Informação é do delegado Marcus Braga, da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD).
Suspeito de ser chefe do tráfico tinha crachá de vigia de construtora.
Aluizio Freire Do G1, no Rio A polícia já vinha investigando a presença de traficantes nas obras do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC), no Rio. As informações são do delegado Marcus Braga, da Delegacia de Combate às Drogas.
Cinco pessoas foram presas durante uma operação no Morro do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio. Entre eles um suspeito de ser o chefe do tráfico de drogas do Pavão-Pavãozinho, e não do Cantagalo, como a própria polícia havia informado anteriormente. Segundo agentes, ele tinha um crachá de vigia de uma construtora que atua nas obras do PAC na região. Outras quatro pessoas foram presas durante a ação.
Ainda de acordo com o delegado Marcus Braga, no momento da prisão, o suspeito teria dito que não era traficante e que trabalhava nas obras do PAC. No entanto, como ele já era procurado pela polícia e foi identificado por agentes, acabou sendo preso.
G1
Várias delegacias fazem operação no Morro do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul.
Laboratório do tráfico
Policiais descobriram na manhã desta segunda um laboratório no Pavão-Pavãozinho usado pelo tráfico para refinar cocaína. No local também foram encontrados produtos químicos e equipamentos utilizados no processo de refino da droga, além de 10 kg de pasta de cocaína e uma prensa utilizada para compactar grandes quantidades de drogas. A polícia usou um helicóptero para transportar o material apreendido na favela.
Participam da ação agentes dos batalhões do Leblon e Copacabana, da 14ª DP (Leblon), da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). O objetivo é cumprir mandados de prisão.
Obras do PAC
A Secretaria estadual de Obras informou que, por causa da operação policial que acontece nesta manhã no Morro do Cantagalo e no Pavão-Pavãozinho, localizados entre Copacabana e Ipanema,na Zona Sul do Rio, as obras do PAC foram suspensas nesta segunda-feira (28).
As aulas na escola que atende os operários das obras do PAC também foram suspensas, segundo informou a Secretaria. Os trabalhos do projeto federal nas favelas começaram em novembro do ano passado no local.
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