Cíntia Cruz
O Ministério Público Eleitoral vai entrar com ação por abuso de poder político contra o prefeito de Magé, Anderson Cozzolino. A decisão foi tomada depois que a prefeitura liberou, na segunda-feira, a circulação de 150 vans e kombis na cidade.
O coordenador de fiscalização de propaganda eleitoral em Magé, Wagner Leandro Rabello Junior, disse que a medida deveria ter sido publicada como decreto.
— A autorização tem um período de 30 dias. Suspeitamos de que seja um procedimento eleitoreiro— afirmou.
O juiz responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral em Magé, Orlando Feitoza, recebeu ontem a denúncia de que os fiscais do TRE-RJ, Wagner Leandro Rabello Junior, Marcelo Philipp Lopes de Abreu Vargas e Antônio da Silva Araújo, teriam sido seguidos pela mulher do prefeito Anderson Cozzolino, Alessandra Dias Pacheco.
A ação ocorreu após os fiscais terem realizado uma operação que resultou na apreensão de R$ 50 mil na casa de um vereador, na última sexta-feira.
A confirmação de que o veículo pertencia à primeira-dama foi feita, na segunda-feira, pelo próprio vereador, cujo nome está protegido por segredo de Justiça. O TRE informou que o juiz Orlando Feitosa deve analisar a informação e pode convocar Alessandra para dar explicações.
O prefeito negou que a mulher tenha seguido os fiscais.
— Minha esposa jamais seguiu alguém. Tudo isso não passa de politicagem suja — afirmou Cozzolino.
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