segunda-feira, 22 de junho de 2009

Bebê de grávida assassinada no Rio já respira sem aparelhos

Juliana ganha peso, mas ainda não chegou aos 2kg.
Ela nasceu prematuramente em abril, após mãe ser baleada em assalto.

Do G1, no Rio

Foto: Reprodução/TV Globo

A enfermeira Leslie Lima estava grávida pela primeira vez (Foto: Reprodução/TV Globo)

A bebê Juliana, nascida prematuramente em abril deste ano após sua mãe, a enfermeira Leslie Lima, ser baleada numa tentativa de assalto e morrer, já respira sem a ajuda de aparelhos. A informação é da Secretaria municipal de Saúde.

Juliana veio ao mundo com 28 semanas, pesando apenas 1,1 kg, em uma cesariana de emergência realizada há pouco mais de dois meses. Desde então, ela vem lutando pela vida na UTI da maternidade Carmela Dutra, no Lins, no subúrbio do Rio.

Segundo a secretaria de Saúde, Juliana vem ganhando peso, mas ainda não chegou aos 2 kg. Ainda não há previsão de alta.

Crime comoveu opinião pública

Leslie tinha 33 anos e estava grávida pela primeira vez quando morreu depois de ser baleada em Maria de Graça, no subúrbio do Rio. O crime comoveu a opinião pública.

Na época, os médicos explicaram que, devido à gravidade do estado da mãe, a criança foi submetida a uma situação abrupta de interrupção de oxigênio. Essa asfixia é avaliada pelos médicos pelo chamado índice de Apgar. A menina nasceu com índice 2 no primeiro minuto, mas logo no quinto minuto passou a índice 7, que é considerado normal.

Logo nos seus primeiros momentos de vida, Juliana foi transferida rapidamente da emergência do hospital Salgado Filho para a UTI neonatal da maternidade Carmela Dutra, onde permanece internada.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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