Rio - Em entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira, a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, informou que a escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, ficará fechada até a próxima sexta-feira. Ainda de acordo com a secretária, as famílias das vítimas do ataque desta quinta-feira terão atendimento piscológico.
Escola municipal é cercada pela polícia | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
“Não queremos transformar as nossas escolas em bunkers, em presídios, mas isso não nos exime de pensar, de refletir sobre segurança dessas instituições", explicou a secretária ao esclarecer que na próxima sexta-feira será avaliada a possibilidade de reabrir ou não a escola.
"A gente não produz monstros, o momento agora é de reflexão e construção. Um momento de olhar para todos que estão sofrendo", disse.
Sobre a entrada do atirador Wellington de Oliveira na escola, Claúdia Costin disse que não havia como impedir a entrada do assassino na instituição, já que é comum a entrada de ex-alunos.
Assim como a secretária, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que nenhuma escola conseguiria evitar um ataque como o desta quinta-feira. "Nenhuma escola, nem qualquer outro espaço público, estaria preparada para um evento dessa natureza. A reflexão sobre segurança tem de acontecer e tem de ser permanente, mas o que sabemos pela experiência mundial é que a escola aberta é mais protegida quando freqüentada pelos pais, ex-alunos e vizinhança", disse Haddad.
“A experiência mundial mostra que justamente as escolas abertas à comunidade são as mais protegidas, porque ela [a comunidade] se apropria da escola. É por isso que a escola aberta à comunidade é exatamente a escola mais protegida. Então, continuamos trabalhamos com a perspectiva de abrir as escolas à comunidade e não o contrário. As escolas que ainda são fechadas serão abertas”, afirmou o Haddad.
Nenhum comentário:
Postar um comentário