terça-feira, 28 de abril de 2009

Ex-major do Bope vai responder a Conselho de Justificação na PM

 

O major Márcio foi preso em casa, na Operação Furacão 2. - Foto: Celso Meira/20.06.2007

 

A Operação Furacão 2 — desencadeada pela Polícia Federal em 19 de junho de 2007, com o objetivo de desmantelar uma quadrilha ligada à máfia dos caça-níqueis — levou o primeiro oficial “caveira” a um Conselho de Justificação (CJ) na história da Polícia Militar. Trata-se do major Márcio de Andrade Vasconcelos, ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope). A submissão do oficial ao conselho foi publicada no Boletim Reservado da PM número 19, do dia 10 de março.
Além do oficial, outras 35 pessoas foram presas preventivamente na operação. Todos foram soltos meses depois, por força de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo as investigações, a cúpula do jogo do bicho pagava propinas que chegavam a R$ 1 milhão a policiais civis, militares e federais.
Em nota, a Polícia Militar informou que o major “atualmente está lotado na Diretoria Geral de Pessoal, aguardando movimentação e à disposição do comandante-geral desde 2007. Ele está sendo submetido a Conselho de Justificação e, ao término deste, se considerado culpado, poderá sofrer qualquer uma das punições disciplinares previstas no Regulamento Disciplinar da PMERJ, podendo ser reformado a bem da disciplina ou mesmo demitido”.
O conselho, formado por três oficiais, tem um prazo de 30 dias para a conclusão das investigações. A decisão de absolver ou punir o oficial cabe ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.

Caso de Polícia - Extra Online

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