segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Força tarefa formada por três juízes assume lugar de Patrícia Acioli nesta segunda

CBN

Uma força tarefa formada por três juízes assume nesta segunda-feira a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo onde atuava a juíza Patrícia Acioli. Ela foi assassinada com 21 tiros na noite de quinta-feira em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Os magistrados vão fazer um levantamento dos casos que estavam sob a responsabilidade da juíza para avaliar possíveis ligações entre réus dos processos e o assassinato.

Neste domingo, a Associação dos Magistrados Brasileiros pediu uma investigação mais rápida do caso.

Casos de Polícia - Extra Online

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ONG Rio de Paz fará protesto na noite desta sexta-feira em Icaraí

Rio - A ONG Rio de Paz organizou um protesto para cobrar respostas pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, que atuava em São Gonçalo. Uma cruz com cinco metros de altura foi fincada no fim da tarde desta sexta-feira na areia da Praia de Icaraí, na altura da Rua Miguel de Frias, em Niterói, com uma faixa onde é possível ler a frase "Quem silenciou a voz da Justiça?".

A entidade está convocando a população para apoiar a manifestação na noite desta sexta-feira: basta levar uma flor, que deverá ser plantada ao redor da cruz, e uma vela para ser acesa assim que escurecer.

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Protesto da ONG Rio de Paz, em Niterói, vai cobrar respostas ao assassinato da juíza Patrícia Acioli | Foto: Divulgação

O DIA ONLINE

Juíza executada na porta de casa em Piratininga é enterrada

Rio - O corpo da juíza Patrícia Lourival Acioli, assassinada na noite de quinta-feira em Piratininga, Região Oceânica de Niterói, foi sepultado por volta das 16h30 desta sexta-feira, no Cemitério do Maruí, no Barreto, também em Niterói.

Emocionados, familiares, parentes e amigos da vítima pediram justiça pelo assassinato da magistrada.

Companheiro de Patrícia, o policial militar Marcelo Poubel, prestou depoimento durante mais de seis horas na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. De acordo com os policiais, até o momento, mais de 10 pessoas foram ouvidas, entre familiares e vizinhos.

Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia

Parentes e amigos compareceram ao sepultamento da juíza, no Cemitério de Maruí | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia

O DIA ONLINE

Juíza foi assassinada com 21 tiros, diz delegado

POR VANIA CUNHA

Rio - A juíza Patrícia Acioli, assassinada na noite da última quinta-feira, na Região Oceânica de Niterói, foi atingida por 21 tiros, a maioria na cabeça e no tórax, de acordo com declaração do delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore.

"Ela foi executada em uma emboscada", disse Ettore.

O delegado afirmou que a hipótese de crime passional já está praticamente descartada. Ettore também informou que as investigações continuarão a ser conduzidas pela Delegacia de Homicídios, que destacou 60% de seu efetivo para esclarecer as causas da morte da juíza. No entanto, não está descartada a possibilidade da participação da Polícia Federal nas investigações já que este, segundo ele, é um "crime contra o Estado".

Companheiro de Patrícia, o policial militar Marcelo Poubel, prestou depoimento durante mais de seis horas na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De acordo com os policiais, até o momento, mais de 10 pessoas foram ouvidas, entre familiares e vizinhos.

Juíza linha dura

Segundo o primo, o jornalista Humberto Nascimento, a juíza tinha o perfil "linha dura". "Ela era considerada 'martelo pesado' como se chama. Sempre com condenações em pena máxima. Condenou gente ligada a máfia do óleo, máfia das vans, milícia de São Gonçalo que estava crescendo absurdamente, policiais envolvidos com desvio, corrupção e tráfico de drogas. Há cerca de três, quatro anos, ela teve a segurança retirada por ordem do presidente do Tribunal de Justiça do Rio da época", afirmou Nascimento, se referindo ao atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), Luiz Zveiter.

Patrícia Acioli tinha 47 anos e era conhecida por seu rigor contra grupos de extermínios formados por PMs | Foto: Reprodução Internet

Ainda segundo ele, a prima sempre recebeu ameaças de todo tipo de criminosos, grupos de extermínio e traficantes que atuam em São Gonçalo, Região Metropolitana. As últimas, porém, eram relativas a milícias que atuam no município. De acordo com Humberto, a juíza participaria na próxima semana de um julgamento importante envolvendo milicianos.

Patrícia Acioli foi a responsável pela prisão de quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio no município de São Gonçalo. A quadrilha sequestrava e matava traficantes para depois pedir resgates de R$ 5 mil a R$ 30 mil a comparsas e parentes das vítimas.

A magistrada também decretou em janeiro deste ano a prisão preventiva de seis policiais acusados de forjar auto de resistência na cidade. No início da semana, Patrícia Acioli condenou a um ano e quatro meses de prisão, por homicídio culposo, o tenente da PM Carlos Henrique Figueiredo Pereira, 32, pela morte do estudante Oldemar Pablo Escola de Faria, na época com 17 anos. Ele foi baleado na cabeça na boate Aldeia Velha, no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo, em setembro de 2008.

O crime

Segundo testemunhas, o ataque foi feito por homens encapuzados em duas motos e dois carros, por volta das 23h30 desta quinta-feira. Pelo menos 16 tiros de pistolas calibres 40 e 45 foram disparados contra o Fiat Idea Weekend cinza, quando a magistrada chegava em casa. Todos atingiram do lado da motorista, sendo oito diretamente o vidro.

As balas atingiram principalmente a cabeça e tórax da vítima. Imagens do sistema de segurança da região estão sendo analisadas pela Delegacia de Homicídios (DH) do Rio, que assumiu o caso. O enterro da juíza foi marcado para as 16h30 no Cemitério Maruí Grande, no Barreto, em Niterói.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Ao menos 16 tiros foram disparados na direção do carro da juíza | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

O DIA ONLINE

Nome de juíza estava em 'lista negra' de grupo de extermínio com mais 11 pessoas

Rio - Considerada uma das juízas mais importantes do Estado, Patrícia Lourival Acioli estava numa 'lista negra' com 12 nomes marcados para morrer encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro deste ano em Guarapari (ES).

Ele é considerado chefe do grupo de extermínio investigado por pelo menos 15 mortes em São Gonçalo nos últimos três anos. A magistrada foi assassinada nesta quinta, na porta de casa, no bairro de Piratininga, Região Oceânica de Niterói.

Juíza linha dura

Segundo o primo da juíza, ela era considerada "linha dura". "Ela era considerada 'martelo pesado' como se chama. Sempre com condenações em pena máxima. Ela condenou gente ligada a máfia do óleo, máfia das vans, milícia de São Gonçalo que estava crecendo absurdamente, policiais envolvidos com desvio, corrupção e tráfico de drogas.

Há cerca de três  quatro anos, ela teve a segurança retirada por ordem do presidente do Tribunal de Justiça do Rio da época", afirmou Nascimento, se referindo ao atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), Luiz Sveiter.

Conhecida pelo seu rigor contra grupos de extermínios formados por PMs, Patrícia Acioli tinha 47 anos | Foto: Reprodução Internet

Ainda segundo ele, a prima sempre recebeu ameaças de pessoas envolvidas com máfias, grupos de extermínio e traficantes que atuam em São Gonçalo, Região Metropolitana. As últimas, porém, eram relativas a milícias que atuam no município. De acordo com Humberto, a juíza participaria na próxima semana de um julgamento importante envolvendo milicianos.

Patrícia Acioli foi a responsável pela prisão de quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio no município de São Gonçalo. A quadrilha sequestrava e matava traficantes para depois pedir resgates de R$ 5 mil a R$ 30 mil a comparsas e parentes das vítimas.

Ela também decretou, em janeiro deste ano, a prisão preventiva de seis policiais acusados de forjar auto de resistência na cidade. No início da semana, Patrícia Acioli condenou a um ano e quatro meses de prisão, por homicídio culposo, o tenente da PM Carlos Henrique Figueiredo Pereira, 32, pela morte do estudante Oldemar Pablo Escola de Faria, na época com 17 anos. Ele foi baleado na cabeça na boate Aldeia Velha, no bairro Zé Garto, em São Gonçalo, em setembro de 2008.

O crime

Segundo testemunhas, o ataque foi feito por homens encapuzados em duas motos e dois carros, por volta das 23h30 desta quinta-feira. Pelo menos 16 tiros de pistolas calibres 40 e 45 foram disparados contra o Fiat Idea Weekend cinza da magistrada quando ela chegava em casa. Todos atingiram do lado da motorista, sendo oito diretamente o vidro.

As balas atingiram principalmente a cabeça e tórax da magistrada. Ele não andava com seguranças. Imagens do sistema de segurança da região estão sendo analisadas pela Delegacia de Homicídios (DH) do Rio, que assumiu o caso. O enterro da juíza está marcado para as 16h30 no Cemitério Maruí Grande, no Barreto, em Niterói.

O DIA ONLINE

Horas antes de ser assassinada, juíza Patrícia Acioli decretou a prisão preventiva de dois PMs

Ana Carolina Torres

Horas antes de ser assassinada com pelo menos dez tiros na porta de casa, na localidade Timbau, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, a juíza Patrícia Acioli decretou a prisão preventiva de dois policiais militares do 7º BPM (Alcântara). Carlos Adílio Maciel e Sammy dos Santos Quintanilha são acusados de forjar um auto de resistência, ocorrido no dia 5 de junho deste ano, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

O carro da juíza, na Divisão de Homicídios Foto: Bruno Gonzalez / Extra

Na ocasião, os PMs - e outros nove colegas de farda - faziam uma operação na comunidade. Diego da Conceição de Beline, de 18 anos, foi baleado e morreu.

Os PMs alegaram que o jovem trocara tiros com eles e apresentaram na 74ª DP (Alcântara) uma pistola Colt calibre 45, um carregador e duas balas, alegando ter apreendido o material com Diego.

Logo depois da morte, as investigações foram passadas para a 72ª DP (Mutuá) e as diligências apontaram que Diego, na verdade, teria sido executado pelos PMs.

Em seu despacho, Patrícia Acioli assinalou que o policial Carlos Adílio se denominava Jesus, segundo depoimento de testemunhas. Ela ainda disse que ele responde a outro processo por homicídio.

Casos de Polícia - Extra Online

Patricia Acioli, juíza linha-dura com grupos de extermínio de São Gonçalo, é morta na porta de casa

Extra Online

A juíza Patricia Acioli, da 4ª Vara Criminal, de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira, com mais de 10 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, dois homens numa moto efetuaram os disparos antes mesmo que ela saísse do carro.

Parentes choram ao lado do carro da juíza Patrícia Acioli, atingido por mais de 10 tiros Foto: Pedro Kirilos

Patricia Acioli, de 44 anos, era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999.

Juíza Patricia Acioli

Juíza Patricia Acioli Foto: Reprodução de internet

Ela era a única que julgava processos de homicídio — e crimes correlatos — na cidade. Conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus e por dar celeridade aos processos, ela considera o crime cometido por um policial durante o serviço mais grave que o praticado por um cidadão comum.

Recentemente, ela havia prendido quatro milicianos do bairro Luiz Caçador — responsáveis por mais de cem homicídios — e outros sete do bairro Engenho Pequeno. Além disso, mandou prender Luiz Anderson de Azeredo Coutinho, tido como o maior bicheiro de São Gonçalo.

Marcada para morrer

Em janeiro deste ano, agentes da 72ª DP (Mutuá), em Guarapari, no Espírito Santo, prenderam Wanderson Silva Tavares, o Gordinho ou Tenente, de 34 anos, apontado como chefe de um grupo de extermínio, formado por policais civis e militares, e investigado por, pelo menos, 16 mortes em São Gonçalo. Com ele, foi apreendida uma "lista negra" com 12 nomes de pessoas marcadas para morrer, entre eles estava o nome de Patricia Acioli.

Parentes da juíza Patricia Acioli se desesperam com o crime brutal

Parentes da juíza Patricia Acioli se desesperam com o crime brutal Foto: Pedro Kirilos

Além da juíza, faziam parte da lista o promotor Paulo Roberto Mello Cunha, do Tribunal do Júri do município; três policiais do Núcleo de Homicídios da 72ª DP (Mutuá); o delegado Geraldo Assed; além de testemunhas dos crimes, entre elas a mãe de uma das vítimas, e até mesmo os próprios integrantes do grupo de extermínio que o apontaram como sendo líder do bando.

Patricia Acioli dizia não ter medo de morrer. — Quem quer fazer algo vai e faz, não fica ameaçando. Ninguém morre antes da hora — declarou em uma entrevista a "O Globo".

Casos de Polícia - Extra Online

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sequestro a ônibus no Centro do Rio terminou, informa Secretaria de Segurança Pública

Extra

Segundo a Globo News, a Secretaria de Segurança Pública do Rio informou que o sequetsro a um ônibus no Centro do Rio já terminou.

A assessoria de imprensa do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, informou que três passageiros deram entrada na unidade feridos durante o assalto a um ônibus da viação Jurema, que ia para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Uma mulher baleada no peito está em estado grave e passa neste momento por cirurgia. Um homem que levou um tiro no pescoço está passando por uma avaliação. Há ainda uma mulher que foi baleada na região glútea e ainda não se sabe seu estado de saúde.

Foto: Marcelo Theobald / Extra

Pelo menos um bandido já teria sido preso por estar envolvido no episódio.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) negociam a rendição dos bandidos que estão mantendo passageiros reféns na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, em ônibus da viação Jurema que ia para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os bandidos teriam tentado assaltar o coletivo, quando a polícia chegou no local e trocou tiros com os assaltantes.

Alguns bandidos teriam fugido dentro de uma Zafira Preta em direção à Avenida Brasil. A Secretaria de Segurança Pública do Rio informou que policiais do Batalhão de 5º BPM (Praça da Harmonia) estariam perseguindo este carro na avenida.

Um policial e uma passageira ficaram feridos. Estão no local policiais de dois batalhões da PM, além do Bope e da Tropa de Choque da PM. Todas as pistas da Presidente Vargas sentido Zona Norte estão fechadas.

Casos de Polícia - Extra Online

Bandidos fazem passageiros reféns em ônibus no Centro do Rio

Os bandidos teriam tentado assaltar o coletivo, quando a polícia chegou no local e trocou tiros com os assaltantes. Alguns teriam fugido numa Zafira preta e outros estariam dentro do coletivo fazendo os passageiros de refém.

Ônibus com passageiros feitos reféns na Presidente Vargas, no Centro Foto: Reprodução

Um policial e uma passageira ficaram feridos durante assalto a um ônibus na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, na noite desta terça-feira.

Mais de 10 viaturas da Polícia Militar estão no local. Todas as pistas da Presidente Vargas sentido Zona Norte estão fechadas. O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) estaria indo para a Presidente Vargas.

Casos de Polícia - Extra Online

TRE-RJ diploma Nestor Vidal prefeito de Magé

Município teve de fazer nova votação após cassação de Núbia Cozzolino.
Posse do novo prefeito foi adiantada após ela ser detida dentro da prefeitura.

Do G1 RJ

O prefeito eleito de Magé, Nestor Vidal, foi diplomado no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro em sessão extraordinária no Plenário da Corte na tarde desta terça-feira (9). A posse do prefeito acontecerá na quarta-feira (10), na Câmara de Vereadores da cidade.

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Posse do novo prefeito foi adiantada após Núbia Cozzolino ser detida dentro da prefeitura.

A data da posse foi adiantada pelo TRE após a prefeita cassada Núbia Cozzolino ser levada para a delegacia na semana passada para prestar esclarecimentos sobre denúncias de que estaria manipulando o sistema da folha de pagamentos do Município para apagar informações sobre "funcionários-fantasmas”, segundo informações do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Ex-prefeita de Magé é detida (Foto: Cleber Junior/O Globo)

Ex-prefeita de Magé foi levada para delegacia na
semana passada (Foto: Cleber Junior/O Globo)

Núbia confrontou pessoas que faziam uma manifestação em frente à delegacia. Segundo o MP,  a Justiça afastou a ex-prefeita de suas funções como servidora do Estado (atualmente cedida à Prefeitura de Magé) e proibiu a entrada dela na Prefeitura.

O município teve de fazer uma nova votação por causa da cassação dos candidatos eleitos em 2008, a prefeita Núbia Cozzolino (PMDB) e o vice Rozan Gomes da Silva (PSL). Eles perderam o mandato por abuso de poder político, econômico e utilização indevida de meios de comunicação. Assumiu interiamente a prefeitura o presidente da Câmara de Vereadores de Magé, Anderson Cozzolino, irmão de Núbia.

Nestor Vidal (PMDB) foi eleito prefeito de Magé, na Baixada Fluminense, no domingo, 31 de julho. Ele disputou o cargo com outros cinco concorrentes. O resultado foi anunciado pelo Tribunal Regional Eleitoral no mesmo dia: Vidal obteve 68,62% dos votos válidos. O seu principal adversário, Werner Saraiva, teve 23,82% dos votos. Eleitores lotaram a praça principal do Centro de Magé, para comemorar com o político a eleição.

Forte esquema de segurança

Fisciais apreenderam cartazes em Magé (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Fisciais apreenderam cartazes em Magé
(Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Durante mais de um mês antes da votação e 31 de julho, fiscais do TRE recolheram propaganda irregular de candidatos e reprimiram crimes eleitorais no município.

Foi montado um esquema especial de segurança que contou com equipes das polícias civil, militar e rodoviária federal. O policiamento foi reforçado, ainda, com dois helicópteros. A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha esteve na cidade para acompanhar a eleição.

G1 - Rio de Janeiro

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Homem morto em shopping já havia sido assaltado oito vezes

POR BRUNO MENEZES

Rio - Em vídeo da TV O DIA, o irmão de André Luiz de Andrade Maciel, de 39 anos, morto na noite do último sábado, disse acreditar que, se a morte aconteceu em reação a assalto, foi para salvar as vidas das três crianças que estavam no carro. Marcus Vinícius de Andrade ainda revelou que ele e André Luiz, baleado logo após sair do Norte Shopping, já tinham sido assaltados oito vezes juntos.

A mãe de André Luiz, Ana Maria de Andrade, 66, revelou que o filho amava o Rio, lugar onde nascera, mas que acabou sendo o lugar que tirou a vida o filho. Para ela, o Estado deve investir em políticas de preservação da vida humana, para que ninguém mais sofra.

Disparo entrou pela janela

André Luiz de Andrade Emaciel, de 39 anos, foi morto com tiro na axila esquerda no interior seu Corsa Classic na noite do último sábado. Segundo a polícia no local, ele era seguido por dois carros, um Renault Sandero e um Honda Civic. Baleado, ainda conseguiu dirigir até a Rua Pedras Altas, ao lado do shopping, onde parou o veículo.

Foto: <br />Felipe O'Neill / Agência O Dia

Crime ocorreu perto do NorteShopping no último sábado | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia

Os autores do disparo fugiram e a vítima foi encaminhada ao Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. As três crianças foram levadas para as suas casas, sem terem sofrido nenhum ferimento. A Delegacia de Homicídios (DH) investiga o caso. O corpo de André Luís foi enterrado nesta segunda-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Sulacap.

André foi baleado por volta das 20h. Policiais que investigam o crime já periciaram o carro e foram para as ruas ouvir testemunhas e colher mais informações ontem. O veículo apresentava apenas uma perfuração visível, justamente na janela do lado do motorista.

A informação de que ele iria ao shopping foi passada para policiais por pessoas que se identificaram no local do crime como conhecidos ou parentes da vítima. Por meio da sua assessoria de imprensa, o NorteShopping informou que não comenta casos de Segurança Pública da cidade.

Crianças vão ser ouvidas

As três crianças que foram testemunhas do crime perto do NorteShopping, no Cachambi, Zona Norte, vão ser ouvidas nesta terça-feira, afirmou o delegado assistente da Delegacia de Homicídios, Giniton Lages, nesta segunda-feira. Ainda de acordo com Lages, não há dúvida de que o crime se trata de uma tentativa de assalto. Uma das crianças que estavam no carro é o filho da vítima.

Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Enterro do corpo de André Luiz | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Violência em centros comerciais

A morte de André Luiz perto do Norte Shopping fechou uma semana violenta nos arredores ou até mesmo dentro de shoppings da cidade. Os estabelecimentos, geralmente considerados seguros, e suas ruas próximas foram palcos de um sequestro relâmpago, execuções e ‘saidinhas de banco’.

Na noite de terça, um sequestro relâmpago, iniciado na Gávea, terminou no Fashion Mall, em São Conrado, no momento em que a jovem mais rica do mundo, a francesa Athina Onassis, estava no centro comercial. A polícia conseguiu prender dois criminosos envolvidos.

Na noite de quarta-feira, três homens foram presos após uma ‘saidinha de banco’, dentro do Center Shopping, em Jacarepaguá. Ainda na madrugada de quarta, aconteceu o episódio mais violento: três pessoas foram executadas no estacionamento do Bangu Shopping.

O DIA ONLINE

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Novo prefeito de Magé tomará posse no dia 10 de agosto, diz TRE-RJ

Nestor Vidal (PMDB) foi eleito no domingo (31), com mais de 68% dos votos.
Segundo o TRE-RJ, a diplomação vai ocorrer na terça-feira (9).

Rodrigo Vianna Do G1 RJ

Um dia após o tumulto envolvendo a ex-prefeita de Magé, na Baixada Fluminense, Núbia Cozzolino, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) informou, nesta quinta-feira (4), que o prefeito eleito Nestor Vidal (PMDB) vai tomar posse na próxima quarta-feira (10). Segundo o TRE-RJ, a diplomação vai ocorrer na terça-feira (9).

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Nestor Vidal foi eleito com 68,62% dos votos válidos no último domingo (31). Em nota oficial, o TRE informou que a decisão foi tomada, por unanimidade, em sessão plenária.

A nova eleição foi convocada porque, em 2010, a então prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, e o vice-prefeito Rozan Gomes da Silva, tiveram os mandatos cassados por abuso de poder político e econômico. Núbia já estava afastada do cargo desde 2009, sob suspeita de formação de quadrilha e desvio de dinheiro público.

Ainda de acordo com a nota oficial, o presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, entendeu, então, que o novo prefeito deveria assumir o cargo em até 24 horas após a cerimônia de diplomação. “Montamos a estrutura para que a prestação de contas seja examinada e julgada em 24h, o que permite que a diplomação seja na terça-feira e a posse, na quarta”, justificou ele.

O prazo para que o candidato eleito, Nestor Vidal, apresente as contas de campanha encerra-se nesta sexta-feira (5). Originalmente, de acordo com o TRE-RJ, o pedido formulado pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) solicitava que a posse ocorresse até o dia 31 de agosto.

Zveiter, porém, propôs que a solenidade fosse marcada na quarta-feira (10). Caso a Câmara Municipal desobedeça a determinação do TRE-RJ, um procedimento criminal vai ser aberto contra o presidente da Câmara e atual prefeito, vereador Anderson Cozzolino. Ele também vai ser previamente intimado para cumprir a decisão.

Confusão

Na quarta-feira (3), Núbia Cozollino foi levada para a delegacia para prestar esclarecimentos sobre denúncias de que ela estaria manipulando o sistema da folha de pagamentos do Município para apagar informações sobre "funcionários-fantasmas”.
Um servidor municipal também foi levado para a delegacia com a ex-prefeita. Núbia confrontou pessoas que faziam uma manifestação em frente à delegacia.

Segundo o Ministério Público do Rio (MP-RJ), uma medida cautelar acolhida pela Justiça na quarta à tarde, após o ocorrido, afastou a ex-prefeita de suas funções como servidora do Estado (atualmente cedida à Prefeitura de Magé) e proibiu a entrada dela na prefeitura.

Folha de pagamentos

Ex-prefeita de Magé é detida (Foto: Cleber Junior/O Globo)

Ex-prefeita de Magé foi detida durante confusão
(Foto: Cleber Junior/O Globo)

Segundo o MP, Núbia e o servidor estavam, na manhã de quarta, na sala onde se elabora a folha de pagamentos dos funcionários municipais, no momento em que oficiais cumpriam mandados de busca e apreensão em decorrência das denúncias. Foram apreendidos seis computadores que estavam trancados em um armário.

Procurada pelo G1, a ex-prefeita de Magé afirmou que é funcionária concursada do estado, professora há 33 anos, e que está cedida ao gabinete como assessora do prefeito interino, Anderson Cozzolino, seu irmão.
"Eu estava conferindo a folha de pagamento dos médicos de Piabetá, quando chegou um oficial de Justiça e alegou usurpação de função pública e me levou à delegacia."

Ela afirma que prestou esclarecimentos e que nem terminou de conferir a folha de pagamento que ficou com o delegado da 65ª DP (Magé). "Nem sei como os funcionários vão receber," disse a ex-prefeita. Com relação ao tumulto em frente à delegacia, ela disse que "quando chegou já estava na porta do local a promotoria, a oposiçao e a imprensa. Com certeza isso é uma armação."

G1 - Rio de Janeiro

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Populares tentam agredir a ex-prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, e ela revida

Aline Custódio

Núbia Cozzolino, ex-prefeita Magé, saiu da 65ª DP (Magé) na tarde desta quarta-feira e andou cerca de 500 metros pela cidade. Ela foi hostilizada pelas centenas de curiosos que estavam na frente da delegacia aguardando o fim do depoimento dela. Alguns tentaram agredi-la e Núbia revidou.

Familiares e simpatizantes da ex-prefeita tentaram defendê-la. Núbia foi, então, para o prédio da Prefeitura de Magé. Ela deixou o local há pouco num carro particular.

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Ainda não há informações sobre o que aconteceu na 65ª DP: se a ex-prefeita terminou de prestar depoimento ou não. A multidão continua nas ruas para saber o que aconteceu.

Núbia Cozzolino é detida na tesouraria da prefeitura de Magé.

A ex-prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, está desde o fim da manhã desta quarta-feira, na 65ª DP (Magé). Ela foi levada para a delegacia por um oficial de Justiça e dois policiais, depois de ser flagrada na Tesouraria da Prefeitura de Magé. A ex-prefeita presta depoimento.

Antes de entrar, ela disse ter direito a estar no prédio público por ser professora do estado há 33 anos. Dezenas de curiosos estão em frente à 65ª DP à espera do desfecho do caso.

Extra Online

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Nestor Vidal já discute parcerias com Cabral

Prefeito de Magé eleito no domingo já se encontrou com Cabral, que apoiou sua candidatura

POR HELVIO LESSA

Magé - Menos de 24 horas depois do resultado da apuração, o prefeito eleito de Magé, Nestor Vidal (PMDB), esteve com o governador Sérgio Cabral para discutir parcerias para a futura administração. Enquanto aguarda a definição da data da posse, Vidal, candidato de Cabral, adiantou algumas medidas, entre elas, a de auditar as contas da antiga gestão e a intenção de renomear as escolas municipais que levam nome de pessoas da família da ex-prefeita Núbia Cozzolino, que foi cassada.

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No encontro no Palácio Guanabara, segundo Vidal, foram relembradas algumas promessas feitas pelo governador: “Ele reafirmou que vai investir muito em Magé. Existem várias obras paradas porque a atual gestão não libera o andamento, como a expansão da rede de água, orçada em cerca de R$ 50 milhões, e a instalação da UPA. Além da construção da ponte ligando Mauá a Campos Elíseos, em Caxias”, disse.

Segundo ele, a falta da ponte obriga a população de Mauá a dar a volta e pagar pedágio para ir ao Rio. “A ponte vai permitir que empresários que prestam serviços à Petrobras se instalem em Magé, gerando emprego e renda”, justifica o prefeito eleito.

DATA DA POSSE

A posse do novo prefeito foi marcada pela Câmara para o dia 30 de setembro. Mas a data ainda vai ser definida na quinta-feira, em reunião do presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, e o Ministério Público Eleitoral. A diplomação deve ser feita até o dia 25 de agosto. Segundo Zveiter, quem define a data da posse é o TRE. “Não há motivo para ser 30 dias depois”, disse o desembargador, que pretende marcar a posse logo após a diplomação.

Núbia vai à prefeitura pegar documentos

Cassada por abuso de poder político e econômico, a ex-prefeita de Magé Núbia Cozzolino esteve ontem no prédio da prefeitura. Horas depois que ela saiu, policiais do 34º BPM (Magé) foram ao local checar uma denúncia de que documentos estariam sendo retirados e colocados em um caminhão estacionado na porta do prédio.

Núbia confirmou que esteve no prédio, mas que foi para obter cópias de documentos que usará na defesa de processos a que responde na Justiça. Juiz responsável pela fiscalização eleitoral, Orlando Feitoza se surpreendeu com o fato: “Ela não tem mais o que fazer lá. Não é mais prefeita”, disse. Ele disse que o servidor que for pego retirando documentos sigilosos da prefeitura pode ser indiciado criminalmente.

O DIA ONLINE

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Nestor Vidal vai governar Magé por um ano e meio

Candidato do PMDB teve 68,62% dos votos válidos, contra 23,82% de Werner Saraiva, apoiado pela ex-prefeita Núbia Cozzolino, que foi afastada da prefeitura

POR HELVIO LESSA

Rio - Nestor Vidal (PMDB) foi eleito ontem o novo prefeito de Magé. Segundo o TRE, ele recebeu 68,62% dos votos válidos, contra 23,82% de Werner Saraiva (PTdoB), 4,69% de Álvaro Alencar (PT), 1,62%, de Genivaldo Ferreira, o Batata (PPS), 0,84% de Octaciano Ramos (PSOL), e 0,41% de Ezaquiel Siqueira da Conceição (PCdoB). A eleição fora de época foi para substituir a ex-prefeita Núbia Cozzolino, afastada por acusação de irregularidades. Nestor será o prefeito até a eleição municipal de 2012.

Foto: Carlo Wrede/ Agência O Dia

Ele acompanhou a apuração no comitê do partido e saiu para festejar. “O passado da política do município fez com que, infelizmente, as autoridades tomassem essas medidas de segurança. Vamos virar essa página triste”, disse o novo prefeito de Magé.

A eleição foi monitorada e com forte esquema de segurança. Segundo o TRE, 34.039 dos 159.364 eleitores aptos não foram às urnas, o que representa 21,36% do eleitorado da cidade. Apenas sete das 459 urnas precisaram ser substituídas.

Material de propaganda irregular foi apreendido e, segundo o TRE, três pessoas foram detidas. Uma por uso de carro de som e duas por boca-de-urna. Entre eles, o ex-chefe da Guarda Municipal Renato Abreu, que foi levado para o 34º BPM. Os dois outros foram liberados após assinatura de termo de compromisso, e Abreu após o fim da votação.

Um PM foi retirado da Escola Municipal Raphael Cozzolino a pedido do juiz Orlando Feitosa e da promotora Allana Poubel. Eles consideram inadequada a postura do militar durante conversa com o candidato Werner Saraiva.

O juiz contou que flagrou o policial militar batendo papo com o candidato, com os braços debruçados no carro do político, em vez de fazer a segurança da votação. O magistrado considerou isso incompatível com sua função.

Votação sob forte sistema de segurança

Forte aparato, incluindo helicópteros e filmagem, marcou as eleições municipais de Magé. Policiais militares, civis, federais, rodoviários e agentes da Core, da Corregedoria da Polícia Civil e do Batalhão Florestal cercaram as zonas eleitorais do Centro, de Piabetá e de Fragoso.

Na porta do Colégio Estadual José Veríssimo, onde ocorreram vários incidentes, o presidente do TRE, desembargador Luiz Zveiter determinou a saída do prefeito Anderson Cozzolino, o Dinho. Zveiter foi informado por fiscais que seria a quarta vez que o político havia ido ao local de votação. Dinho alegou, no entanto, que fora apenas numa ocasião, para votar.

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