sexta-feira, 18 de abril de 2008

Jardim e os segredos da PMERJ

Por Gustavo de Almeida

Abaixo, algumas frases de impacto do coronel Marcus Jardim, em seus períodos de comandante do 16ºBPM (Olaria) e chefe do Comando de Policiamento da Capital (atual 1ºCPA). As frases refletem uma polícia combativa e guerreira. Mas ao mesmo tempo, estas frases e mais a recente medida restritiva de acesso ao Boletim antes chamado de Ostensivo, trazem para a PM do Rio um rótulo triste. A medida foi publicada na semana passada. Quem quiser ler, é só clicar aqui.
Sobre as restrições de acesso ao boletim, já há conversas nos corredores da Assembléia Legislativa. Muitos parlamentares da área de Segurança Pública estranharam. A conferir.
Uma frase é mais interessante que a de qualquer outra do já citado coronel. Perguntado sobre possibilidade de dar entrevistas sobre policiamento ostensivo, quadro de efetivo e outros assuntos, o 01 da corporação respondeu ao repórter:
- Só falo sobre assunto que me interessa.
Pano rápido e vamos às frases do Jardim:

"Quem não gosta do Caveirão gosta de maconha. Quem não gosta do Caveirão, gosta de cocaína"
(Novembro de 2007)

"Esta é a representação de nosso veículo blindado, carinhosamente apelidado de caveirão, que tantas vidas já salvou. Viva o 16º Batalhão da PM, viva o caveirão!"
(Novembro de 2007, ao dar réplica do Caveirão ao relator da ONU, Philip Alston)

"Este será um ano marcado por três pês: Pan, PAC e pau"
(Novembro de 2007)

Baile funk em favela é reunião de vagabundo
(Fevereiro de 2008)

"Quem não sair vai acabar comendo capim pela raiz"
(Março de 2008, sobre os traficantes em tempos de obras do PAC)

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