Polícia faz reprodução simulada do que aconteceu com Patrícia Amieiro.
Ela está sumida desde junho de 2008.
Cláudia Loureiro Do G1, no Rio
Foto: Reprodução / Ag. O Globo
Patricia Amieiro desapareceu em junho de 2008 (Foto: Reprodução / Ag. O Globo)
O trânsito está complicado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, perto do Túnel do Joá, onde desde a madrugada desta quinta-feira (4) policiais fazem a reprodução simulada do desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco, vista pela última vez no dia 14 de junho de 2008.
Segundo a CET-Rio, a Rua Maria Luísa Pitanga, no sentido Barra, foi fechada para a simulação. Há retenções no sentido Lagoa, chegando até a Avenida Armando Lombardi, e no sentido Barra na altura do Shopping Fashion Mall.
O trânsito é bastante complicado nos dois sentidos do Túnel do Joá, informou a Guarda Municipal (GM) . No sentido São Conrado, a retenção é por causa de motoristas curiosos que reduzem a velocidade para ver o trabalho da polícia. Há três guardas municipais no local.
Segundo o delegado Jader Machado, da Delegacia de Homicídios, o objetivo da simulação é tentar entender o que aconteceu com Patrícia.
"Vamos fazer uma reprodução da realidade. A ação contará com a participação de todos os envolvidos no caso, como PMs, bombeiros e testemunhas, além de 30 policiais da DH e 10 peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli). O objetivo é chegar o mais próximo possível da realidade".
Segundo Machado, também está sendo usado um carro parecido com o que Patrícia dirigia no dia que desapareceu. O veículo é do mesmo modelo e da mesma cor.
O delegado informou que, até o momento, nenhum suspeito do caso foi preso ou indiciado, mas não descarta que novos fatos ajudem a solucionar o caso.
"Não posso adiantar nada para não atrapalhar as investigações, mas com a reprodução simulada e com a participação dos envolvidos esperamos conseguir elucidar o crime".
Família cria site
Foto: Reprodução/Internet
O site foi lançado nesta segunda-feira (27) (Foto: Reprodução/Internet)
Em abril deste ano, a família de Patrícia lançou um site para divulgar todas as etapas da investigação e mostrar que o caso segue sem solução.
Segundo o irmão da engenheira, Adryano Franco, o site (www.cadepatricia.com.br) foi criado para ser mais um instrumento para obter informações sobre o que aconteceu com Patrícia.
A engenheira desapareceu na noite de 14 de junho do ano passado, quando voltava de uma festa para sua casa na Barra da Tijuca. O carro de Patrícia caiu ou foi jogado numa ribanceira no Canal de Marapendi, na saída do Túnel do Joá, na Barra. A perícia encontrou marcas de tiro no carro.
“Há quase um ano esperamos uma resposta da polícia. Com o site esperamos receber informações que nos ajudem a saber o que aconteceu naquela noite. Queremos divulgar tudo o que já foi dito pela imprensa sobre o caso e mostrar que muito ainda precisa ser feito”, disse o irmão da vítima.
No site, Adryano lembra que a família ainda espera que novas perícias sejam realizadas e aguarda a convocação dos policiais militares, que chegaram primeiro ao local onde o carro foi encontrado, para que estes prestem esclarecimentos sobre o caso.
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