segunda-feira, 22 de junho de 2009

Juíza nega pedido de relaxamento de prisão ao ex-vereador Jerominho

Decisão foi da 1ª Vara Criminal de Campo Grande.
Foram ouvidas três testemunhas do processo nesta segunda-feira (22).

Do G1, no Rio

A juíza Alessandra de Araújo Bilac, titular da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, negou nesta segunda-feira (22) o pedido de relaxamento de prisão ao ex-vereador Jerônimo Guimarães. As informações são do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ)

A Justiça ouviu nesta segunda três testemunhas de acusação do processo em que o ex-vereador, seu filho Luciano Guinâncio Guimarães, Leandro Paixão Viegas, o Leandrinho Quebra-Ossos, e Alcemir Silva, o Fumão, respondem por extorsão.
No início da audiência, o defensor público que representa Leandro e Alcemir pediu a nulidade dos atos feitos depois da distribuição da ação e o relaxamento da prisão de todos - por não concordar que o processo tenha ido para a 1ª Vara Criminal por ser ligado a um outro processo por formação de quadrilha, sem que tenha havido uma distribuição. A juíza, não aceitou os pedidos.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, desde 2005, os quatro acusados reuniram-se com o objetivo de, entre outras práticas, extorquir motoristas e cooperativas de transportes alternativos de passageiros que atuam na Zona Oeste. Na época, Juarez Marcelino Dutra, dono de dois veículos de transporte alternativo, acusou o réu Alcemir de tê-lo constrangido a pagar R$ 44 por dia para continuar circulando.

A denúncia diz ainda que Juarez foi várias vezes à polícia, dizendo-se vítima de extorsão e de ameaças de morte, o que acabou acontecendo em agosto de 2005, quando ele foi morto, supostamente, segundo o TJ, pelos acusados.
O primeiro a depor foi o delegado da Draco, Cláudio Ferraz. Ele disse que pegou o processo já em andamento e elaborou o relatório final, que foi encaminhado ao MP. O delegado falou ainda que a investigação concluiu que Alcemir era o responsável por fazer as extorsões e os outros trabalhavam "fazendo pressão".
O segundo depoimento foi do policial Marco Antonio Pires, que afirmou ter sido chamado uma vez por Juarez, que estava discutindo com Alcemir e dizendo que o mesmo estava tentando extorqui-lo. Ambos foram levados para a 25ª DP (Engenho Novo), onde prestaram depoimentos.

O policial Roberto Mendes Pereira, o terceiro a depor, foi quem pegou o depoimento de uma testemunha no dia do fato. Como três outras testemunhas faltaram, a juíza marcou para o próximo dia 13 de julho, a continuação da audiência, onde devem ser ouvidas as testemunhas de defesa e cinco de acusação.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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