do Posto de Saúde da Família (PSF) do bairro de Maria Conga. Viviane Santos Alves de Araújo é acusada de coagir funcionários e pacientes do posto a fazerem a campanha do candidato a prefeito Werner Saraiva,da Coligação 'Magé para os mageenses' (PTdoB/ PTC).

A servidora havia sido denunciada pela Promotoria de Justiça à 110ª Zona Eleitoral, com outros dois servidores do posto, por ameaçar os pacientes de não atendimento caso não apresentassem título de eleitor; não colocassem em suas residências placa de apoio ao candidato ao Prefeito Werner Saraiva e não votassem no candidato.

Foram denunciados também e afastados da função os servidores Anderson Bezerra do Nascimento e Danielle Cristina da Cunha. Eles foram denunciados pela prática do crime previsto no artigo 301 do Código Eleitoral (usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos). A pena é de quatro anos de até quatro anos de prisão e multa. A coordenadora foi denunciada por ter praticado sete vezes o crime e os demais servidores uma vez.

O Ministério Público ofereceu também denúncia na 148ª Zona Eleitoral (Vila Inhomirim) contra o Coordenador do PSF Vila Serrana II (Fragoso), William Valença de Oliveira, por ameaçar gravemente pessoas que não declararam voto a Werner Saraiva. O servidor também foi afastado de seu cargo.

As eleições suplementares para os cargos de Prefeito Municipal e Vice-Prefeito de Magé estão marcadas para o próximo dia 31 de julho, em função da cassação da ex-Prefeita Núbia Cozzolino e de seu vice, Rozan Gomes.

Blog Justiça e Cidadania - O Dia Online

Magé:Fiscalização apreende rádio clandestina

Com mandado de busca e apreensão, equipe de fiscalização de propaganda do Tribunal Regional Eleitoral, do Rio de Janeiro,(TRE-RJ), apreendeu rádio clandestina que, de acordo com a representação do Ministério Público Eleitoral (MPE), é de propriedade do secretário municipal de Assistência Social, Jorge Cosan.

De acordo com o MPE, a rádio fazia propaganda eleitoral do candidato a prefeito Werner Saraiva. A equipe de fiscalização apreendeu no local um computador, transmissor, CDs e contratos de publicidade assinados pelo secretário Jorge Cosan. As duas pessoas encontradas na sede da rádio Inside Fm, que estava em funcionamento no momento da operação, afirmaram não ter documento que comprovasse a legalidade da rádio e confirmaram a informação com o secretário Jorge Cosan.

O crime de desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicações está previsto no art. 183 da Lei nº 9.472/97 e tem pena que pode variar de dois a quatro anos de detenção, além de multa. "O material apreendido está à disposição do juiz responsável pela fiscalização e passará por uma perícia da Polícia Federal", explicou o coordenador de fiscalização de propaganda no município, Wagner Leandro Rabello Junior.

Blog Justiça e Cidadania - O Dia Online

Cantora Amy Winehouse é encontrada morta em seu apartamento

Rio - A cantora Amy Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento em Camdem, no norte de Londres, na Inglaterra, por volta das 16h deste sábado. A polícia foi chamada e quando chegou à residência encontrou o corpo da artista, que foi dada como morta no local.

Segundo o site Sky News, Ainda não se sabe a causa da morte da britânica. A cantora de 27 anos, ganhadora de sete prêmios Grammy, teve em sua curta carreira constantes problemas com as drogas e o álcool e tinha passado por numerosas clínicas de reabilitação. Por isso, acredita-se que a cantora tenha morrido de overdose.

 

Em seu último show, em Belgrado, na Sérvia, em junho, Amy foi vaiada, e por isso, acabou cancelando toda a sua turnê europeia. A cantora se apresentou bêbada e mal teria conseguido cantar suas letras.

Segundo a BBC News, a cantora mais balbuciou do que cantou e, em determinado momento do show, jogou o microfone no chão e um sapato na plateia. Amy concordou que sua apresentação desapontou os fãs e não aceitou o pagamento pelo show.

Em julho, de acordo com o tablóide inglês The Sun, a cantora Amy Winehouse desmaiou três vezes em uma semana graças a altas doses de vodca. Ela estaria bebendo mais do que nunca depois que sua recente turnê foi cancelada.

Foto: Ag. News

Amy se apresentou no Brasil em janeiro deste ano | Foto: Ag. News

Durante seu show em Recife, em janeiro, a cantora acabou caindo no palco. Veja:

O DIA ONLINE

terça-feira, 19 de julho de 2011

"Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta", diz colega de Tim Lopes

Cristina Guimarães revela que já havia alertado a emissora sobre os riscos antes de o jornalista ser assassinado

Jornal do Brasil
Maria Luisa de Melo

“Se dependesse da TV Globo, eu estaria morta”. A declaração da jornalista Cristina Guimarães – vencedora do Prêmio Esso em 2001, junto com Tim Lopes, pela série ‘Feira das drogas’ – promete causar polêmica e agitar os bastidores do caso que ficou conhecido em todo o país. De volta ao Brasil após passar oito anos se escondendo de traficantes da Rocinha, que ameaçavam matá-la depois de reportagem veiculada no Jornal Nacional, ela conta em livro como a TV Globo lhe virou as costas e garante que o jornalista poderia estar vivo se a emissora tivesse dado atenção às ameaças recebidas. 

De acordo com Cristina, sete meses antes de Tim ser morto por traficantes do Complexo do Alemão, ela entrou com uma ação judicial de rescisão indireta, na qual reclamava da falta de segurança para jornalistas da emissora. As denúncias integram o livro que está sendo escrito por Cristina e deve ser lançado nos Estados Unidos, no início do próximo ano. A obra, segundo a jornalista e publicitária, também deve virar filme. 

“Não dava para escrever meu livro no Brasil. Aqui a Globo ainda tem uma influência muito forte e a obra poderia ser abafada de alguma maneira. Com o apoio do governo americano, fica mais fácil lançar nos EUA”, pondera. 

O que motivou as suas denúncias de omissão contra a TV Globo na Justiça?

Os traficantes da Rocinha ofereciam R$ 20 mil pela minha cabeça. Pedi ajuda à TV Globo e fui ignorada

"Trabalhei durante 12 anos na TV Globo. Em 2001, estava fazendo produção para o Jornal Nacional junto com o Tim Lopes. Produzíamos as matérias de jornalismo investigativo do telejornal. Quando o Tim trouxe o material da feira de drogas ao ar livre na Favela da Grota(Complexo do Alemão), a chefia de reportagem me chamou e perguntou se eu conhecia outras feiras deste tipo. Respondi que na Rocinha e na Mangueira o mesmo acontecia e a chefia do JN me pediu para fazer imagens lá. Fui três vezes à Rocinha e duas à Mangueira, para conseguir um bom material. Na primeira vez que estive nos dois lugares, reclamaram que as imagens não estavam boas e exigiram que eu voltasse até o material estar com boa qualidade. O grande problema começou um mês depois da exibição da série. Comecei a ser duramente ameaçada por traficantes, sem nenhum respaldo da emissora, e decidi ingressar com uma ação judicial pedindo segurança. 

Tim Lopes foi morto sete meses depois de Cristina denunciar os riscos à emissora

Tim Lopes foi morto sete meses depois de Cristina denunciar os riscos à emissora

Quando começaram as ameaças de traficantes?

"Por volta de um mês depois da exibição das matérias, começaram a me telefonar de um orelhão que fica dentro da Favela da Rocinha me chamando de ‘Dona Ferrada’ e dizendo que me pegariam. Diziam também que eu não escaparia, era questão de tempo. Diante das constantes ligações, conversei com a chefia do JN e pedi proteção. Fui ignorada. 

Dias depois, sequestraram um produtor do Esporte Espetacular, o levaram para um barraco na Rocinha. Bateram muito no coitado. Os traficantes queriam saber se ele sabia quem tinha ido à favela fazer as imagens, mas o produtor não sabia. Era de uma editoria diferente da minha e realmente não sabia. 

O que me assustou foi que a TV Globo não me falou nada. Eu estava voltando de um mês de férias e soube do episódio pela Folha de S. Paulo. Quiseram abafar as ameaças e a ligação entre os dois casos: as ameaças feitas contra mim e o sequestro do Carlos Alberto de Carvalho.

O episódio me deixou ainda mais assustada, porque aí eu tive a certeza de que não podia contar com a emissora para nada. Procurei a polícia, registrei o caso na 10ª DP (Gávea), mas acho que sentaram em cima do processo. Na verdade, devem estar esperando para ouvir a outra parte – os traficantes. (risos). 

Então, com a denúncia à polícia as ameaças não pararam?

Muito pelo contrário. A coisa corria solta e ninguém fazia absolutamente nada. Mas o que tirou meu sono foi quando prenderam um garoto da Rocinha que pagava propina a um coronel. Fui cobrir o caso e me desesperei. Ao encontrar o moleque detido, ele olhou bem para mim e disse ‘É, tia! Eu tô ferrado, mas tu também tá. Tá todo mundo atrás de você lá na Rocinha. Tua cabeça tá valendo R$ 20 mil’. Naquele momento, tomei a dimensão da situação em que eu me encontrava. Ele descreveu a roupa que eu usava quando ia à favela fazer as imagens. Todo o meu disfarce: meu boné surrado, a bermuda, a cor da camiseta.

Com o processo você conseguiu desligamento da TV Globo?

Sim. Por meio da ação judicial que emplaquei no Ministério do Trabalho, meu vínculo com a TV Globo acabou. Sinceramente, hoje eu tenho mais medo da TV Globo do que dos traficantes. O traficante pode te ameaçar e ser violento. No entanto, ele avisa e depois cumpre. A TV Globo é traiçoeira. Enquanto você é subordinado e faz o que te pedem, você é bonzinho. Já quando você questiona os riscos que ela te impõe e se nega a fazer alguma coisa por temer pela sua própria vida, você é tachado de louco. Traficantes me parecem mais confiáveis. 

Você acha que estaria morta se não tivesse travado uma briga judicial com a TV Globo para não ser mais obrigada a produzir matérias que colocassem sua vida em jogo?

Já estaria morta há muito tempo. A Globo não quis saber se eu corria risco de vida. Os meus chefes diziam que as ameaças que eu recebia por telefone eram coisas da minha cabeça. Não me arrependo de ter largado a Globo para trás. A minha vida vale muito mais do que R$ 3.100, que era o meu salário em 2001. 

A morte do Tim poderia ter sido evitada pela emissora?

Sem dúvida nenhuma. Eu falei sobre os riscos que estávamos correndo sete meses antes de os traficantes do Alemão matarem o Tim Lopes. Eu implorei por atenção a estas ameaças e o que fez a TV Globo? Ignorou tudo. Sete meses depois, eles pegaram o Tim. Na ocasião do Prêmio Esso, antes de o Tim ser morto, eu liguei para ele e o alertei sobre os riscos de ter exposto seu rosto nos jornais. Na nossa profissão, é preciso ter muito cuidado para mostrar a cara. É muita ingenuidade achar que traficante não assiste TV e não lê jornal.

Procurada pela reportagem do Jornal do Brasil, a assessoria da Rede Globo não retornou às solicitações para esclarecimento das acusações desta matéria.

sábado, 16 de julho de 2011

Magé: Candidato a vice renuncia

O candidato a vice-prefeito nas eleições suplementares de Magé, Valdeck Ferreira de Mattos da Silva, decidiu não participar mais da disputa pela prefeitura.

Ele fazia parte da coligação 'Magé para os mageenses', do PT do B, com o candidato a prefeito Werner Benites Saraiva.

A decisão de Waldeck aconteceu depois do pedido de impugnação de sua candidatura pelo Ministério Público Eleitoral.

O pedido foi motivado pela cassação do cargo de vereador por compra de votos, no final de 2009.

Isso porque ele foi flagrado distribuindo material escolar, comprado com dinheiro da prefeitura, dentro de uma escola municipal, durante a campanha para a Câmara de Vereadores.

]A eleição suplementar está marcada para o dia 31.

Blog Justiça e Cidadania - O Dia Online

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mulher rende ladrão e o obriga a ser seu escravo sexual

Flávio Almeida - Expresso

Essa é a história de um ladrão que tentou se dar bem e acabou sendo vítima do seu próprio alvo. Viktor Jasinski, de 32 anos, invadiu um salão de beleza na cidade de Meshchovsk, na Rússia, armado com um revólver para fazer a limpa no caixa.

Depois de recolher a grana, ele foi supreendido pela jovem Olga Zajac, de 28 anos, cabeleleira e faixa preta de caratê. A loura derrubou o cara no chão, tomou-lhe a arma e amarrou suas mãos com o fio de um secador de cabelos.

Olga Zajac, em foto divulgada pela polícia russa: ela obrigou seu escravo sexual a tomar Viagra Foto: reprodução

Mas quem pensa que a história acaba aqui, está muito enganado. Em vez de ligar para a polícia, Olga arrastou Viktor até um quartinho escuro, tirou suas roupas e o obrigou a ser seu escravo sexual durante três dias. Depois de usar e abusar do sujeito, para lhe dar uma lição, Olga libertou o cara e ainda disse: "Desapareça da minha vista".

Viktor foi direto para um hospital para tratar de hematomas nos testículos e no pênis. À polícia, ele disse que ficou preso por um par de algemas de pelúcia cor de rosa e que neste período foi obrigado a tomar Viagra.

Olga foi chamada para depor e confirmou a história: "Esse cara é um idiota! Nós fizemos sexo muitas vezes. Mas eu lhe dei uma calça jeans nova, comida e ainda dei dinheiro para que ele fosse embora do meu salão".

Viktor foi preso por roubo e Olga, por tortura e cárcere privado.

Extra Online

TRE cassa mandato de Domingos Brazão

POR ADRIANA CRUZ

Rio - Tribunal Regional Eleitoral decidiu, no fim da tarde desta quinta-feira, cassar o mandato do deputado estadual Domingos Brazão (PMDB). As acusações que pesam contra o deputado são de abuso de poder econômico, captação ilícita de voto e conduta vedada a agente público, durante a  campanha eleitoral de 2010. A corte decidiu ainda que Brazão deve ficar inelegível pelos próximos oito anos.

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Deputado estadual Domingos Brazão tem mandato cassado pelo TRE | Foto: Divulgação

Na ação contra Brazão, a Procuradoria Regional Eleitoral apontou que seus votos ficaram concentrados nas zonas eleitorais próximas ao Centro de Ação Social Gente Solidária, anteriormente denominado, Centro Domingos Brazão, que tinha como sede, o bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Além disso, foram criadas filiais, em bairros do Rio e na Baixada Fluminense. Os espaços disponibilizavam atendimento médico variado e a Procuradoria apontou que a correlação entre votos e os centros sociais revelavam influência do poder econômico sobre a população.

Os centros sociais de Domingos Brazão foram fechados pelo Tribunal Regional Eleitoral em julho de 2010. Poucos meses depois, a Associação de Defesa da Cidadania Ação Social Gente Solidária conseguiu que fosse impetrado um mandado de segurança contra a decisão do responsável pela fiscalização de propaganda do município do Rio, que fechou o local, durante o período eleitoral. Entretanto, o colegiado do tribunal decidiu por manter fechado o Centro, reafirmando o entendimento anterior de que o benefício obtido por candidatos que abrem ou mantêm centros sociais em ano de eleições desequilibra a igualdade na disputa eleitoral.

Andreia do Charlinho também perde o mandato

A deputada estadual Andreia do Charlinho (PDT) , mulher do prefeito de Itaguaí, Charles Busatto também perdeu o mandato. Ela e o marido também ficarão inelegíveis por oito anos. A acusação sobre eles é de uso do poder político durante a campanha. Charles é acusado de ter usado a máquina pública para a campanha da esposa.

O DIA ONLINE

MP denuncia três prefeitos e cinco vereadores do Rio

Rio - O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, ofereceu denúncias contra três Prefeitos e cinco Vereadores em todo o Estado.

Entre os denunciados, que deverão responder a ações penais na Seção Criminal do Tribunal de Justiça, estão os prefeitos Aparecida Panisset, de São Gonçalo, Arthur Henrique Gonçalves Ferreira, de Piraí, e Carlos Augusto Carvalho Balthazar, de Rio das Ostras.

Os vereadores denunciados pertencem às cidades de Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes, Magé, Miracema e Volta Redonda. As denúncias se referem a crimes que vão da dispensa ilegal de licitação a aplicação da Lei Maria da Penha.

Foto: Banco de imagens

Prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, está entre os denunciados | Foto: Banco de imagens

No caso de Panisset, a denúncia do Ministério Público é referente à contratação da empresa Oriente Construção Civil Ltda., por R$ 2,9 milhões, em junho de 2005, para que fizesse a pavimentação asfáltica (tapa buraco) da Rua Feliciano Sodré. Para dispensar a licitação, o município alegou situação emergencial, mas os estragos na via foram causados por chuvas ocorridas cinco meses antes.

“A emergência apontada como fundamento da dispensa de licitação é aquela resultante da inércia administrativa da própria Prefeitura, à qual não é permitido fabricar a situação emergencial para depois, mediante dispensa de licitação, celebrar contratos para saná-la”, diz a denúncia. A pena para o crime de dispensa de licitação fora das hipóteses previstas em Lei é de detenção, de três a cinco anos e multa.

No entendimento do MPRJ, o mesmo crime foi cometido, duas vezes, pelo Prefeito de Piraí. Denunciado em outra ação, ele contratou sem licitação, em abril de 2005 e janeiro de 2006, o Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP) para que prestasse serviços de assessoria técnica nas áreas de administração financeira, controle e gestão.

Foram pagos um total de R$ 168 mil por serviços que são inerentes à administração municipal e deveriam ser desempenhados por servidores concursados ou, em caso de número insuficiente, contratados temporariamente, em caráter excepcional, de interesse público.

Já o Prefeito de Rio das Ostras violou a Lei de Licitações três vezes, ao prorrogar ilegalmente um contrato firmado em 2004 com a pessoa jurídica Aquática Dejjam Ltda., para implantação de projeto esportivo. Os aditamentos, pelo prazo adicional de 12 meses, foram feitos em 2005, 2006 e 2007, totalizando R$ 339 mil. A pena para cada um dos crimes, se ele for condenado, é de detenção, de dois a quatro anos, e multa.

Friburgo: Lei Maria da Penha

O vereador de Nova Friburgo, Marcos da Silva Alberto Medeiros, foi denunciado pelo crime de constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. Divorciado, o político é acusado de ameaçar de morte a ex-mulher.

Segundo a denúncia, em outubro de 2010, Medeiros foi ao local de trabalho de trabalho dela, uma emissora de TV. Apontando uma pistola Taurus engatilhada, o vereador a constrangeu a deixar de trabalhar e desistir de sua parte em uma sociedade empresarial. Por causa das ameaças, a ex-mulher do vereador se mudou para um local mais seguro.

Diante do risco de morte, a relatora do processo determinou a aplicação de medidas cautelares previstas na Lei Maria da Penha: suspensão de porte de arma; proibição de que Medeiros se aproxime mais de 500 metros da ex-mulher; e proibição de que ele mantenha contato com a vítima, familiares dela e testemunhas.

Também foram deferidas medidas de busca e apreensão e de realização de perícia na pistola do denunciado.

O vereador informou, através de nota, que não são verdadeiras as informações da denúncia de que teria constrangido sua ex-mulher com arma de fogo. De acordo com a nota, em 19 de outubro de 2010, dia em que, segundo a denúncia do MPRJ, o constrangimento teria acontecido, o parlamentar estava em sessão na Câmara.

O vereador explica, ainda, que sua ex-esposa sofre de distúrbio bipolar, com recomendação de psicólogo que a mesma deveria ter acompanhamento psiquiátrico. Ainda segundo Medeiros, em nenhum momento foi ouvido pelo MP.

Desvios em Volta Redonda e Magé

Para que respondam pelo crime de peculato, a Procuradoria-Geral de Justiça denunciou o vereador de Volta Redonda, Luis Cláudio da Silva, e o de Magé, Amisterdan Santos Viana.

De acordo com a denúncia, Luis Cláudio da Silva desviou, durante nove meses, parte do salário de uma assessora de seu gabinete, totalizando R$ 7.645. Nesse período, de agosto de 2007 a abril de 2008, ela trabalhou na ONG Associação de Desenvolvimento Comunitário e esportivo Açude (ACESA), entidade que tinha como diretor financeiro o cunhado do vereador, José Waltair de Oliveira.

Já os desvios em Magé, segundo a denúncia, foram praticados por meio de uma licitação totalmente forjada com a participação dos servidores Emanoel Amorim Harb (ex-Diretor da Câmara Municipal), João Carlos Tomassi Peixoto (ex-Presidente da Comissão Permanente de Licitação) e Camila Souza de Carvalho (ex-integrante da Comissão), todos denunciados.

O “contrato” da empresa SLN Informática Ltda.-ME, pelo valor total de R$ 59.600, previa serviços de consultoria e cursos para aperfeiçoamento profissional. Entretanto a empresa jamais participou de qualquer licitação, e as notas fiscais apresentadas eram todas falsas. A pena prevista para o crime de peculato (reclusão, de dois a 12 anos, e multa) pode ser multiplicada por oito, neste caso, em função do número de “pagamentos” desviados, todos feitos em 2006.

Crimes contra a honra

O Vereador de Campos dos Goytacazes, Marcos Vieira Bacellar, foi denunciado por calúnia (três vezes) e difamação (três vezes), com os agravantes de os crimes terem sido praticados contra funcionário público, em razão de suas funções, e na presença de várias pessoas.

Em pronunciamento na Câmara, em junho de 2009, o vereador fez uma série de ataques verbais contra o Promotor de Justiça Leandro Manhães de Lima Barreto, Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Campos, imputando falsos atos criminosos e fatos ofensivos à reputação do Membro do MPRJ. O pronunciamento foi incluído pelo denunciado no site Youtube.

Outros ataques contra a honra do Promotor foram cometidos em entrevista à revista “Somos Assim”, publicada no mês seguinte. O fato de o político apresentar maus antecedentes levou o Procurador-Geral a não pedir a aplicação imediata da proposta de pena não privativa de liberdade.

O vereador de Miracema, André Luiz Amim Monteiro, e seu pai, Jorge Luiz de Oliveira Monteiro, também foram denunciados pelo crime de calúnia, com os mesmos agravantes. No dia 4 de março de 2009, em evento realizado no auditório do Centro Cultural Melchíades Cardoso, ambos imputaram, falsamente, a prática do crime de prevaricação à Promotora de Justiça Luciana Barbosa Delgado.

O DIA ONLINE

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Magé: Medicameto vencido em Posto de Saúde

A 148ª Zona Eleitoral e a Polícia Rodoviária Federal cumpriram mandado de busca e apreensão no Posto de Saúde da Família Serrana II, em Fragoso, Magé. O juiz Orlando Eliazaro Feitosa determinou a operação após denúncia de que uma
menor, de 16 anos, filha de servidora da prefeitura, teria sido expulsa do posto por não ter revelado em quem votaria.

De acordo com a denúncia, um funcionário do Posto de Saúde teria que se ela não votasse no candidato Werner Saraiva,ninguém mais da sua família voltaria a ser atendida no posto de saúde. Ainda segundo a denúncia, a menor teria sido retirada à força da cadeira de um dentista sem que ela concluísse o tratamento. Na operação, os fiscais apreenderam o caderno de controle de atendimento,que confirmou a que a menina fora atendida no posto.

Os fiscais encontraram ainda medicamentos com validade vencida e cópias de título de eleitor. Ao perceber que, dos 14 servidores lotados no posto, apenas três trabalhavam, os fiscais decidiram também levar a folha de ponto para análise, para subsidiar a investigação em andamento que apura a denúncia de que servidores municipais são coagidos a trabalhar no horário de expediente em favor da campanha do candidato Werner Saraiva (PMDB).
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Blog Justiça e Cidadania - O Dia Online

Magé: denúncias de ameaça a servidores

Responsável pela fiscalização da propaganda nas eleições suplementares de Magé, a 148ª Zona Eleitoral investiga 10 denúncias anônimas sobre ameaça contra servidores comissionados, contratados e concursados da Prefeitura.

Os servidores seriam demitidos, caso se recusem a trabalhar gratuitamente na campanha do candidato a prefeito Werner Saraiva (PMDB). Na eleiçõe de 2010, quando a 148ª ZE também exerceu a fiscalização da propaganda, houve denúncias semelhantes, que geraram seis processos judiciais, ainda em andamento.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio não vai divulgar as medidas a serem adotadas em relação às denúncias atuais, para proteger a investigação.

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Magé: cabo eleitoral desacata fiscais do TRE-RJ

A campanha eleitoral em Magé das eleições suplementares de 31 de julho continua conturbada. A equipe de fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral, do Rio de Janeiro, chamou a polícia, no último sábado, para combater propaganda irregular. A ação acabou com a prisão de um suspeito que agrediu os fiscais.

As irregularidades foram cometidas por um cabo eleitoral do candidato Nestor de Moraes Vidal Neto, que concorre à Prefeitura pela Coligação "Magé no rumo certo", formada pelo PMDB, PSDB, PSL e PSC.

O coordenador de fiscalização em Magé, Wagner Leandro Rabello Júnior,explicou que a operação teve início com a abordagem pelos fiscais, na Avenida Automóvel Clube, km 61, Fragoso, de um trio elétrico que circulava com o som em alto volume, divulgando a candidatura de Nestor Vidal.

O motorista foi avisado de que o caminhão seria apreendido, e um dos fiscais ocupou o lugar do carona para indicar o local para onde o veículo deveria ser conduzido. Foi quando apareceu uma terceira pessoa, arrancando o fiscal do caminhão à força e partindo com o veículo a toda velocidade. O fiscal agredido, Ricardo Justino de Souza chegou a perder o equilíbrio e caiu no asfalto.

Os demais fiscais que acompanhavam a operação em uma viatura acionaram a Polícia Militar e após cerca de cinco quilômetros de perseguição, conseguiram deter o caminhão na Avenida Roberto Silveira, em Piabetá. Carlos José Correa Paulo, que estava ao volante na fuga e não tinha carteira de habilitação, foi levado à 66ª Delegacia de Polícia Civil, onde foi registrada a ocorrência.

Ele foi autuado no Art. 347 do Código Eleitoral, que estabelece a pena de detenção de três meses a um ano e pagamento de 10 a 20 dias-multa, para quem "recusar cumprimento ou obediência a diligências, ordens ou instruções da Justiça Eleitoral", e no § 10 do artigo 39 da Lei das Eleições, que proíbe a utilização de trio elétrico em campanha eleitoral, exceto para sonorização de comícios. Segundo Wagner, o candidato Nestor Vidal já foi notificado anteriormente por ter cometido a mesma irregularidade.

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Maradona sofre acidente de carro e é hospitalizado

Buenos Aires (Argentina)

O ex-jogador e ex-técnico da seleção argentina, Diego Armando Maradona, se envolveu em um acidente automobilistico no início da noite desta segunda-feira, em Ezeiza, região da Grande Buenos Aires, na Argentina. As informações são do canal C5N.

O carro de Maradona teria se chocado com um ônibus no bairro de Trebol. O ex-jogador estava acompanhado de sua mulher, e informações indicam que sofreram lesões leves. Maradona teria machucado o joelho e foi encaminhado a um hospital. Ambos passam bem.

O DIA ONLINE

Operação do Detro apreende 86 ônibus na Baixada Fluminense

Principais irregularidades encontradas foram má conservação, documentação irregular, falta de vistoria

Rio - O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) realizou nesta segunda-feira a operação “Tempestade no Deserto”, nos terminais da Baixada Fluminense. O resultado dessa ação concentrada foi o recolhimento de 86 ônibus. Os fiscais ainda aplicaram um total de 119 infrações.

Os fiscais do Detro estiveram nos terminais de Nilópolis, São João de Meriti, Itaguaí, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. As irregularidades foram diversas como má conservação (limpadores de para-brisa defeituosos, iluminação inoperante, pneus lisos, tacógrafo inoperante, rampa para portadores de deficiência inoperante, bancos soltos, entre outras), alteração de características (instalação de roletas em ônibus rodoviário, retirada do banco do trocador e instalação de bancos acima da quantidade permitida), documentação irregular, falta de vistoria do Detro, assim como descumprimento de portaria do Detro quanto a adesivos.

A Expresso Mangaratiba teve o maior número de carros recolhidos, num total de dez, seguida da Cruzeiro do Sul com nove, da Rio Minho com oito e da Vera Cruz com sete veículos. A Flores e a Trel tiveram seis coletivos apreendidos cada.

As equipes ainda retiraram de circulação ônibus das seguintes empresas: a União (quatro), a Santo Antônio (quatro), N.Sra. da Penha (três), Santa Teresinha (três), a Ponte Coberta (três), Evanil (três), a Transmil (dois), Nilopolitana (dois), São Francisco (dois), Jurema (dois), São José (dois), Costeira (dois), Machado (dois), Master (um), Beira-Mar (um), Normandy (um), Costa Verde (um), Jurema (um), Fabios (um), Auto Viação 1001 (um) e Única (um).

Mais dois ônibus da Viação 1001 apreendidos

A fiscalização ainda encaminhou ao depósito público dois veículos da Viação 1001, flagrados pela ação “Boi Fujão”. Os coletivos foram flagrados pelo sistema de GPS do órgão rodando sem autorização na rodoviária Novo Rio.

O DIA ONLINE

'Tenho deputados e esportistas como clientes', diz policial preso por gravações ilegais

Rio - Preso por agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil, nesta segunda-feira, em Copacabana, Zona Sul do Rio, por envolvimento em um esquema de escutas telefônicas ilegais, o policial civil José Maurício Bellini de Andrade, 39 anos, admitiu que tem muitos clientes e que 'pessoas importantes' como deputados e esportistas fariam parte de sua lista.

"Tenho muitos clientes, muita gente importante. Empresários, gente normal, esportistas, políticos, todos os que têm problemas com adultério", afirmou.

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

O policial civil momentos após ser preso | Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

O policial civil nega trabalhar de forma ilegal e diz que é inocente. " Eu sou inocente e estou sendo preso injustamente. Eu desenvolvo um trabalho de investigação particular, em paralelo à polícia nas horas vagas e não sei o motivo de estar sendo envolvido nisso", disse José Maurício na delegacia", disse José Maurício.

Mesmo alegando que é vítima de injustiça, José Maurício admitiu fazer escutas telefônicas. "Fazemos gravações telefônicas da seguinte maneira: se você tem sua casa e o telefone está no seu nome, você diz que quer monitorar o que seu filho fala no telefone ou o que a empregada fala que eu instalo um aparelho diretamente no computador da pessoa. Agora fazer desvios para terceiros, isso não", completou.

A mesma operação prendeu outros três homens, ainda não identificados, que faziam parte da quadrilha e ofereciam os serviços de detetive nos sites www.gecidetetives.com.br e www.jmbinvestigacao.com.br. A empresa era contratada por cônjuges que suspeitavam de traição e companhias que pretendiam descobrir segredos da concorrência.

José Maurício foi localizado após três meses de investigação como parte da Operação Marimba. No apartamento dele foram apreendidos CDs, DVDs, um computador, documentos e R$ 8 mil, além de duas motocicletas - uma Suzuki V-Strom DL650 0 Km e uma Suzuki Burgman i, ambas sem placa.

De acordo com os policiais, José Maurício é policial civil há 14 anos e era lotado na 13ª DP. Sua agência de detetives ficava na Avenida Nossa Senhora de Copacabana e operava há cerca de 5 anos. De acordo com as investigações, o criminoso contratava um técnico de telefonia que agia com carro da Oi e era o responsável pelos grampos. O preço pago pelos clientes era de R$ 2 mil por 15 dias de escutas telefônicas. 

Grande quantidade de material foi apreendida | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

No momento da prisão, José Maurício tentou se livrar de algumas provas que o incriminariam jogando quatro telefones celulares pela janela. Os aparelhos caíram no em um prédio em frente e puderam ser apreendidos. Todos os presos e o material recolhido foram levados para a sede da Corregedoria.

O DIA ONLINE

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pai do menino Juan aguarda liberação do corpo do filho no IML

Paolla Serra

O pai do menino Juan, Alexandre da Silva Neves, continua aguardando a liberação do corpo no IML, na Leopoldina. Ele recebeu a notícia da confirmação da morte do filho pela imprensa, por telefone, quando estava almoçando.

Alexandre da Silva Neves, pai do menino Juan, está no IML: ele havia confeccionado fotos do menino para distribuir pela cidade. Foto: Aline Custódio

- Quando me ligaram vim direto ao IML confirmar, fiquei desesperado. Quando bati de frente com a história da menina, já achei que era meu filho. Pai sabe dessas coisas né? - disse.

Juan desapareceu no dia 20 de junho, após um tiroteio entre policiais e traficantes na favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. No dia 30, um corpo foi encontrado em um lago em Belford Roxo, mas a polícia divulgou que a vítima era uma menina. Hoje, a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha,anunciou que o corpo era de Juan.

Casos de Polícia - Extra Online

sábado, 2 de julho de 2011

Morre o senador e ex-presidente Itamar Franco, aos 81 anos

RIO, SÃO PAULO, BELO HORIZONTE e BRASÍLIA

O senador e ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG) morreu às 10h15m deste sábado, aos 81 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 21 de maio, com leucemia. Na última semana, seu estado de saúde piorou - com o diagnóstico de pneumonia grave - e ele foi transferido para a UTI.

Desde ontem, respirava por aparelhos e, na madrugada de hoje, sofreu um AVC e entrou em coma. As duas filhas do ex-presidente, Georgiana e Fabiana, estavam no hospital no momento da morte.

Itamar Franco Foto: Arquivo

Itamar: o único mineiro nascido em alto-mar. Foto: André Coelho

O corpo de Itamar será transferido na manhã de domingo para Juiz de Fora, para ser velado na Câmara Municipal. Seguirá depois para Belo Horizonte, onde haverá mais um velório, no Palácio da Liberdade, na segunda-feira. Por desejo do senador, o corpo será cremado em Contagem.

A presidente Dilma decretou luto oficial de sete dias. A presidente ofereceu o Palácio do Planalto para o velório, mas a família preferiu realizar a cerimônia fúnebre em Minas Gerais. O governador mineiro, Antonio Anastasia, também decretou luto oficial de sete dias.

No lugar de Itamar no Senado, deve assumir o suplente José Perrella de Oliveira Costa (PDT-MG), conhecido como Zezé Perrella. Ele foi deputado federal pelo PFL (1999-2003) e estadual pelo PDT (2006-2011). Em 2002, ele concorreu a uma vaga no Senado por Minas Gerais, mas não se elegeu.

Itamar assumiu a Presidência da República em 1992, após o impeachment de Fernando Collor, de quem era vice-presidente. O governo dele teve episódios marcantes: o Plano Real, a volta do Fusca e o plebiscito que reafirmou a escolha do presidencialismo no Brasil.

Itamar mostra as novas cédulas do Real. Foto: Arquivo O Globo

Ao pôr em prática o Plano Real, o governo derrotou a hiperinflação, que chegava a 1.100% em 1992. O pacote foi gestado por quase um ano por um grupo de economistas e executado pelo sociólogo Fernando Henrique Cardoso, indicado por Itamar para o Ministério da Fazenda. O plano garantiu a normalização da atividade econômica e permitiu, nos anos seguintes, melhor distribuição de renda e a retomada do desenvolvimento econômico do Brasil. Essa conquista foi, até o fim da vida de Itamar, seu maior orgulho.

Para relançar o Fusca, Itamar aprovou, em 1993, a lei do carro popular. Quando o modelo voltou a ser produzido no Brasil, o país recebeu pedidos de exportação de diversos países, mas não conseguiu dar conta das encomendas. A produção do carro foi encerrada três anos depois.

Em 1999, quando era governador de Minas Gerais recém-empossado, Itamar declarou a moratória da dívida do estado com o governo federal durante 90 dias. A notícia abalou a credibilidade da economia brasileira no exterior. E puxou para baixo o índice Bovespa, que levou consigo as bolsas do México e da Argentina.

Itamar Augusto Cautiero Franco talvez seja o único mineiro que tenha nascido em alto-mar. Foi em junho de 1930, quando sua mãe viajava em um navio do Rio de Janeiro para Salvador e, por isso, foi obrigada a registrar o filho na capital baiana. No ano seguinte, o "erro" seria corrigido com o registro da certidão de batismo, que traz Juiz de Fora como cidade natal.

Na cidade mais importante da Zona da Mata mineira, Itamar viveu a infância e a juventude ao lado da maior parte da família. Era órfão de pai, que morreu antes de ele nacer. Descendente de italianos, a mãe, Itália Cautieiro, sustentava a família vendendo marmitas. Ela morreu em 1992, 20 dias antes da posse oficial do filho caçula como presidente da República do Brasil.

Itamar gostava de jogar basquete mas, no fim da adolescência, escolheu seguir a profissão do pai e formou-se em Engenharia Civil e Eletrotécnica na Universidade Federal de Juiz de Fora. No entanto, a militância estudantil no Diretório Acadêmico falou mais alto e acabou o levando para a política. Aos 28 anos, candidatou-se a vereador pelo PTB e perdeu as eleições. O mesmo ocorreu quatro anos depois, quando tentou ser vice-prefeito.

Itamar assume a Presidência em cerimônia no Congresso. Foto: Gustavo Miranda

Por ser amigo do governador mineiro Magalhães Pinto, sobreviveu ao golpe de 1964 e não foi cassado, ao contrário da maioria dos colegas do PTB. A primeira vitória chegaria em pouco tempo. Filiado ao MDB, foi escolhido prefeito de Juiz de Fora em 1966 e reeleito em 1972.

Como administrador da cidade, dividiu a experiência de poder com personalidades que, anos depois, escolheria para ocupar cargos importantes no Planalto: o professor Murilo Hingel (futuro ministro da Educação), Mauro Durante (futuro secretário-geral), Djalma Moraes (Comunicações), Alexis Stepanenko (Planejamento) e Henrique Hargreaves (Casa Civil). No governo federal, formariam juntos o núcleo da que ficou conhecida como República de Juiz de Fora, ou República do Pão de Queijo.

No governo, Itamar não se isolava na hora de decidir. Cercava-se de colaboradores e mantinha o hábito de consultar pessoas simples, do garçom à faxineira. Já era assim em 1974, quando exercia o segundo mandato como prefeito e decidiu renunciar para concorrer ao Senado pelo mesmo MDB. A decisão final só veio depois de ouvir a opinião do seu motorista.

- A vontade dele sempre prevalecia no final, apesar de ser um bom ouvinte e não ter vergonha de voltar atrás - lembra Henrique Hargreaves.

As chances de vitória na disputa pelo Senado eram remotas. O candidato natural do MDB era Tancredo Neves, mas o mineiro temia perder para o candidato da Arena e, por isso, lançou Itamar ao sacrifício. Na apuração, a surpresa: Itamar foi eleito por Minas e repetiu a dose em 1982, com o partido renomeado como PMDB.

Em 1986, perdeu o controle da legenda em Minas e tentou o governo do estado pelo PL, mas foi derrotado por Newton Cardoso, justamente o candidato do PMDB. Voltou para o Senado e encerrou o mandato com a participação na Assembleia Constituinte de 1987 no currículo.

Desde a época em que era prefeito, Itamar gostava de dizer que se considerava um político de esquerda, embora pouquíssimas vezes tenha composto com os partidos mais tradicionais deste campo. Foi mais eficiente que os colegas na hora de reforçar a imagem de político marcado pela seriedade e pela austeridade. Surpreendeu muitos correligionários quando aceitou ser vice na chapa de Fernando Collor (PRB) à Presidência, em 1989.

O temperamento intempestivo do mineiro e de Collor não deu muito certo. Desde a campanha, os dois se desentendiam com frequência e o clima não melhorou após a vitória nas urnas. Itamar achava que era perseguição Collor escolher justamente a Usiminas na primeira etapa do processo de privatização, ao qual se opunha. Quando contrariado, tremia até o topete - mantido desde a juventude e sem adição de produtos de beleza, garantem os mais próximos.

Um ano e meio depois da eleição, escândalos de corrupção envolvendo pessoas ligadas ao presidente começaram a manchar o mandato e, meses antes do impeachment de Collor, Itamar percebia que a situação era insustentável. Naquela época, reunia auxiliares para diagnosticar os principais problemas do país e traçar o que poderia vir a ser o seu governo. Com o afastamento definitivo de Collor, assumiu o cargo apoiado por um amplo leque partidário, num esforço claro para manutenção da ordem democrática recém-conquistada.

- Pode orgulhar-se a nação capaz de dominar as suas mais graves crises políticas na ordem da lei. Sábio é o povo que, na conquista e preservação de sua própria liberdade, expressa veemência no clamor das ruas e na serenidade de seus atos - discursou Itamar na TV, como presidente.

Apesar da amplitude de apoio ao seu governo, o núcleo duro era mesmo formado pelos amigos do tempo de Juiz de Fora, somados a poucos parceiros da época do Senado, como Maurício Corrêa, que viria a ser ministro da Justiça. Não havia outro jeito: Itamar conhecia pouca gente no Rio ou em São Paulo e não tinha canais com o mundo acadêmico, empresarial ou sindical. Até mesmo no mundo político, sua base era considerada precária. Ainda assim, Itamar foi hábil o suficiente para garantir a estabilidade política do país depois do maior escândalo político da vida nacional.

O núcleo estava sempre por perto e o aconselhava, mas não foi capaz de evitar um episódio constrangedor. Com o argumento de que o último presidente a participar do carnaval teria sido Hermes da Fonseca, em 1913, Itamar decidiu assistir ao desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro 1994. Protagonizou uma cena inesquecível ao lado da modelo cearense Lilian Ramos, de 27 anos, no camarote. Sem calcinha, a jovem - com quem Itamar sambou, cochichou ao pé do ouvido e trocou telefones - fez a alegria dos fotógrafos que cobriam o evento. As fotos, que correram o mundo, serviram para encerrar abruptamente o romance do então presidente.

Extra Online

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nova eleição em Magé

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Luiz Zveiter, informou, agora há pouco, que a eleição do município de Magé vai ser realizada dia 31 de julho.

De acordo com o desembargador, a ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou atrás da decisão de suspender a eleição. "Com isso já agendamos nova data", afirmou Zveiter.

Na tarde de quinta-feira, em sessão realizada na Câmara de Vereadores de Magé foi o empossado o vereador Anderson Cozzolino, do PMDB, o Dinho, como prefeito do município. Em 31 de março, Núbia Cozzolino, então prefeita, renunciou ao mandato e o vice, Rozan Gomes, assumiu o cargo, mas pediu licença há sete meses.

O fato embasou a decisão da ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que suspendeu as eleições suplementares, marcadas para 17 de julho.

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