sábado, 30 de abril de 2011

'Fui demitida de navio por suspeita de sarna', diz brasileira

Rio - Uma jovem brasileira afirmou ter sido vítima de preconceito por suspeita de contrair sarna enquanto trabalhava num cruzeiro na Itália. A camareira Marcela Martinho também afirmou que foi abandonada no país. Ela era funcionária da empresa de viagens italiana MSC Cruzeiro e disse que estava a bordo do navio Harmonia, em Trieste, quando a vigilância sanitária italiana identificou um surto de sarna. Segundo ela, 23 tripulantes com suspeita da doença, a maioria brasileiros, foram levados para um hospital público. As informação são do RJTV.

A camareira afirmou que ela e os outros funcionários foram abandonados no hospital pela empresa. De acordo com a jovem, foram mais de 24 horas de confinamento dentro do hospital, com apenas uma refeição. Ela disse ainda que passou uma noite inteira num quarto sem camas, dividindo espaço com lixo.

Marcela disse foi demitida quando se recusou a entregar o documento original da alta médica.

Em nota, a MSC Cruzeiros informou que a retenção do documento de alta era uma exigência da vigilância sanitária italiana, e que as funcionárias demitidas receberam toda a assistência para voltar ao Brasil.

O DIA ONLINE

Agora é oficial: no Rio, falta homem e sobra mulher

Segundo Censo 2010, para cada grupo de 100 mulheres fluminenses, há apenas 91,2 rapazes

Rio - Hoje, somos 190.755.799 brasileiros e brasileiras, habitantes de um país que tem mais mulheres do que homens. O Estado do Rio é o campeão da diferença, com uma relação de apenas 91,2 homens para cada 100 mulheres. Também somos uma nação onde, pela primeira vez, foi contabilizado estatisticamente, para efeitos de Censo, o número de pessoas que admitem ter cônjuge do mesmo sexo, formando 60.002 casais homossexuais.

Foto: Arte / O Dia

Foto: Arte / O Dia

A Região Sudeste concentra mais da metade dos registros, e 10.170 deles estão em território fluminense.  Esses números estão entre os primeiros resultados consolidados do 12º Recenseamento Geral do Brasil, o Censo 2010, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que levantou as informações em 67,5 milhões de domicílios em cada um dos 5.565 municípios brasileiros.

“Nascem mais homens. Mas, como a mortalidade dos homens é superior à feminina, há mais mulheres. No Rio, esse diferencial se acentua em função dos óbitos violentos, que atingem, principalmente, a população pobre e masculina”, analisa Fernando Albuquerque, coordenador da pesquisa.

Ainda segundo o Censo 2010, nos últimos 10 anos o País registrou crescimento populacional de 1,17% ao ano — há hoje 21 milhões de pessoas a mais do que em 2000. Mas segue uma tendência de envelhecimento: ano passado, foram contabilizados 13,8 milhões de crianças com idades até quatro anos e 14 milhões de pessoas com mais de 65 anos.

O IBGE registrou dados sobre as condições de vida da população — apenas 55,45% dos lares têm saneamento e há 14,6 milhões de analfabetos — e esbarrou num dado alarmante: 132.033 domicílios brasileiros são chefiados por crianças com idades entre 10 e 14 anos. No Estado do Rio, são 12.272.

“Proporcionalmente ao total de domicílios, esse número (132 mil) não é muito expressivo. Entretanto, reflete outra realidade no País. É mais uma evidência da existência do trabalho infantil e que, em muitas famílias, é a principal fonte de renda”, avaliou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

O Rio de Janeiro também aparece em destaque quando o assunto é urbanização. O estado é a unidade da federação que mais tem habitantes na área urbana, 96,7%. Mas a capital registra um dado surpreendente: no ranking das Regiões Administrativas, a Rocinha ficou em segundo lugar em crescimento populacional, passando de 56.338 para 69.356 habitantes. É um aumento de 23,11%, quase três vezes mais do que o município.

O DIA ONLINE

Estudante que morreu atropelada é enterrada no Cemitério do Caju

POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - Foi enterrada na tarde de hoje, no Cemitério do Caju, a estudante Luiza Naiara, de 14 anos. Ela morreu, ontem, à tarde, após ser atropelada por um carro na Avenida Brasil, na altura da Casa do Marinheiro.

A jovem, que cursava a 5ª série na Escola Municipal Professor Souza Carneiro, na Penha, tinha conseguido fugir da aula junto com um amigo, identificado como Aldair, também aluno da mesma unidade. Os dois teriam aproveitado que uma turma de crianças passava pelo portão de saída e foram embora. O adolescente está internado com a perna quebrada no Hospital Geral de Bonsucesso.

Parentes e amigos se despedem de Luiza no Cemitério do Caju | Foto: João Laet/ Agência O Dia

No enterro, colegas dos dois contaram que é comum saírem da escola a qualquer momento. "A gente faz o que quer mesmo. Eles fingem que não estão vendo. Então, a gente se manda mesmo", contou um adolescente de 13 anos, da 5ª série. A família de Luiza está em estado de choque e pensa em processar o município.

"Nunca vi uma coisa dessa. A mãe dela, coitada, acreditva que o colégio era o local seguro enquanto trabalhava. De repente, ela recebe a ligação de que a filha está morta. Inacreditável! Ela morreu atropelada, na hora em que era para estar na sala de aula", disse o tio da jovem, Fernando Nascimento, 44 anos.

De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), a unidade só tem um inspetor no turno da manhã e não possui porteiro.

Pela manhã, o Sepe Regional III realizou um ato no Méier denunciando que em 23 dias da tragédia de Realengo, nada mudou na rede municipal.

Secretaria Municicpal de Educação informa que estudantes pularam o muro da escola

A Secretaria Municicpal de Educação informa que no início da tarde desta sexta-feira (dia 29), os alunos do 6º Ano da Escola Municipal Professor Souza Carneiro, Luiza Naiara do Nascimento Pires e Aldair Lima da Silva, ambos de 14 anos, saíram da escola antes do horário determinado, pulando o muro da unidade, que fica na Penha, em direção a Avenida Brasil.

Ao tentarem atravessar a avenida, acabaram atropelados. Luiza acabou falecendo, enquanto Aldair continua internado. A Secretaria informa, ainda, que desde o momento em que soube do acidente, a direção da escola prestou toda a assistência às famílias dos estudantes e continua acompanhando a recuperação de Aldair.  A Secretaria de Educação lamenta o ocorrido e se solidariza com as famílias dos alunos.

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Exame em assassino confirma suicídio

POR FERNANDO MOLICA

Rio - O exame no cadáver de Wellington Menezes de Oliveira, responsável pela chacina na Escola Municipal Tasso da Silveira, foi concluído pelo Instituto Médico Legal (IML) e revelou que ele se matou com um tiro na altura da têmpora direita.

O laudo descreve os ferimentos penetrantes e transfixantes que levaram a morte do atirador.

Os peritos que examinaram o corpo não têm dúvidas do suicídio.

Uma das características que indicam o fato foi o tiro encostado na têmpora. De acordo com a Polícia Civil, o confronto balístico ainda será finalizado.

Foto: Agência O Dia

Wellington Menezes de Oliveira se matou após ataque na escola Tasso da Silveira | Foto: Agência O Dia

O tiro de fuzil disparado pelo sargento da PM Márcio Alves atingiu o lado esquerdo do abdômen do agressor; a bala perfurou alças intestinais e não seria capaz de causar morte imediada.

De acordo com nota da Polícia Civil, os laudos cadavéricos das crianças não serão divulgados, por determinação da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, para que as famílias sejam poupadas.

Corpo do atirador está há 120 horas no IML

O corpo de Wellington continua no IML há 120 horas, depois de ser retirado, na tarde de quinta-feira, da escola, onde morreu.

Até o momento, nenhum parente compareceu ao Instituto para fazer a identificação do corpo e liberá-lo para o enterro.

Caso ninguém libere o corpo nos próximos dez dias, Wellington será enterrado como indigente.

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Comandante da PM cita Alcorão em solenidade

POR RICARDO ALBUQUERQUE

Rio - A manhã desta terça-feira foi marcada pela solenidade de assinatura das Promoções por Ato de Bravura dos Policiais Militares do Batalhão de Polícia Rodoviária que socorreram os alunos da escola Tasso da Silveira, em Realengo, na tragédia que vitimou 12 crianças na última quinta-feira.

Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

Os policiais Denilson Francisco de Paula, Ednei Feliciano da Silva e Márcio Alexandre Alves recebem as insígnias | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

O evento ocorreu na manhã desta terça-feira no Salão Nobre do Quartel-General da PM. O terceiro-sargento Márcio Alexandre Alves foi promovido a segundo-sargento. Já os cabos Denilson Francisco de Paula e Ednei Feliciano da Silva subiram a terceiro-sargento.

Após as polêmicas envolvendo os motivos que levaram Wellington Menezes de Oliveira a cometer o crime que chocou o Brasil e o mundo, o comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio, citou o Alcorão - bíblia islâmica considerada uma das 'inspirações' de Wellington para o ataque.

"O Alcorão diz: as crianças são o ornamento de vida neste mundo. O livro é um convite à segurança e ao bem-estar", disse o coronel.

Também presente no evento que homenageou e promoveu os policiais Denilson Francisco, Ednei Feliciano e Márcio Alexandre Alves, o presidente da República em exercício, Michel Temer, prestou solidariedade às vítimas da tragédia e levou uma mensagem da presidente Dilma Rousseff - que visita a China no momento.

"Esse acontecimento abalou o mundo e nos apresentou uma outra espécie de violência que estava oculta em nossa mentalidade", completou.

Temer também aproveitou a ocasião e citou um versículo da Bíblia para demonstrar a tristeza com o acontecido e exaltar os heróis que evitaram uma tragédia ainda maior.

"Se está alguém tristonho, orai. Se está alguém alegre, gritai louvour".

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domingo, 10 de abril de 2011

Homem é preso após estuprar a própria mãe em Goiás

Goiânia - Um pedreiro de 27 anos foi preso na madrugada deste domingo acusado de estuprar a própria mãe, uma babá de 47 anos. O crime aconteceu na residência da família, no bairro Parque Amazônia, em Goiânia, pouco antes da meia noite, quando o homem, portando uma faca e bêbado, obrigou a mãe a fazer sexo com ele.

Segundo o delegado Rosival Reis, que atende o plantão da Delegacia da Mulher, o acusado estava com a mãe, sua esposa e seus dois filhos pequenos jantando na casa da família. Quando sua mulher saiu da residência por alguns minutos, o pedreiro teria colocado a faca no pescoço da mãe e a estuprado. "Ele alega que fez isso por estar bêbado", disse o delegado, que não confirmou se o acusado estava também sob efeito de entorpecentes.

A mulher do pedreiro, ao voltar para a casa e constatando a cena de violência, chamou a Polícia Militar, que chegou em poucos minutos, prendendo Wesley em flagrante. O estupro foi confirmado por exame no IML. O acusado, que já tem passagem na polícia por tráfico de drogas, foi conduzido a Delegacia da Mulher, mas teve que ser transferido para a Delegacia de Homicídios, onde, segundo o delegado Reis, há mais segurança.

"O crime repercutiu mal entre os presos aqui na Delegacia da Mulher. Visando a integridade física do acusado, achamos por bem encaminhá-lo para um outro lugar", explicou. O pedreiro deve ser transferido para a Casa de Prisão Provisória nesta segunda feira.

O DIA ONLINE

Polícia prende três homens e apreende três adolescentes acusados de sequestro relâmpago

Rio - A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar prenderam três homens e apreenderam três adolescentes, na madrugada deste domingo, em Itaipava, Região Serrana do Rio, acusados de terem participado do sequestro relâmpago de um casal.

Dois adolescentes de 15 e 16 anos e um homem de 22 anos identificado como William, pularam o muro dos fundos de um motel na BR-040, na noite deste sábado, e renderam um casal que havia acabado de entrar em um dos quartos. Os criminosos obrigaram o homem e a mulher a deixarem o local e, para isso, se aproveitaram do carro da vítima, que tem o vidro escuro.

Alguns metros depois do local, os sequestradores colocaram o homem na mala e deixaram a mulher no banco do carona. Um dos menores assumiu a direção do veículo, mas, devido à chuva, perdeu o controle da direção e derrapou, batendo nas muretas do viaduto, no Km 52 da BR-040, próximo ao acesso a Pedro do Rio.

O estrondo foi ouvido por PMs que estavam em um posto próximo ao local. Quando os agentes chegaram ao carro, encontraram apenas o casal, que contou a história e mostrou para onde os bandidos haviam fugido.

Foto: Divulgação

Bandido derrapa na pista e bate em mureta | Foto: Divulgação

Por volta da meia-noite, a Polícia Rodoviária Federal recebeu uma ligação avisando que tinha um carro acidentado no quilômetro 52. No momento em que os agentes da PRF chegaram ao local da ocorrência, encontraram quatro homens mexendo no veículo, sendo três adolescentes e um adulto, de 41 anos. Um deles disse que o carro era de amigos e que o dono havia perdido os documentos, por isso ele estaria ali procurando. Os policiais desconfiaram, detiveram os suspeitos e contactaram a PM.

As vítimas do sequestro reconheceram dois dos adolescentes como sendo os sequestradores. A partir de informações deles, os agentes chegaram ao terceiro autor do crime, que estava acompanhado de um rapaz de 24 anos, nos arredores. Todos os seis suspeitos foram levados para a 105ª DP (Petrópolis).

O único adulto a entrar no motel para efetuar o sequestro, que tem 22 anos, responderá por corrupção de menores, porte ilegal de armas de uso permitido (foi apreendida uma espingarda de caça) e extorsão. Os dois menores que o acompanharam na ação serão acusados de extorsão e porte ilegal. O outro menor, de 14 anos, assim como o homem de 41 anos, que foram flagrados mexendo no carro, responderão somente por extorsão.

O último suspeito, um rapaz de 24 anos, que foi encontrado junto com William nos arredores, responderá por porte ilegal de arma.

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Secretaria de Saúde divulga novo boletim com estado das vítimas de Realengo

Dois meninos estão em estado grave

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) neste domingo o estado de saúde das dez vítimas - oito meninos e duas meninas - do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio. No ataque, na última quinta-feira, 12 alunos morreram, sendo dez meninas e dois meninos.

No Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, um adolescente de 14 anos, que sofreu uma lesão vascular grave no ombro direito, foi operado, passa bem e permanece no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) pediátrico.

O jovem, de 13 anos, que foi baleado no olho direito e foi operado, no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense, está no pós-operatório de neurocirurgia, em estado grave e sedado. Ele respira com a ajuda de aparelhos, mas está estável.

Uma menina de 13 anos, que foi atingida no abdômen e na coluna, foi operada na sexta-feira no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, e transferida para o Adão Pereira Nunes. Ela está lúcida, acordada, respira espontaneamente e seu quadro é estável. Os dois pacientes continuam no CTI pediátrico.

Entre as vítimas que se encontram no hospital Estadual Albert Schweitzer, o jovem de 13 anos, que teve uma fratura de antebraço, mantém-se estável e continua em observação. Um adolescente, de 14 anos, baleado no abdômen e na mão, permanece sedado, respirando com o auxílio de aparelhos, em estado grave, sob cuidados intensivos.

Já o de 12 anos, também baleado no abdme^n, foi encaminhado ao CTI pediátrico, sem previsão de alta, sendo acompanhado pela equipe de cirurgia geral, ortopedia e pediatria. Ele respira espontaneamente e o quadro de saúde dele é estável, com melhora clínica.

Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Mais de 20 crianças são atingidas pelo atirador | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

No Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, uma vítima de 13 anos, que foi baleada no braço, passa bem. Outra de 13 anos, baleada nas mãos, passa bem após a cirurgia e está em observação pelos médicos. Os dois permanecem internados na enfermaria da pediatria e estão estáveis.

O paciente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Maracanã, de 13 anos, baleado na perna e no braço, encontra-se estável, consciente e lúcido, com boa evolução.

A vítima que se encontra no Hospital da Polícia Militar e tem 14 anos foi baleada na cabeça, na mão e na clavícula. Ela foi operada na quinta-feira, encontra-se estável e passa bem.

A adolescente está internada na enfermaria, onde passará por avaliação pela equipe de operação buco maxilo para verificar a necessidade de cirurgia reparatória.

O DIA ONLINE

Dois dias depois de tragédia em Realengo, atirador abre fogo em shopping na Holanda e mata pelo menos sete pessoas

Extra Online

Dois dias depois da tragédia em Realengo, um novo ataque choca o mundo. Desta vez, na Europa, mais precisamente na Holanda. Um homem armado abriu fogo, neste sábado, em um shopping deixando pelo menos sete pessoas mortas e 15 feridas.

O ataque foi na cidade de Alphen aan den Rijn. Segundo um lojista, o criminoso se matou após o ataque. A testemunha disse ainda ter visto cinco pessoas mortas.

Pessoas feridas são socorridas em shopping da Holanda após tiroteio. / Foto: AP

- Um homem com uma arma automática, cuja identidade não podemos revelar, começou a atirar, matando sete pessoas e depois ele próprio - disse o prefeito da cidade, Bas Eenhoorn.

Eenhoorn classificou o episódio como uma ataque "sem precendetes" e disse que um grande número de pessoas estavam no shopping no momento do atentado.

Casos de Polícia - Extra Online

‘Minhas amigas ficarão para sempre no meu coração’

Menina que teve 8 amigas mortas acordou indisposta e pediu à mãe para não ir à escola

POR THIAGO FERES

Rio - Quinta-feira, 6h15. Como costuma fazer diariamente, Júlia Barbosa da Silva, de 13 anos, aluna da turma 1.801 da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, despertou com a ajuda dos pais para novo dia de estudos.

No entanto, um cansaço físico atípico a fez pedir para faltar à aula naquele que se transformaria no dia mais trágico da história escolar no Brasil. Das 12 crianças mortas, oito eram amigas de classe da menina. Outras três ficaram feridas.

Cerca de um quilômetro separa a residência de Júlia do colégio. Por isso, se atrasou em várias oportunidades. Apesar disso, não costuma faltar à aula. Ela e a mãe, a dona de casa Valéria Barbosa, 38 anos, atribuem a Deus a ausência naquele dia trágico.

Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

“Não tenho explicações racionais. Na noite anterior, ela nem tinha arrumado o material na mochila, como faz todos os dias. Alguns dias antes da tragédia, ela levantou às 6h47, 13 minutos antes do horário de entrada, me pediu dinheiro para ir de ônibus e foi”, conta a mãe da adolescente, acrescentando: “Imagina se eu a tivesse mandado para o colégio na quinta? Olha o peso que carregaria”.

Das amigas Karine Lorraine (14), Luisa Paula da Silveira (14), Milena dos Santos (14), Bianca Rocha (13), Ana Carolina Pacheco (13) e Mariana Rocha (12) — consideradas as mais próximas —, restaram apenas fotografias nas redes sociais e no quadro de fotos afixado sobre a cabeceira da cama. “Estou muito triste. Nós costumávamos ir juntas para o colégio. Não vou conseguir dar sequência aos estudos naquela escola. Vou trocar de ambiente e refazer amizades, mas minhas amigas ficarão para sempre no meu coração”, desabafou.

Júlia fez questão de comparecer aos enterros das amigas. Na sexta, recordou momentos felizes vividos por elas. E lembrou-se de história que mais parece premonição. “Semana passada, a Taiane (que levou três tiros, mas sobreviveu) sonhou que havia sido baleada. Ela disse que tinha medo de morrer”.

Hoje, Júlia receberá pela primeira vez a visita de um psicólogo da Prefeitura do Rio. “Uma funcionária da Assistência Social ligou para ela na sexta-feira e agendou uma conversa para às 11h. Esperamos que haja, de fato, um acompanhamento”, disse Valéria.

O DIA ONLINE

‘Preciso pagar por este ato’

Homem confessa que facilitou compra de arma para assassino. Polícia procura quem vendeu

Rio - ‘Se soubesse que era para isso, não tinha o ajudado a conseguir a arma’. Essas foram as palavras do segurança Izaías de Souza, 48 anos, um dos homens que colocaram o revólver calibre 32 nas mãos de Wellington Menezes de Oliveira, o monstro de Realengo. Familiares do atirador estão sofrendo retaliações. A casa deles foi pichada e depredada durante a madrugada. As janelas foram quebradas, e a casa, revirada.

Ontem, Izaías e o chaveiro Charleston Souza de Lucena foram levados para o Presídio Ary Franco, em Água Santa. Eles admitiram que receberam R$ 30, cada um, pela intermediação da venda com o dono da arma, identificado apenas como Robson. O revólver foi negociado ao preço de R$ 260. O homem, segundo os acusados, foi sequestrado no Domingo de Carnaval.

Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

Izaias e Charleston são apresentados pela DH | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

Segundo eles, Wellington comprou a arma em janeiro alegando ser para sua segurança. “Disse que morava no local há pouco tempo e não conhecia ninguém. Eu preciso pagar por este ato”, admitiu o chaveiro Charleston.

Premeditado

Para o delegado Felipe Ettore, titular da Divisão de Homicídios, não resta dúvida de que o crime foi premeditado, visto que o revólver foi comprado com grande antecedência. “Tentamos agora encontrar o dono do revólver que vendeu a Wellington”, informou Ettore.

Wellington chegou até Charleston porque precisava trocar fechaduras. Na época, o atirador perguntou onde poderia conseguir armamento. Charleston indicou Izaías.

“Tenho filhos, que estudam inclusive numa escola em frente a onde Wellington morava. E se fosse um deles? Posso ter parte de culpa, mas não diretamente”.

Alcorão era leitura diária, diz assassino em carta

A polícia encontrou uma carta na bolsa em que Wellington deixou na escola, na qual dizia que lia o Alcorão durante quatro horas por dia e que, diariamente, ao meio-dia fazia orações de reconhecimento a Deus.

No texto, o jovem contava ainda que “algumas vezes medita no dia 11/09”, numa referência ao atentado às torres gêmeas do Word Trade Center. Ele escreveu que o que refletia sobre o Alcorão era cópia do que ele fez do livro.

Na ficha do colégio Estadual Madre Teresa de Calcutá, onde cursou o Ensino Médio, ele, em 2004, dizia ser Testemunha de Jeová. Em 2006, mulçumano.

No boletim de Wellington da E. M. Luís da Câmara Cascudo, onde foi matriculado em 1996, um professor observa que “na maioria das vezes, ele parece bem distante da sala de aula. É um aluno que precisa de mais tempo para assimilar conteúdos”. A carta e o boletim foram reproduzidos na edição de hoje da Revista ‘Veja’.

Reportagem de Priscilla Costa e Christina Nascimento

O DIA ONLINE

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sargento Alves se emociona ao ler bilhete de Jady, uma das sobreviventes

Thamyres Dias

Policial, muito obrigada por me salvar. Quero te agradecer por me dar uma chance de vida. Beijos e abraços.

O bilhetinho escrito pela pequena Jady Ramos de Araújo, de 13 anos, para o homem que salvou a sua vida chegou ao seu destino. O sargento Márcio Alves - que conseguiu evitar que a tragédia da Escola Municipal Tasso da Silveira fosse ainda maior - se emocionou ao ler o agradecimento da menina, que tem quase a mesma idade de seu filho mais velho.

O sargento Márcio Alves recebe a cartinha de Jady. Reconhecimento pelo trabalho do policial / Foto: Marcelo Theobald / Extra

- São essas coisas que gratificam a gente. É um grande reconhecimento - afirmou o sargento.

O reconhecimento também chegou em Campo Grande, bairro onde o herói da Polícia Militar mora. Ele contou que tem recebido telefonemas de agradecimento, mas que ainda não teve tempo de se encontrar com os amigos e vizinhos.

- Cheguei em casa por volta de 3h de hoje e saí também muito cedo. Não vi ninguém, só a minha família. Minha mulher me deu um abraço forte, não queria me soltar. DIsse que está muito orgulhosa de mim - contou.

O sargento Alves recebeu homenagens da PM por ter interrompido o atirador do massacre de Realengo

O sargento Alves recebeu homenagens da PM por ter interrompido o atirador do massacre de Realengo / Foto: Marcelo Theobald / Extra

No Quartel General da Polícia Militar, no Centro do Rio, o sargento Alves recebeu homenagens da corporação. Segurando as lágrimas, o tenente coronel Djalma Beltrame, primeiro oficial a chegar ao colégio na manhã de ontem, disse que o trabalho do colega foi perfeito.

- Fui chefe dele logo quando ele entrou para a PM. É um orgulho ver que, em uma situação limite como essa, ele teve uma conduta exemplar. Como oficial, admiro o trabalho do sargento. Como cidadão, vejo nele um herói - disse.

Casos de Polícia - Extra Online

Presos dois suspeitos de vender arma para autor de massacre em escola

Denise Ribeiro - Extra

Dois homens foram presos e encaminhados para a Divisão de Homicídios (DH), na noite desta sexta-feira, suspeitos de terem intermediado a venda da arma usada por Wellington Menezes de Oliveira no massacre na Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo.

Armas e munição apreendidas pela polícia com o atirador da escola de Realengo. Dois suspeitos de vender o revólver calibre 38 (esquerda) para Wellington fora presos / Foto: Paulo Carvalho

O chaveiro Charleston Souza de Lucena, de 38 anos, e o desempregado Isaías de Souza, de 48, foram detidos por policiais do 27º BPM.

De acordo com a polícia, a arma, de calibre 38, havia custado a Wellington R$ 250. O assassino havia, ainda, pagado R$ 30 a cada um dos dois intermediadores, pelo negócio.

Casos de Polícia - Extra Online

'Um aluno invisível', diz diretor da escola sobre Wellington

POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - Sempre isolado, de cabeça baixa e evitando falar com os colegas de turma. Era assim que  Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, passou seu período escolar. Segundo o diretor da Escola Municipal Tasso da Silveira, Luís Marduk, de 55 anos, ele era "um aluno invisível”. Não chamava atenção e passava despercebido entre os colegas e professores.

"Ele era introvertido, tinha dificuldade de trabalhar o coletivo. Era um aluno pouco notado, tanto para positivo quanto para o negativo. Nunca teve comportamento que saísse do normal.  Nada que merecesse algum tipo de tratamento, de estratégia na questão de comportamento. Ele era um aluno invisível”, disse Marduk.

Ex-colega de turma de Wellington, o carregador Jorge dos Santos, 25 anos, o considerava um aluno inteligente. “Ele nunca tinha dúvida de nada. Passava de ano sem dificuldade”, lembrou ele. O office-boy Fábio dos Santos, 27 anos, contou que Wellington sempre se recusava a jogar futebol com os garotos da escola e que ficava na calçada de casa assistindo as partidas no campo que ficava perto do colégio. “Ele só tocava na bola quando ela caia no quintal da casa dele”.

Foto: Reprodução

Ficha escolar do atirador Wellington Menezes de Oliveira | Foto: Reprodução

O DIA ONLINE

Banco de Olhos de Volta Redonda recebe as córneas de quatro vítimas de atirador

Rio - O Banco de Olhos de Volta Redonda, no Hospital São João Batista, informou que recebeu, nesta quinta-feira, as córneas de quatro crianças mortsa pelo atirador Wellington Oliveira, 24 anos, na escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio. De acordo com o Banco de Olhos, oito pessoas poderão ser beneficiadas.

Indignação de familiares

A família de Igor Moraes da Silva, de 13 anos, um dos alunos mortos no massacre ocorrido nesta quinta-feira, na Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste da Cidade, está indignada por não conseguir doar os órgãos do menino.  Segundo a mãe da criança, o processo burocrático pede a assinatura do pai de Igor, José da Silva, que desapareceu e não mantém nenhum tipo de contato com a família.

Foto: Álbum de família

Foto: Álbum de família

Inês e o irmão mais novo de Igor, Eduardo Moraes da Silva, de 11 anos, chegaram por volta de 15h no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste, para acompanhar o enterro da vítima do atentado. Eduardo, que chegou com rosas na mão para jogar no caixão, dizia estar muito triste e aparentava estar bastante abatido.

Eduardo é aluno da 5ª série do mesmo colégio que o irmão, na sala 7, que fica ao lado da sala 5, onde Igor estava quando foi assassinado. Segundo Eduardo, a sua turma ficou trancada na sala de aula no momento do tiroteio, ouvindo os tiros vindos do local onde o irmão estava.

Segundo colegas da vítima, que acompanharam o velório ao lado da família, Igor era bastante ativo, apaixonado pelo Flamengo e seu sonho era ser jogador de futebol.

Tristeza e dor no sepultamento das vítimas

Aproximadamente 2 mil pessoas compareceram ao Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio, para acompanhar o sepultamento de quatro crianças vítimas do ataque a tiros à Escola Tasso da Silveira, em Realengo. Por causa da comoção e do forte calor, 50 pessoas precisaram de atendimento médico durante as cerimônias de sepultamento de Larissa dos Santos Atanázio (13 anos), Luisa Paula da Silveira Machado (14 anos), Rafael Pereira da Silva (14 anos) e Karine Lorraine Chagas (14 anos).

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, compareceu ao velório e percorreu as capelas e ouviu críticas de alguns dos presentes pela falta de segurança na escola. Os secretários de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, e de Conservação, Carlos Osório, também estiveram presentes. Paes afirmou que se reunirá com seu secretariado para definir as estratégia de ajuda às famílias e alunos da escola. Durante as cerimônias, um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou o local e jogou pétalas de flores sobre as pessoas

O cenário também foi de dor e tristeza no Cemitério Murundu, em Realengo. Oito médicos precisaram ser chamados às pressas e duas ambulâncias estão no local. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, esteve no cemitério durante 15 minutos e abraçou os pais das crianças. Mais de 200 pessoas estiveram presentes ao cemitério onde foram sepultadas Bianca Rocha Tavares, Géssica Guedes Pereira, Laryssa Silva Martins e Mariana Rocha de Souza.

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Massacre em Realengo: Escola ficará fechada até a próxima sexta-feira

Rio - Em entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira, a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, informou que a escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, ficará fechada até a próxima sexta-feira. Ainda de acordo com a secretária, as famílias das vítimas do ataque desta quinta-feira terão atendimento piscológico.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Escola municipal é cercada pela polícia | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

“Não queremos transformar as nossas escolas em bunkers, em presídios, mas isso não nos exime de pensar, de refletir sobre segurança dessas instituições", explicou a secretária ao esclarecer que na próxima sexta-feira será avaliada a possibilidade de reabrir ou não a escola. 

"A gente não produz monstros, o momento agora é de reflexão e construção. Um momento de olhar para todos que estão sofrendo", disse.

Sobre a entrada do atirador Wellington de Oliveira na escola, Claúdia Costin disse que não havia como impedir a entrada do assassino na instituição, já que é comum a entrada de ex-alunos.

Assim como a secretária, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que nenhuma escola conseguiria evitar um ataque como o desta quinta-feira. "Nenhuma escola, nem qualquer outro espaço público, estaria preparada para um evento dessa natureza. A reflexão sobre segurança tem de acontecer e tem de ser permanente, mas o que sabemos pela experiência mundial é que a escola aberta é mais protegida quando freqüentada pelos pais, ex-alunos e vizinhança", disse Haddad.

“A experiência mundial mostra que justamente as escolas abertas à comunidade são as mais protegidas, porque ela [a comunidade] se apropria da escola. É por isso que a escola aberta à comunidade é exatamente a escola mais protegida. Então, continuamos trabalhamos com a perspectiva de abrir as escolas à comunidade e não o contrário. As escolas que ainda são fechadas serão abertas”, afirmou o Haddad.

O DIA ONLINE

Perícia: Atirador de Realengo tinha 23 munições quando foi interceptado por PM

Policiais civis fazem nova inspeção dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira

Rio - Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) realizaram, nesta sexta-feira, mais uma etapa da perícia Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio.

Uma das descobertas feitas pelos peritos é que o atirador tinha 23 munições para serem deflagradas quando foi alcançado pelo sargento Márcio Alves, que pertence ao Batalhão de Polícia Rodoviária.

Foto: Leitor Juarez

Foto: Leitor Juarez

Os policiais passaram luminol por todo o segundo pavimento onde Wellington Menezes de Oliveira disparou diversos tiros contra os alunos que estavam em duas salas de aula. Os peritos permaneceram por aproximadamente quatro horas e recolheram objetos, documentos e fotos que serão anexados ao processo de investigação. A primeira versão do laudo deve ficar pronto em dez dias, tendo prazo final de 20 dias.

Psicopata mata 12 estudantes em colégio municipal

Manhã de 7 de abril de 2011. São 8h20 de mais um dia que parecia tranquilo na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste. Mas o psicopata que bate à porta da sala 4 do segundo andar está prestes a mudar a rotina de estudantes e professores, que festejam os 40 anos do colégio.

Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno de 24 anos, entra dizendo que vai dar palestra. Coloca a bolsa em cima da mesa da professora, saca dois revólveres e dá início a um massacre em escola sem precedentes na História do Brasil. Nos minutos seguintes, a atrocidade deixa 12 adolescentes mortos e 12 feridos.

Transtornado, o assassino atacou alunos de duas turmas do 8º ano (1.801 e 1.802), antiga 7ª série. As cenas de terror só terminam com a chegada de três policiais militares. No momento em que remuniciava dois revólveres pela terceira vez, o assassino é surpreendido por um sargento antes de chegar ao terceiro andar da escola. O tiro de fuzil na barriga obriga Wellington a parar. No fim da subida, ele pega uma de suas armas e atira contra a própria cabeça.

Na escola, a situação é de caos. Enquanto crianças correm — algumas se arrastam, feridas —, moradores chegam para prestar socorro. PMs vasculham o prédio, pois havia a informação da presença de outro atirador. São mais cinco minutos de pânico e apreensão. Em seguida, começa o desespero e o horror das famílias.

A notícia se alastra pelo bairro. Parentes correm para a escola em busca de notícias. O motorista de uma Kombi para em solidariedade. Ele parte rumo ao Hospital Albert Schweitzer, no mesmo bairro, com seis crianças na caçamba, quase todas com tiros na cabeça ou tórax.
Wellington, que arrasou com a vida de tantas famílias, era solitário.

Segundo parentes, jamais teve amigos e passava os dias na Internet ou lendo livros sobre religião. Naquela mesma escola, entre 1999 e 2002, período em que lá estudou, foi alvo de ‘brincadeiras’ humilhantes de colegas, que chegaram a jogá-lo na lata de lixo do pátio.

A carta encontrada dentro da bolsa do assassino tenta explicar o inexplicável. Fala em pureza, mostra uma incrível raiva das mulheres — dez dos 12 mortos — e pede para ser enrolado num lençol branco que levou para o prédio do massacre. O menino que não falava com ninguém deixou seu recado marcado com sangue de inocentes estudantes de Realengo.

O DIA ONLINE

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Polícia Civil corrige o número de mortos para 11 e divulga novos nomes

Thamyres Dias

Depois de anunciar que o número de vítimas teria chegado a 13, o diretor de Polícia-Técnica Científica do Estado, Sérgio da Costa Henriques, corrigiu a informação e anunciou que foram 11 crianças mortas no atentado ocorrido na manhã desta quinta-feira no colégio Tasso da Silveira, em Realengo. Uma menina ainda não foi identificada.

Atirador matou 11 alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira / Foto: Jadson Marques

Foram esses os nomes divulgados pela Polícia Civil:

1- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos

2- Rafael Pereira da Silva, 14 anos

3- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos

4- Mariana Rocha de Souza, 12 anos

5- Larissa dos Santos Atanázio, 13 anos

6- Bianca Rocha Tavares, 13 anos

7- Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos

8- Laryssa Silva Martins, 13 anos

9- Géssica Guedes Pereira (aguardando documento)

10- Samira Pires Ribeiro, 13 anos

11- menina não identificada - Aguardando identificação de parentes

Casos de Polícia - Extra Online

'Se chegasse antes poderia evitar muita coisa', afirma sargento

O policial que interrompeu o ataque de um homem armado a uma escola lamentou não ter chegado minutos antes ao local na Zona Oeste do Rio de Janeiro para evitar a tragédia que matou 13 alunos, nesta quinta-feira.

O sargento Márcio Alves, de 38 anos, há 18 na corporação, estava a duas quadras da escola em Realengo, em uma operação do Departamento de Trânsito, quando foi chamado por dois alunos feridos que conseguiram fugir do ataque à escola.

O policial acertou um tiro no autor dos disparos no momento em que ele se preparava para atirar em mais estudantes. O homem se matou com o tiro na cabeça depois de ser atingido, segundo a polícia.

- Sinto tristeza por essas crianças, tenho filhos, mas também tenho um sentimento de deve cumprido. A tristeza não vai sair fácil da nossa memória, mas cumpri a minha parte. Se eu tivesse chegado cinco minutos antes, talvez tivesse evitado muita coisa - disse Alves.

Sargento Alves / Foto: Gabriel de Paiva / Reuters/Brasil Online

- Um aluno baleado solicitou socorro. Encontrei o matador no segundo andar e quando ele saía de uma sala atirei. Ele foi atingido, caiu na escada, e cometeu o suicídio - acrescentou.

O sargento, que foi descrito como "herói" pelo governador Sérgio Cabral, afirmou que não consegue esquecer os momentos de terror logo que chegou ao local.

- Era muito sangue, gritaria e a maioria dos tiros foi na cabeça (dos estudantes) - disse.

O homem armado, identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, tinha uma carta de despedida em seu bolso em que não cita um motivo para o ataque, segundo trechos obtidos com a polícia.

O ex-aluno entrou em sua antiga escola dizendo que iria fazer uma palestra, antes de abrir fogo com dois revólveres e bastante munição.

Segundo investigadores, os armamentos tinham um dispositivo conhecido como "speed" que facilitam a recarga.

- Ele tinha conhecimento e experiência com armas - disse um policial.

Casos de Polícia - Extra Online

Polícia divulga lista parcial de vítimas do tiroteio em escola do Rio

11 crianças morreram em ataque na manhã desta quinta-feira.
Atirador se matou após ser alvejado por policial em escola da Zona Oeste.

Do G1 RJ

Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou contra escola municipal Tasso de Oliveira, em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)

Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou
contra escola municipal Tasso da Silveira,
em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Polícia Civil divulgou na tarde desta quinta-feira (7) o nome de oito vítimas do ataque à escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.

Veja a lista parcial de vítimas:

1- Karine Chagas de Oliveira, 14 anos
2- Rafael Pereira da Silva, 14 anos
3- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
4- Mariana Rocha de Souza, 12 anos
5- Larissa dos Santos Atanázio, (aguardando documento)
6- Bianca Rocha Tavares, 13 anos
7- Luiza Paula da Silveira, 14 anos
8- Laryssa Silva Martins, 13 anos

Ainda falta a identificação de três corpos por parte do IML.

Wellington é ex-aluno da escola onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.

A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.

Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (Presenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1).

O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial (veja abaixo a declaração, em reportagem do Jornal Hoje).

A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.

Sobrevivente conta como foi

Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.

“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.

“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.

Info sobre como ocorreu a tragédia em Realengo (Foto: Editoria de Arte/G1)

G1 - notícias em Tragédia em Realengo

Dilma chora, diz que tragédia no RJ não é comum no país

Reuters/Brasil Online

BRASÍLIA (Reuters) - Emocionada, a presidente Dilma Rousseff prestou homenagem nesta quinta-feira às crianças mortas em uma escola no Rio de Janeiro após um homem ter invadido o prédio e atirado contra os estudantes nesta manhã.

A presidente, que participava de cerimônia com microempreendedores no Palácio da Planalto, cancelou seu discurso e encurtou o evento. Pediu um minuto de silêncio e chorou ao homenagear "brasileirinhos que foram tirados tão cedo da vida".

A presidente Dilma Rousseff / Foto: Reprodução

Nesta manhã, um homem armado invadiu a escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Disparou várias vezes e matou 10 alunos, antes de se suicidar.

"Não era característica do país ocorrer esse tipo de crime, por isso eu considero que todos aqui, todos nós, homens e mulheres, aqui presentes, estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio a esse tipo de violência sobretudo com crianças indefesas", disse a presidente.

Antes do evento, o porta-voz da Presidência, Ricardo Baena, disse que Dilma está acompanhando "com grave preocupação" a tragédia no Rio e conversou, por telefone, com o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB), e com o governador do Estado, Sérgio Cabral (PMDB).

A presidente determinou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tome providências sobre o episódio.

(Reportagem de Hugo Bachega)

Extra Online

Kiko Alves, colunista do Meia Hora, faz relato da tragédia em Realengo

Relato de Kiko Alves, colunista do MEIA HORA e morador da rua onde fica a escola. Ele chegou à porta do colégio antes dos bombeiros e viu os moradores tentando prestar os primeiros socorros.

"Eu estava na padaria na esquina e vi umas crianças correndo, chorando, uniformizadas. Eram muitas crianças uniformizadas saindo da rua da escola Tasso da Silveira. Parei uma das crianças e perguntei o que houve, e ela, chorando, disse que entrou um louco armado e saiu dando tiros em todo mundo dentro da sala de aula.

Essa criança tinha levado um tiro no braço, mas se jogou no chão. Eu fui em direção ao colégio, porque minha irmã já foi diretora de lá até cerca de dois anos atrás e de vez em quando ela vai lá fazer alguma atividade. Cheguei na porta da escola e vi crianças chorando, várias ensanguentadas. Nessa hora, vi um vizinho meu saindo lá de dentro com uma criança morta nos braços, e outro morador botou o corpo numa Kombi.

Estava havendo uma blitz aqui na Rua Piraquara, bem em frente a minha casa, e avisaram os policiais do que estava acontecendo. A cena que eu vi jamais me esquecerei, corpos sendo tirados ensanguentados, crianças chorando sujas de sangue... A filha da minha prima foi uma das mortas. Ela levou dois tiros na cabeça. A cena do pai entrando na escola e saindo desesperado porque a filha estava morta foi chocante. Depois, os carros dos Bombeiros foram chegando e tirando as crianças, mas não dava para a gente identificar se estavam com vida ou não."

Bombeiros retiram corpos da escola após massacre | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia

Cenas de horror em Realengo

Na manhã desta quinta-feira, 7 de abril, um jovem de 24 anos entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste da cidade, dizendo ter sido convidado para dar uma palestra aos alunos.

Ele subiu três andares do prédio e entrou numa sala onde 40 alunos da nona série assistiam a uma aula de Português, abrindo fogo contra os estudantes com idades entre 12 e 14 anos.

Testemunhas relatam um verdadeiro massacre. Wellington Menezes de Oliveira teria mirado contra a cabeça dos estudantes, com a clara intenção de matá-las. Quase trinta alunos foram baleados e mais de 10 morreram.

Após o ataque, o assassino deixou uma carta de de teor fundamentalista no local. O texto continha frases desconexas e incompreensíveis, com menções ao Islamismo e até mesmo práticas terroristas. Em seguida, ele se matou dando um tiro na própria cabeça.

Alunos, professores e funcionários da escola acreditam que mais de cem disparos foram efetuados. Wellington, um ex-aluno do colégio, estava armado com dois revólveres e recarregou a arma durante a ação.

O imenso barulho também assustou a vizinhança, que ainda ouviu os gritos de horror das crianças que, ensanguentadas, correram às ruas em busca de socorro.

Rapidamente uma multidão se formou em frente à escola. Em desespero, familiares e amigos tentavam ajudar as crianças e identificar as vítimas, ao mesmo tempo que tentavam entender os motivos do massacre.

O ministro da Educação, José Haddad, considerou este um dia de luto para a educação brasileira. Com a voz embargada, a presidente Dilma Roussef se disse chocada e consternada com o episódio e, com lágrimas nos olhos, pediu um minuto de silêncio pelos "brasileirinhos que foram retirados tão cedo de suas vidas e de seus futuros".

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Bombeiros que ajudaram as vítimas do massacre | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

O DIA ONLINE

Assassino de Realengo usava roupa parecida com farda e cinturão para munição

Rio - A polícia ainda investiga o que teria levado Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, a invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira e matar 11 crianças barbaramente, nesta quinta-feira, em Realengo.

Usando uma roupa azul, que lembrava uma farda militar com uma espécie de cinturão para munição e arma, o assassino também estava com luvas pretas.

Após cometer os crimes, Wellington, que era ex-aluno na escola, acabou sendo alvejado na perna pelo policial Márcio Alexandre Alves. Ao cair ensanguentado na escada deu um tiro na própria cabeça e morreu.

Foto: Reprodução

Foto: Agência O Dia

O criminoso deixou uma carta onde revela indícios de insanidade. A polícia investiga se as referências feitas na carta a "pessoas impuras" seriam referência a mulheres.

Dez das vítimas fatais do massacre eram meninas. Na carta, Wellington diz ser um homem puro e que sabia que não sairia vivo da escola. Ele levou um lençol branco no qual pediu para ser carregado.

No texto ele diz que não deixará que pessoas impuras toquem nele. Wellington pede na carta para ser enterrado junto de sua mãe adotiva, falecida há um ano, e que morava a 3 quadras da escola onde ocorreu o massacre.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Muito abalado, o governador Sérgio Cabral lamentou a tragédia e chamou o assassino de "animal" e "psicopata".

"Temos que aguardar as investigações da polícia, mas é preciso saber de onde veio todo essa experiência de tiros do matador", disse, salientando que Wellington estava 'muito armado'.

Ele tinha duas armas nas mãos, um cinto com armanento e equipamentos profissionais. No momento do massacre, cerca de 400 alunos estavam na escola.

Trecho final da carta que mostra a assinatura do assassino | Foto: Reprodução

Cabral aproveitou a oportunidade para a agradecer ao terceiro-sargento Alves, que estava a dois quarteirões da escola junto com Batalhão de Polícia Rodoviária, o primeiro a chegar ao local do atentado. Ele foi avisado para ir à escola por dois alunos feridos e uma professora que, em pânico, corriam pela rua pedindo socorro.

Ao chegar ao local, o terceiro-sargento atingiu a perna do atirador quando ele estava acessando o terceiro andar do prédio (as vítimas eram de duas salas no primeiro andar). Ao cair no chão, o atirador se matou. Segundo Cabral, o assassino 'estava se preparando para fazer mais disparos".

Ele lembrou ainda que há pouco tempo, o psicopata foi ao local pedir seu histórico escolar. Na ocasião, ele foi reconhecido por uma funcionária da sala de leitura.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Parentes e amigos dos alunos cercaram a escola à procura de informações | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Tragédia na Zona Oeste

Na manhã desta quinta-feira, 7 de abril, um jovem de 24 anos entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste da cidade, dizendo ter sido convidado para dar uma palestra aos alunos. Ele subiu três andares do prédio e entrou numa sala onde 40 alunos da nona série assistiam a uma aula de Português, abrindo fogo contra os estudantes com idades entre 12 e 14 anos.

Testemunhas relatam um verdadeiro massacre. Wellington Menezes de Oliveira teria mirado contra a cabeça dos estudantes, com a clara intenção de matá-las. Quase trinta alunos foram baleados e mais de 10 morreram.

Após o ataque, o assassino deixou uma carta de de teor fundamentalista no local. O texto continha frases desconexas e incompreensíveis, com menções ao Islamismo e até mesmo práticas terroristas. Em seguida, ele se matou dando um tiro na própria cabeça.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Parentes e amigos de vítimas se desesperam com tragédia em Realengo | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Alunos, professores e funcionários da escola acreditam que mais de cem disparos foram efetuados. Wellington, um ex-aluno do colégio, estava armado com dois revólveres e recarregou a arma durante a ação.

O imenso barulho também assustou a vizinhança, que ainda ouviu os gritos de horror das crianças que, ensanguentadas, correram às ruas em busca de socorro.

Rapidamente uma multidão se formou em frente à escola. Em desespero, familiares e amigos tentavam ajudar as crianças e identificar as vítimas, ao mesmo tempo que tentavam entender os motivos do massacre.

Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Crianças atingidas são levadas para hospitais da região | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

O ministro da Educação, José Haddad, considerou este um dia de luto para a educação brasileira. Com a voz embargada, a presidente Dilma Roussef se disse chocada e consternada com o episódio e, com lágrimas nos olhos, pediu um minuto de silêncio pelos "brasileirinhos que foram retirados tão cedo de suas vidas e de seus futuros".

O DIA ONLINE

Vídeo: Imagens exclusivas mostram momento que atirador dispara contra crianças

 

Vídeo exclusivo conseguido pelo repórter Leslie Leitão

O DIA ONLINE

Autor do massacre em escola de Realengo se interessava por assuntos ligados ao terrorismo

Extra

Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, identificado pela polícia como o autor do massacre na Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, estava com uma carta suicida, que falava sobre islamismo e terrorismo. O assunto interessava ao assassino, que estudou na escola.

Filho adotivo, ele saiu da casa onde morava com a irmã há oito meses e se mudou para Sepetiba. Em entrevista à rádio BandNews, a irmã Rosilane, de 49 anos, disse que Wellington era uma pessoa reservada e que não tinha amigos.

Wellington Menezes de Oliveira, que matou as crianças, e multidão na frente da escola onde houve o ataque. / Foto: Reprodução/TV Globo / O Globo

- Na época da eleição, ele veio aqui. Chamei para almoçar, ele não queria. Falava muita besteira. Ele só ficava na internet, não tinha amigos, era muito estranho e reservado. Só falava de negócio de muçulmano... Essas coisas assim.

Quando viu o irmão adotivo pela última vez (os pais já são falecidos), no fim do ano passado, Rosilane disse que ele estava com a barba grande. Segundo ela, o irmão estudava práticas terroristas pela internet.

Wellington teria entrado no colégio como palestrante e começou a atirar, segundo testemunhas. Bem vestido, ele não despertou suspeitas de professores e funcionários. O assassino estava com dois revólveres calibre 38 e uma carta suicida. Segundo a polícia, ele atirou na própria cabeça depois de balear as crianças dentro da escola.

Segundo Claudia Costin, secretária municipal de Educação, Wellington visitou a Escola Tasso da Silveira há um ano. Ela acredita que a invasão da manhã desta quinta-feira foi planejada. Costin está nos Estados Unidos, suspendeu sua programação e está voltando ao Rio.

Casos de Polícia - Extra Online

Realengo: vídeo mostra a fuga dos alunos no ataque à escola Tasso da Silveira

Extra

Um vídeo postado no YouTube mostra a polícia chegando no momento em que Wellington Menezes de Oliveira provocava um massacre na Escola Tasso da Silveira, em Realengo.

Os alunos fogem correndo, alguns ensanguentados. O ataque deixou pelo menos 11 estudantes mortos na manhã desta quinta-feira.

Casos de Polícia - Extra Online

Secretaria de Saúde confirma mais de 10 mortes no ataque à escola em Realengo

Ex-aluno invade local e dispara contra crianças. Tragédia na Zona Oeste deixa o país inteiro chocado.

Foto: Divulgação

Wellington Menezes de Oliveira, o atirador de Realengo | Foto: Divulgação

Rio - O secretário Estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, deu uma entrevista coletiva confirmando que onze alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste da cidade, morreram no atentado da manhã desta quinta-feira. Nove deles já chegaram mortos ao hospital.

De acordo com Côrtes, 28 crianças entre 12 e 14 anos foram baleadas pelo atirador. Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, entrou no colégio e abriu fogo contra 40 alunos de uma turma da nona série que assistiam a uma aula de Português. A morte do atirador também foi confirmada. Ele teria se matado com um tiro na cabeça e deixado uma carta explicando as razões do crime.

Das vítimas fatais, dez eram meninas. Os  feridos foram encaminhados para os Hospitais Pedro Ernesto, da Polícia Militar, Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia, Albert Schweitzer e Adão Pereira Nunes (Saracuruna). Informações dão conta que quatro estudantes se encontram em estado gravíssimo, um deles em coma. Dois prescisaram passar por uma cirurgia de reconstrução óssea.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Parentes e amigos dos alunos cercaram a escola à procura de informações | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Uma multidão de pessoas se aglomera em frente à Escola Municipal Tasso Silveira, localizada na Rua General Bernardino de Matos, em busca de informações. Um cordão de isolamento precisou ser montado pela PM para facilitar o trabalho de socorro às vítimas.

Responsáveis pelos alunos afirmaram que o criminoso teria invadido uma sala do nono ano e disparado mais de cem vezes contra os estudantes. "As crianças disseram que foi um grande banho de sangue. Uma cena horrível", disse um pai de aluno.

Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

Mais de 20 crianças são atingidas pelo atirador | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia

De acordo com o 14º BPM (Bangu), Wellington seria aluno da escola, já que teria sido identificado por uma carteirinha. Ele teria entrado no colégio dizendo que era um palestrante e aberto fogo contra os estudantes. Uma versão inicial dizia que o assasino seria o pai de uma aluna que sofria de bullying (violência por parte de alunos), mas a informação foi desmentida pela polícia.

Disfarçardo, ele foi a uma sala localizada no terceiro andar do prédio onde cerca de 40 alunos assistiam a uma aula de Português e efetuou os disparos com dois revólveres calibre 38. Após balear as crianças, ele teria atirado contra a própria cabeça.

Os feridos foram levados inicialmente ao Hospital Albert Schweitzer. De acordo com a equipe médica, Wellington atirou diretamente contra a cabeça das crianças, com a clara intenção de matá-las.

Helicópteros do Corpo de Bombeiros levaram os feridos a um campo de futebol localizado nas redondezas para receber os primeiros socorros. Muitas macas estão espalhadas pelo chão para receber os baleados.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia

Moradores de Realengo cercaram o local da tragédia | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

O DIA ONLINE

quarta-feira, 6 de abril de 2011

MP ajuiza ação contra a Light e CEG

Rio - As constantes explosões de bueiros provocadas pelas instalações subterrâneas de energia elétrica e gás canalizado levaram o Ministério Público do Estado do Rio a ajuizar, nesta quarta-feira, Ação Coletiva de Consumo contra a Light e a Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG). O MPRJ entende que as concessionárias, além de violar o Código de Defesa do Consumidor, não têm respeitado princípios básicos da Constituição.

Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia

Explosão de bueiro da Light na última sexta-feira deixa cidade em alerta | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia

Em caráter liminar (imediato), a ação requer que a Justiça determine que as empresas apresentem, num prazo de 24 horas, a relação de bueiros com risco de explosão e o cronograma para a realização dos reparos definitivos, que devem ser elaborados em no máximo 30 dias; e a fixação de multa de R$ 1 milhão às concessionárias por bueiro que explodir após o término do prazo. Caso não apresentem os dados, o MPRJ pede que seja estabelecida multa de R$ 50 mil por dia.

No julgamento do mérito, os Promotores requerem que as concessionárias sejam condenadas a realizar a manutenção preventiva, adotando técnicas capazes de prever uma possível falha, e também a substituir as instalações que estiverem com mais de 50 anos de operação, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 1 milhão por explosão de bueiro.

Requerem ainda que os réus sejam obrigados a indenizar os danos patrimoniais e extrapatrimoniais aos consumidores atingidos pelos acidentes de consumo e a indenizar o dano moral coletivo causado à população, no valor de R$ 1 milhão.

'Campo minado’

A ação sustenta que, ao colocar em risco a vida, a integridade física e o patrimônio de milhares de consumidores fluminenses, tanto a Light quanto a CEG estão prestando seus respectivos serviços com sérios vícios de qualidade.

Os Promotores ressaltam que nenhuma outra metrópole mundial apresenta “tamanho descontrole das câmaras subterrâneas”, com o “lançamento de um artefato pesado nas alturas tão somente em razão de falha de manutenção conjunta dos sistemas de distribuição de energia e de gás”. Também traçam um paralelo entre a situação do Rio e a de países onde há ataques terroristas:

“Os resultados e riscos do fornecimento do serviço são evidentemente inaceitáveis, pois as concessionárias transformaram as ruas e avenidas da cidade em verdadeiros campos minados.

O vício de prestação de serviço praticado pelas rés não encontra paralelo com qualquer outro contexto, exceto o do terrorismo. O risco de conviver com explosões letais inesperadas só existe em locais com conflitos armados e ameaças de bomba”, afirmam na ação.

“O vício na prestação de serviço é tão grave que não seria exagero compará-lo ao terror, só que provocado não por um conflito étnico-religioso, mas pela falta de investimentos em manutenção dos sistemas subterrâneos. De qualquer maneira, não resta dúvida de que toda a população está temerosa e aterrorizada”, acrescentam.

58 ocorrências

Dois Inquéritos Civis instaurados no MP apuraram os incidentes desde 2010, concluindo que estavam relacionados à falta de manutenção das instalações de responsabilidade das duas concessionárias. Instalações de gás mal conservadas causam o vazamento desse combustível, que, em contato com faíscas provenientes de instalações elétricas precárias, provocam explosões. No total, 58 ocorrências desse tipo foram apuradas. A ação menciona que as concessionárias deixaram de elaborar um cronograma de vistorias e inspeções periódicas que poderiam evitar as explosões.

Ano passado, após a explosão que feriu, em junho, um casal de turistas americanos, o Ministério Público formou grupo de trabalho com a Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes (CAPA) do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) para cuidar do assunto em caráter preventivo. O Promotor Pedro Rubim participou da primeira reunião da comissão este ano, realizada em 15 de fevereiro.

Vistoria

Nesta quinta-feira, o Promotor de Justiça Pedro Rubim Borges Fortes participará de vistoria em bueiros do bairro de Copacabana, na Zona Sul, ao lado de fiscais do Crea-RJ.

O ponto de encontro será na Avenida Nossa Senhora de Copacabana esquina com a Rua Bolívar, local onde ocorreu a explosão da última sexta-feira.

O DIA ONLINE

Julgamento de liberdade de Bruno é adiado para a próxima semana

Extra

O julgamento do pedido de habeas corpus da defesa do ex-goleiro Bruno Fernandes, que ocorreria nesta quarta-feira, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte, foi adiado para a próxima quinta-feira, às 13h30m.

A audiência foi transferida porque o desembargador Dorgaal Andrada pediu vistas do processo que apura o desaparecimento e morte de Eliza Samudio.

O pedido foi feito após a sustentação oral do advogado de Bruno, Claudio Dalledone, que alegou que o cliente é réu primário, tem bons antecedentes, residência fixa e tem vínculo profissional com o Flamengo, clube que defendia até a sua prisão.

Preso desde julho do ano passado na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Bruno poderá responder em liberdade a acusação do homicídio de sua ex-namorada, vista pela última vez no sítio de Bruno em Esmeraldas, em junho de 2010.

A jovem tentava provar na Justiça a paternidade de seu filho, que tinha cinco meses na época. O corpo de Eliza ainda não foi localizado pela polícia.

Casos de Polícia - Extra Online

Diretor de clube é preso suspeito de envolvimento em assassinato no RJ

Presidente da agremiação também foi preso por suspeita de participação.
Crime ocorreu no dia 3 de março, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.

Do G1 RJ

Homem é morto em porta de clube em São Gonçalo (Foto: Alex R./VC no G1)

Leitor fotografou movimentação de policiais e
curiosos após o crime (Foto: Alex R./VC no G1)

A polícia prendeu nesta terça-feira (5) mais um suspeito de envolvimento no assassinato do vice-presidente de um clube esportivo de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Ele é diretor jurídico da agremiação. O presidente do clube já havia sido preso, no dia 25.

O crime ocorreu no dia 3 de março. A vítima foi morta a tiros na porta do clube, quando chegava para uma reunião. De acordo com a polícia, o vice-presidente foi atingido nas costas e no peito, e morreu no local.

Segundo as investigações, o vice-presidente havia feito denúncias ao Ministério Público do Rio de Janeiro sobre o uso de caixa dois, apropriação de dinheiro do clube, a existência de inúmeras ações trabalhistas e o desvio de dinheiro da arrecadação praticado por integrantes da diretoria.

De acordo com os policiais, a vítima teria sido morta pelo segurança, que também já foi preso, e outro suspeito ainda não identificado. Eles teriam atraído o vice-presidente para retornar ao clube e o executaram a tiros na portaria da agremiação. As investigações continuam com o objetivo de identificar outros integrantes da diretoria do clube envolvidos no homicídio.

G1 - Rio de Janeiro

Famílias das vítimas do voo 447 querem acompanhar resgate

Rio - Famílias das vítimas do voo 447 querem acompanhar a retirada dos corpos do fundo do mar. Ontem a revelação de que havia restos mortais junto aos destroços renovou a esperança de parentes de finalmente poderem identificar os entes perdidos na tragédia. “É um alento para todos nós”, disse Nelson Faria de Marinho, presidente da Associação de Parentes de Vítimas.

O filho dele era técnico mecânico de uma empresa de perfuração de poços de petróleo que presta serviços para a Petrobras. “Sem o corpo, até hoje a sensação é que meu filho não morreu. A todo momento eu acho que ele vai chegar no portão”, desabafa.

Segundo ele, a comissão já pediu ao governo francês que um observador internacional dos familiares possa acompanhar o trabalho de resgate. “Queremos que os destroços venham à tona para confirmar que esse modelo, como todos os outros que continuam voando, tinha defeito de fabricação”, denuncia Marinho. A associação dispõe de um dossiê obtido de ex-pilotos franceses que mostra a sequência de acidentes envolvendo o Airbus 330.

“Pedimos uma audiência com a presidenta Dilma para entregar o relatório. Mas não fomos recebidos”, afirma o presidente da Associação.

Até o momento, nenhuma família brasileira recebeu indenização. A empresa Air France recorreu das sentenças favoráveis às vítimas. “Famílias que têm advogados estrangeiros estão negociando acordos extrajudiciais com a companhia. Os franceses ofereceram esmolas e muitas famílias perderam seus provedores”, criticou Marinho.

O DIA ONLINE

terça-feira, 5 de abril de 2011

ONG quer retratação de Delfim Netto, que comparou empregadas domésticas a animais em extinção

Ana Carolina Torres

O presidente da ONG Doméstica Legal, Mário Alberto Avelino, disse, na manhã desta terça-feira, que a organização entrará com uma notificação extra-judicial contra o ex-ministro e economista Delfim Netto.

O motivo é uma declaração feita por ele durante o programa "Canal Livre", da Rede Bandeirantes, que foi ao ar neste domingo. O mal estar gerado na ONG pelo comentário foi revelado pela coluna do jornalista Ancelmo Gois, no jornal "O Globo".

Delfim Netto: declaração polêmica / Foto: Michel Filho / O Globo

Ao falar sobre mudanças na economia brasileira, ascensão social e profissões que estão deixando de existir, Delfim Netto citou as empregadas domésticas e as comparou com animais em extinção: "Quem teve esse animal, teve. Quem não teve nunca mais vai ter".

- Queremos uma retratação pública. Ele tem que ir a um canal público, da mesma forma que teve espaço no programa, e se desculpar - disse Mário.

Ele disse que tem admiração por Delfim como economista, mas classificou a declaração do ex-ministro como preconceituosa:

- É uma categoria que ainda tem um ranço escravista. Para cada cem domésticas, apenas 27 têm carteira assinada.

Mário informou ainda que hoje há 7 milhões e 203 mil empregadas domésticas no Brasil.

- E imagina como cada uma delas se sentiu quando ouviu aquilo. Temos que combater esse tipo de situação - afirmou.

Procurada por e-mail para comentar o assunto, o assessor de imprensa de Delfim Netto ainda não enviou resposta.

Extra Online

Príncipe William e Kate Middleton desprezam pujança nos presentes de casamento

Fernando Duarte - correspondente

LONDRES - O príncipe William e Kate Middleton não arrefeceram da decisão de evitar que seu casamento, no dia 29, escape muito do clima de austeridade que impera no Reino Unido.

O casal anunciou durante o fim de semana ter aberto mão da tradicional lista pública de presentes, através da qual membros ordinários poderiam enviar lembranças - e que no enlace entre os pais de William (Charles e Diana), em 1981, resultou em milhares de presentes públicos.

No lugar da lista, Kate e William pediram doações para 26 instituições de caridade, entre instituições de auxílio a crianças no terceiro mundo e mesmo projetos de conservação ambiental na África.

William e Kate Middleton assistem a uma peça de teatro em março - Reuters

William e Kate pretendem ainda devolver todos os presentes enviados por empresas. Mas contam com uma forcinha das respectivas famílias para iniciar a vida de casado:

Circularam uma lista privada que, segundo a mídia britânica, é dominada por sugestões de móveis e utilidades domésticas para o chalé que os noivos ocuparão em Anglesey, no País de Gales, onde o príncipe trabalha como piloto de helicópteros de salvamento.

Por questões protocolares, os noivos também aceitarão presentes de dignatários, incluindo de famílias reais ao redor do mundo.

É aí que poderão estar extravagâncias: no casamento de Charles e Diana, por exemplo, o emir do Qatar enviou aos noivos uma escultura em ouro avaliada em mais de US$ 1 milhão.

Extra Online

Senac abre um milhão de vagas para qualificação de olho na Copa

Danielle Moitas

Quando o Brasil se tornou a sede da Copa do Mundo de 2014, a geração de empregos prometia movimentar o mercado de trabalho. Com o aquecimento dos preparativos, é hora de se qualificar. Pensando nisso, o Senac lançou o Programa Nacional de Educação Profissional para o Mundial, com oferta de um milhão de vagas em cursos nas 12 cidades-sede da competição. Para o Estado do Rio, estão previstas 123.564 oportunidades. O Senac, porém, não informou o preço que cobrará pelas aulas.

Dos mais de 800 cursos da instituição, o projeto prioriza os que atendem às expectativas dos setores em destaque durante o evento esportivo. Há opções nas áreas de turismo, gastronomia, idiomas, hotelaria, comércio, saúde, segurança, informática, gestão, conservação e meio ambiente.

Flora Baldino, de 24 anos, abriu a própria agência de viagens / Foto: Fabiano Rocha

De acordo com o gerente de Projetos Estratégicos do Senac Nacional, Antônio Henrique Borges Paula, dá a dica para quem quer apro$o programa, mas não sabe em que curso apostar.

— Uma pesquisa feita com os segmentos de alimentação e hotelaria em cinco estados, incluindo o Rio, apontou que 33% dos estabelecimentos entrevistados no setor de alimentação têm dificuldades na contratação de mão de obra para a função de cozinheiro e 22,3% para a de garçons.

Requisitos

Cada um dos cursos tem um requisito de idade e escolaridade. O futuro aluno deve se informar na unidade do Senac na qual deseja estudar sobre as exigências e os preços dos cursos oferecidos. Como as vagas serão abertas entre 2011 e 2014, já há oportunidades disponíveis nas escolas. Informações sobre o programa estão no site www.copa2014.senac.br.

Formação

Formada pelo Senac, Flora Baldino, de 24 anos, abriu a própria agência de viagens e espera que a Copa do Mundo traga clientes e negócios.

— Pensei em fazer jornalismo ou algo relacionado a hotelaria. O Senac estava lançando o curso de Turismo e comecei a fazer. Logo que me formei, abri minha agência de viagens. Agora, com a Copa e as Olimpíadas, espero aproveitar as oportunidades e aumentar o movimento.

Cursos

Gastronomia

Auxiliar de cozinha, chefia e organização de cozinha, confeiteiro, cozinheiro, garçom básico, padeiro, técnicas de atendimento para garçons, de bar e técnico em gastronomia.

Hotelaria

Bartender, camareira, gestão de meios de hospedagem, gestão hoteleira, qualidade no atendimento em meios de hospedagem, recepcionistas, técnicas de governança, técnicas para concierge, técnico em hotelaria e técnico em serviços de restaurante e bar.

Turismo e lazer

Animação e recreação turística, cerimonial e protocolo de eventos, informações turísticas, qualidade em serviços turísticos e técnico em guia de turismo.

Gestão

Desenvolvimento de habilidades gerenciais/líderes, gestão de agências de viagem, qualidade na prestação de serviços, recepcionista, técnico em administração e técnico em logística.

Comércio

Estratégias de negociação, excelência em vendas, excelência no atendimento, marketing pessoal e profissional, operador de telemarketing, recepcionista e técnico em vendas.

Conservação

Auxiliar de limpeza, frentistas, jardineiro, porteiro, vigia e zelador.

Meio Ambiente

Auditoria ambiental ISO 14001, especialização técnica em segurança ambiental, especialização técnica em segurança e gestão de resíduos, gerenciamento de resíduos em instituições de saúde e técnico em meio ambiente.

Idiomas

Alemão, Espanhol, Francês, inglês e Italiano.

Inscrições

O que fazer

Para se informar sobre as vagas e os preços dos cursos, o interessado deve ir à unidade do Senac mais próxima ou acessar o site www.copa2014.senac.br. Também é possível se informar pelo telefone (21) 4002-2002.

Extra Online