terça-feira, 30 de junho de 2009

CSN é autuada pela liberação de pó preto em Volta Redonda

Instituto Estadual do Ambiente disse que multa pode chegar a R$ 500 mil.
Companhia informou que não foi notificada pelo Inea sobre a autuação .

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi autuada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) nesta terça (30) pelo incidente ocorrido nesta manhã em Volta Redonda, no Sul Fluminense, quando uma válvula de segurança da fábrica foi aberta e lançou, por dois minutos e 19 segundos, um pó preto que atingiu o Centro da cidade.

A CSN informou, por meio de sua assessoria, que até o final da tarde desta terça não foi notificada pelo Inea sobre a autuação .
Segundo o Inea, a multa a ser aplicada à CSN pode variar de R$ 1 mil a 500 mil. Técnicos e analistas do Instituto, que acompanham o incidente desde cedo, avaliaram o ar como inadequado por causa da emissão de gases poluentes, como o gás carbônico e partículas de carvão.

O Instituto explicou que a fuligem que cobriu o céu de Volta Redonda demorou a se dissolver por causa das condições meteorológicas desfavoráveis. O Inea ressaltou a aproximação de uma frente fria na noite desta terça-feira pode favorecer a dispersão das partículas.

Como foi o incidente

Segundo informações da CSN, por volta das 7h45 ocorreram problemas no alto forno 3, provocando um aumento da pressão interna, que poderia ser em razão da rápida liberação dos gases gerados no processo.

O aumento de pressão acionou os sistemas de segurança e a válvula se abriu, liberando o excesso de gases para o ambiente exterior, como forma de aliviar a pressão interna para estabilização do sistema. Depois de controlada a pressão interna foi providenciado o seu fechamento. No momento, o alto forno não está sendo alimentado.

Mais cedo, a CSN divulgou nota sobre o incidente: ""A CSN informa que uma sobrepressão no topo do Alto-Forno 3, na Usina Presidente Vargas, provocou a abertura de bleeders (válvulas de alívio), na manhã de hoje, durante dois minutos e dezenove segundos".

G1 > Edição Rio de Janeiro

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