sábado, 26 de abril de 2008

‘Motorista’ de 10 anos ao volante

Amigos de homem atropelado em Copa acusam advogada de deixar seu filho dirigir o veículo

Marco Antonio Canosa

Foto: Osvaldo Praddo / Agência O Dia

Rio - Um menino de 10 anos foi o pivô de confusão no Bairro Peixoto que acabou na 12ª DP (Copacabana). Fiéis de Igreja Batista que esperavam ônibus de excursão acusam a advogada Suzane de Andrade Ferraro (foto), 45 anos, de pôr o filho criança para dirigir um Fiat Idea ontem à noite. Um homem foi atropelado e se feriu levemente.
O funcionário público Henrique Oswaldo Kozlowski, 46 anos, estava na Rua Décio Vilares, em frente à Primeira Igreja Batista, onde fiéis e cerca de 30 crianças aguardavam condução para uma excursão. Segundo a empresária Rosiméri Pereira da Costa Lacerda, 40, o carro já havia passado duas vezes em velocidade acima do normal para aquela via. Na terceira vez, um grupo resolveu impedir a passagem do veículo, parando no meio da rua. Então, Henrique foi atingido.
Revoltadas, as pessoas cercaram o veículo. “Quando olhei para dentro do carro não consegui ver o motorista. Foi quando o Henrique falou que era uma criança ao volante. Ainda vi as perninhas pulando para o banco de trás e a mulher passando para o banco do carona para o do motorista”, denunciou a empresária, que chamou policiais militares.
Suzane, que está com a carteira vencida desde fevereiro, segundo a polícia, negou que o filho estivesse ao volante. “Eu tentei parar, mas levei um susto e o carro deu um solavanco, atingindo o rapaz. Meu filho estava no banco do carona e quando viu o carro cercado ficou nervoso e pulou para o de trás. A mulher (Rosiméri) abriu a porta e o agrediu”, acusou a advogada. O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana). A advogada foi ouvida e liberada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Conheço essa "advogada" ela é louca!!! Irresponsável!!!