domingo, 20 de abril de 2008

Terapeuta que viveu os dois lados: 'não responda às provocações das crianças e seja afetuosa

Kamille Viola

Rio - Terapeuta familiar, a paulistana Roberta Palermo já escreveu dois livros sobre a relação entre madrastas e enteados. ‘Madrasta — Quando o Homem de Sua Vida Já Tem Filhos’ (Ed. Mercuryo), de 2002, fala sobre a experiência de Roberta. Como madrasta e como enteada. “Eu tive uma madrasta má e com ela aprendi o que não deveria fazer. Ela tinha ciúme. Hoje eu entendo o que ela sentia, mas ela não soube lidar com isso.”
Em ‘100% Madrasta’ (Ed. Integrare), ela fala da experiência de 5 anos no fórum que tem para discussões só com madrastas. “A minha experiência com meus enteados foi muito boa. O livro é a realidade, foca tudo o que pode acontecer”, afirma ela, casada há 12 anos com Marcio Palermo, pai de Amanda, 13, e Lucas, 17, de casamento anterior, e de Pedro, 6, com Roberta.
Ela garante que a relação com os filhos do marido sempre foi tranqüila, mas o enteado no início “tinha mais angústias”. “Ele passou pelo processo de separação dos pais. A minha enteada era muito nova, tinha só um ano”, lembra.
Nessas horas, ela afirma que a madrasta tem que ser madura e não responder a provocações das crianças.Também deve criar um vínculo de afeto. O papel do pai é fundamental: “Ele tem que impor regras, limites, ter rotina bem pautada, para a criança perceber que ali existe um lar organizado”.

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