domingo, 7 de junho de 2009

Avó de tripulante brasileiro do avião acredita que ele esteja vivo

Lucas Gagliano ficou no Brasil durante 15 dias para o enterro do pai.
Mãe de assessora da Petrobras diz que sentiu alivio com resgate de corpos.

Rodrigo Vianna Do G1, no Rio

 

Mesmo após o resgate de dois corpos de possíveis passageiros do voo 447, da Air France, na manhã deste sábado (6), parentes das vítimas afirmam ainda ter esperança em encontrar algum sobrevivente. Familiares de Lucas Gagliano, único brasileiro entre os tripulantes, acreditam que o comissário ainda pode estar vivo.

Cobertura completa: voo 447

“A gente está muito abalado, mas ainda tem esperança. Ele era um rapaz jovem, de 23 anos e falava oito linguas. Estou totalmente ‘aérea’ com toda essa história”, disse Sônia Gagliano, avó do comissário.
Lucas Gagliano ficou no Brasil durante 15 dias para o enterro do pai. A informação foi passada na terça-feira (2) por Jorge Luís, que se identificou como tio dele. Segundo ele, o sobrinho era apaixonado por aviação e morava na França.
Familiares do comissário deixaram o Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, no final da tarde deste sábado (6), em direção à Zona Sul da cidade, onde aconteceria uma homenagem aos passageiros que estavam no Airbus da Air France.

Para Vastih Esther Van Sluys, mãe da passageira Adriana Van Sluys, assessora e jornalista da Petrobras, a notícia dos corpos e destroços encontrados neste sábado trouxe conforto para a família. Segundo ela, o clima entre os familiares é de tristeza, mas o anúncio trouxe um novo ânimo.
“Para alguns foi uma sensação de desespero, porque ainda tem gente que acredita que o seu familiar pode estar vivo, mas isso nos deu um novo ânimo. Muitos não querem enxergar a realidade, querem acreditar que ainda há sobreviventes. Agora tivemos uma resposta concreta do que pode ter acontecido com o avião da minha filha”, disse.

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