sexta-feira, 5 de junho de 2009

Peritos da Polícia Federal recolhem dados das vítimas do voo 447

Famílias vão informar dados físicos, como tatuagens ou próteses.
Amostras de sangue, saliva e fios de cabelo serão armazenados.

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

Agentes da Polícia Federal estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (5), com parentes das vítimas do voo 447 da Air France, no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, onde as famílias estão hospedadas. Segundo o advogado Marco Túlio Moreno, que perdeu os pais no acidente, a PF vai começar a coletar informações sobre os passageiros na tarde desta sexta.

Moreno contou que os agentes vão convocar dois representantes das famílias por vez para obter dados que possam ajudar na identificação dos passageiros, como uso de próteses, pinos cirúrgicos, implantes dentários, marcapassos, tatuagens e roupas que estavam usando no dia do embarque. Esta coleta de dados deverá se estender até a próxima segunda-feira (8). A PF vai montar uma base de coleta de dados no hotel.
“Eles querem adiantar essa coleta para quando estes dados estejam disponíveis no caso de começar a aparecer algum corpo. Escovas com fios de cabelo, tudo o que for possível para ajudar na identificação das vítimas será coletado. Para os parentes que não estão no Rio, a Polícia Federal vai disponibilizar um aparato nacional para colher informações e amostras de saliva para futuros exames de DNA”, contou o advogado.
Segundo Moreno, a coleta de saliva dos parentes para exames de DNA pode começar a ser feita ainda nesta sexta-feira, aproveitando o fato de que vários parentes das vítimas estão concentrados no hotel. Também serão recolhidas amostras de sangue.

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