quinta-feira, 25 de junho de 2009

Família de engenheira sumida se diz aliviada com a prisão de PMs

Pai da jovem diz que ainda tem esperança de encontrá-la viva.
Patrícia Franco está desaparecida desde junho de 2008.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Familiares da engenheira desaparecida Patrícia Amieiro Franco, desaparecida desde o ano passado, se dizem aliviados com a prisão de quatro policiais militares suspeitos no caso. Por outro lado, o pai da jovem, Celso Franco, disse nesta quinta (25) que sofre por não saber o destino da filha e que ainda tem esperanças de encontrá-la viva.

“Se ponha no lugar desse pai, dessa mãe, dessa família. O que a gente está sentindo, o que estamos sentindo é dez vezes pior do que você imagina. Então a gente precisa dessa resposta, cadê Patrícia? A gente precisa disso”, disse.

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A Justiça decretou, na quarta-feira (24), a prisão preventiva dos quatro policiais. Eles foram indiciados pela polícia por ocultação de cadáver. Dois deles também vão responder por homicídio. O MP não conseguiu comprovar a participação dos outros dois PMs suspeitos.

No dia 14 de junho de 2008, o carro onde a engenheira estava despencou nas margens do Canal de Marapendi, na saída do Túnel do Joá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.

Cercados por uma escolta de policiais militares, os quatro suspeitos entraram, nesta quinta pela garagem do prédio da chefia de Polícia Civil, no Centro. Eles assinaram a notificação das prisões e depois foram levados para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, Zona Norte.
Caso não haja nenhuma medida judicial para libertá-los, os policiais ficarão presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no subúrbio, até serem julgados. Todos negam as acusações.
A principal suspeita dos investigadores é de que os policiais tenham tentado fazer Patrícia parar, não foram atendidos e atiraram. Depois, eles teriam pedido apoio a outros dois colegas do 31ª BPM (Recreio dos Bandeirantes).

Na época do desaparecimento da engenheira, os policiais que estavam na patrulha disseram que não encontraram ninguém dentro do veículo e um deles contou que jogou uma pedra no pára-brisa dianteiro para ver se havia alguém ao volante.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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