quinta-feira, 25 de junho de 2009

Projeto de lei prevê a substituição de sacolas plásticas no comércio

Governador tem 15 dias para aprovar ou rejeitar o projeto.
Sacolas plásticas são distribuídas em vários estabelecimentos.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

A Assembleia Legislativa do Rio aprovou um projeto de lei que prevê a substituição das sacolas de plástico por bolsas feitas de um material mais resistente, que podem ser reutilizadas.

Os comerciantes vão ter de seis meses a três anos para se adaptar. Quem está preocupado com o meio ambiente garante que vai colaborar.
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Alguns estabelecimentos comerciais já reduziram o número de sacolas plásticas. No mercadinho do seu Abel, eram utilizadas mil sacolas por mês. Hoje são 700.
Dona Mabel dá o exemplo. Ela usa a mesma bolsa há mais de 30 anos. “Eu acho que tudo que é para melhorar o planeta vale à pena”, declara a senhora.
O governador Sérgio Cabral tem 15 dias para aprovar ou rejeitar o projeto.

Sacolas em todos os lugares

Você já se deu conta de que em tudo quanto é lugar a gente recebe sacolinhas de plástico? No supermercado, na farmácia, na banca de jornal. Mas, a partir de agora, um projeto de lei prevê a substituição desse tipo de sacola.
Frutas, legumes, remédios, materiais de construção: tudo é transportado dentro de sacola plástica. Em qualquer lugar que vá comprar, o cliente sempre recebe um saquinho para colocar o produto. Um hábito que custa caro ao meio ambiente.
Cada sacola demora cerca de 400 anos para se degradar. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados, são consumidas por mês no Brasil 12 bilhões de sacolas – o que representa 66 sacolas por brasileiro.
O ambientalista Eduardo Bernhardt já mudou esse hábito há sete anos. Sempre tem uma sacola retornável na bolsa.
Já Zilma diz que não desperdiça a sacola de plástico. “Eu levo lixo e jogo fora amarradinho”, conta.
O ambientalista aprova a iniciativa, mas alerta para a quantidade de sacolas que cada pessoa consome. “O problema é o excesso do uso, o desperdício. Quando as pessoas exageram no saco plástico, se torna um problema”, afirma.

G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS

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