quinta-feira, 4 de junho de 2009

Reconstituição do desaparecimento de engenheira complica trânsito na Barra

Polícia faz reprodução simulada do que aconteceu com Patrícia Amieiro.
Ela está sumida desde junho de 2008.

Cláudia Loureiro Do G1, no Rio

 Foto: Reprodução / Ag. O Globo

Foto: Reprodução / Ag. O Globo

Patricia Amieiro desapareceu em junho de 2008 (Foto: Reprodução / Ag. O Globo)

O trânsito está complicado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, perto do Túnel do Joá, onde desde a madrugada desta quinta-feira (4) policiais fazem a reprodução simulada do desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco, vista pela última vez no dia 14 de junho de 2008.

Segundo a CET-Rio, a Rua Maria Luísa Pitanga, no sentido Barra, foi fechada para a simulação. Há retenções no sentido Lagoa, chegando até a Avenida Armando Lombardi, e no sentido Barra na altura do Shopping Fashion Mall.

O trânsito é bastante complicado nos dois sentidos do Túnel do Joá, informou a Guarda Municipal (GM) . No sentido São Conrado, a retenção é por causa de motoristas curiosos que reduzem a velocidade para ver o trabalho da polícia. Há três guardas municipais no local.

Segundo o delegado Jader Machado, da Delegacia de Homicídios, o objetivo da simulação é tentar entender o que aconteceu com Patrícia.

"Vamos fazer uma reprodução da realidade. A ação contará com a participação de todos os envolvidos no caso, como PMs, bombeiros e testemunhas, além de 30 policiais da DH e 10 peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli). O objetivo é chegar o mais próximo possível da realidade".

Segundo Machado, também está sendo usado um carro parecido com o que Patrícia dirigia no dia que desapareceu. O veículo é do mesmo modelo e da mesma cor.

O delegado informou que, até o momento, nenhum suspeito do caso foi preso ou indiciado, mas não descarta que novos fatos ajudem a solucionar o caso.

"Não posso adiantar nada para não atrapalhar as investigações, mas com a reprodução simulada e com a participação dos envolvidos esperamos conseguir elucidar o crime". 

Família cria site

Foto: Reprodução/Internet

Foto: Reprodução/Internet

O site foi lançado nesta segunda-feira (27) (Foto: Reprodução/Internet)

Em abril deste ano, a família de Patrícia lançou um site para divulgar todas as etapas da investigação e mostrar que o caso segue sem solução.

Segundo o irmão da engenheira, Adryano Franco, o site (www.cadepatricia.com.br) foi criado para ser mais um instrumento para obter informações sobre o que aconteceu com Patrícia.

A engenheira desapareceu na noite de 14 de junho do ano passado, quando voltava de uma festa para sua casa na Barra da Tijuca. O carro de Patrícia caiu ou foi jogado numa ribanceira no Canal de Marapendi, na saída do Túnel do Joá, na Barra. A perícia encontrou marcas de tiro no carro.
“Há quase um ano esperamos uma resposta da polícia. Com o site esperamos receber informações que nos ajudem a saber o que aconteceu naquela noite. Queremos divulgar tudo o que já foi dito pela imprensa sobre o caso e mostrar que muito ainda precisa ser feito”, disse o irmão da vítima.

No site, Adryano lembra que a família ainda espera que novas perícias sejam realizadas e aguarda a convocação dos policiais militares, que chegaram primeiro ao local onde o carro foi encontrado, para que estes prestem esclarecimentos sobre o caso.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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