quarta-feira, 2 de abril de 2008

Hospital de campanha esgota capacidade durante a tarde

Hospital da Aeronáutica pode atender até 400 pacientes por dia.
Enquanto isso, em Acari, no subúrbio, prefeitura mantém hospital fechado.

Do G1, no Rio, com informações do Jornal Nacional

Um dia depois do início do funcionamento, o hospital de campanha da Aeronáutica, montado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, chegou a sua capacidade máxima.

No começo da tarde desta terça-feira (1º), os militares já tinham distribuído todas as 400 senhas programadas por dia. A partir de então, ninguém mais conseguiu ser atendido.

Veja o site do Jornal Nacional

Apesar também da falta de recursos, nove pacientes passaram a noite internados no hospital, por falta de vagas em outros leitos. No fim da tarde desta terça, o problema piorou. Não havia mais nenhum leito disponível na rede pública para pacientes com dengue.

Veja a cobertura sobre a dengue
Enquanto isso, no subúrbio do Rio, uma unidade de saúde construída há quatro anos está fechada. A prefeitura do Rio prometeu a inauguração do Hospital de Acari param os próximos dias.

Médicos de outros estados

Cinco estados manifestaram apoio ao Rio e enviarão pediatras ao estado para o combate ao vírus. O pedido foi feito pelo secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes.

Além do Rio Grande do Sul, que deve emprestar entre 15 e 20 profissionais, os estados de Rondônia, Amapá, Ceará e Santa Catarina terão médicos deslocados para o Rio.
A doença matou 44 pessoas até esta terça na capital. O número chega a 67 no estado.

Vítimas podem pedir indenização

Vítimas da dengue que quiserem pleitear indenização na Justiça podem se cadastrar até o fim de abril na ação civil pública de dano moral coletivo que será proposta pela Defensoria Pública da União. No caso de vítimas fatais, será pedida para cada família uma indenização no valor de R$ 300 mil, além de uma pensão vitalícia. Até esta terça-feira (1), a Defensoria já atendeu cinco parentes de vitimas fatais da dengue e uma vítima não-fatal.

“O valor da pensão vitalícia vai depender da pessoa que morreu. Se for um chefe de família que recebia três salários mínimos, por exemplo, será nesse valor. Se for um desempregado, será de um salário mínimo. A Justiça tem entendido dessa forma”, explicou o defensor André Ordagy.

Nenhum comentário: