sábado, 4 de abril de 2009

Presa no Rio, jovem suspeita de aplicar golpes nega acusações

Em SP, Kelly dos Santos ficou conhecida como ‘golpista dos Jardins’.
Mais duas vítimas da jovem deram queixa na polícia na noite de sexta (3).

Do G1, com informações do Jornal da Globo

A aparência frágil e o rosto ingênuo escondem uma golpista, segundo as polícias de São Paulo e Rio de Janeiro. Kelly Samara Carvalho dos Santos é uma jovem de 20 anos. Mas apesar da pouca idade, frequenta delegacias há muito tempo. Ela já teria se apresentado como estudante, empresária e até filha do presidente do Paraguai, de acordo com investigações policiais e queixas apresentadas por suas vítimas.


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A jovem acabou presa numa boate do Leblon, Zona Sul do Rio, suspeita de dar vários calotes. Ali teria cometido um de seus últimos crimes: um advogado com quem tinha saído deu queixa de um furto de talão de cheques.
“Há suspeita de que outras pessoas a auxiliem nessa empreitada criminosa, indicando locais, pessoas, dando suporte”, imagina o delegado Rafael Menezes.
Kelly, no entanto, nega as acusações. “Tem muita gente na delegacia que não dá ouvido porque a gente teve um passado lá atrás. Tudo bem, eu errei”, diz.
Mas ao ser perguntada se teria furtado o talão de cheques do advogada, ela recua e prefere não comentar o assunto. “Vou falar perante juízo”, afirma.

Mais queixas

Agora no Rio, Kelly vai ficar presa pelo menos cinco dias, cumprindo a prisão temporária. No entanto, mais duas vítimas da jovem deram queixa na polícia na noite de sexta-feira (3), e o delegado responsável pelo caso deve pedir a prisão preventiva da garota.

Golpes aos 13 anos

Segundo a polícia, Kelly começou a aplicar golpes quando tinha apenas 13 anos, numa cidade no interior do Mato Grosso do Sul, onde nasceu. Depois, foi para São Paulo, onde foi presa por estelionato, falsidade ideológica e vários furtos.

Segundo a polícia, a jovem usava um site de relacionamentos para atrair suas vítimas. Ela participava de comunidades de roupas de grife e carros de luxo. Fazia contatos e marcava encontros. Teria seduzido homens ricos de áreas nobres da cidade e furtado cheques, cartões de crédito e até obras de arte, como uma gravura do pintor Juan Miró, avaliada em quase R$ 40 mil.
Após um golpe frustrado, em 2007, ficou presa durante oito meses. Porém, acabou absolvida de parte das acusações.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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