quinta-feira, 25 de junho de 2009

Homem é preso suspeito de mandar matar os pais no subúrbio

Pai foi morto no dia 9, após ter sua casa assaltada no Irajá.
Filho nega a acusação e diz que agiota teria encomendado o crime.

Do G1, no Rio

A polícia informou nesta quinta-feira (25) que as investigações sobre a morte do taxista Paulo Idalgo morto no último dia 9, no Irajá, no subúrbio do Rio apontam como mandante, o filho da vítima, Alessandro Idalgo. De acordo com a polícia, o filho, com mais três comparsas, teria planejado um assalto à casa da família, com o intuito de matar os pais. Alessandro nega.
Segundo o delegado João Dias, da 27ª DP (Vicente de Carvalho), onde o caso foi registrado, um suspeito preso na terça-feira (23) afirmou que Alessandro o procurou, dizendo que precisava matar os pais porque estava se sentindo pressionado pelos familiares após retirar R$ 60 mil da conta do pai.

De acordo com Dias, o preso disse que Alessandro prometeu o pagamento de R$ 30 mil pela morte dos pais, mas como a mãe não foi morta, ele teria suspendido o pagamento aos comparsas. O suspeito disse que não matou a mãe de Alessandro porque sentiu pena ao vê-la agarrada com a filha, que sofre de problemas mentais.

Prisão decretada

Após o depoimento do preso, a Justiça decretou na quarta-feira (24) a prisão temporária de Alessandro, que vai responder junto com o outro suspeito, por latrocínio, roubo seguido de morte. Segundo o delegado, o filho negou o envolvimento no crime e disse que a morte do pai pode ter sido encomendada por agiotas, que estariam cobrando e ameaçando Alessandro que não quitou uma dívida de R$ 30 mil.
A família do taxista morto deve ser novamente ouvida pela polícia na próxima terça-feira (30). Para os investigadores, é preciso de mais informações sobre o que teria levado o filho a planejar a morte dos pais.
“Precisamos ouvir a mulher da vítima, para saber se o Paulo tinha algum seguro de vida com alto valor ou algum dinheiro na conta, que teria motivado o Alessandro a planejar o crime. Além disso, queremos entender como era o relacionamento desse filho com a família” informou o delegado. 
A polícia também procura outros dois homens que teriam participado do crime. Segundo o delegado, um deles teria envolvimento no crime e o outro teria apresentado Alessandro aos supostos assaltantes.

Vítima voltava de velório do irmão

Paulo Idalgo foi surpreendido pelos criminosos quando chegava em casa no final da noite do dia 9. Ele voltava do velório do seu irmão, que faleceu por problemas cardíacos.
De acordo com a polícia, os suspeitos de invadirem a casa do taxista estavam parados na porta da residência, fingindo estar consertando um carro.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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