terça-feira, 21 de abril de 2009

Seguro garante o casamento

Corretora lança coberturas de até R$ 75 mil para casos de cancelamento ou adiamento da cerimônia e da festa. Contrato prevê também assistência médica e hospitalar, além de seguro de vida para todos os convidados

POR ANDRÉA MACHADO, RIO DE JANEIRO

Rio - Planejar uma festa de casamento requer muita dedicação, investimento financeiro e equilíbrio emocional. O sonho de uma vida inteira pode ser jogado fora se um imprevisto, por menor que seja, acontecer num dia tão especial. Para os mais prevenidos, a LFD Corretora e a Chubb Seguros lançaram o ‘Casamento Seguro’, serviço que cobre, em todo o País, os principais custos resultantes do cancelamento ou adiamento da cerimônia, além de problemas na igreja ou na festa com qualquer convidado que exijam assistência médica ou hospitalar.

Os noivos têm três tipos de cobertura para escolher: Prata (importância segurada no valor de R$ 25 mil e investimento de até R$ 550), Ouro (R$ 50 mil, pagamento de até R$ 730) e Diamante (R$ 75 mil, com investimento de até R$ 930). Os valores podem ser pagos em até quatro vezes no cartão de crédito, à vista no boleto bancário e em até 10 vezes no débito em conta corrente.

Para ter seguro de R$ 25 mil (plano Prata), por exemplo, basta pagar R$ 55 por mês durante 10 meses. A aquisição do serviço somente poderá ser feita no prazo mínimo de dois meses e máximo de um ano antes da data do casamento.

Se o evento já estiver marcado e tiver que ser adiado, o serviço da cobertura para tudo que já foi e ainda precisa ser pago em relação a transporte, bufê, acomodação, fotografia, filmagem, flores, vestido e roupa do noivo será acionado. Se um dos noivos desistir do casamento, o seguro não vale. Em casos de acidente ou doença grave, morte de parentes diretos ou dos pajens e daminhas, a cerimônia poderá ser adiada. Cancelamento só em casos de morte de um dos noivos. De acordo com Robert Hufnagel, diretor de novos negócios da Chubb, o seguro, lançado este mês no País, já é sucesso: “Não tínhamos esse produto no Brasil. Nos EUA e na Europa, por exemplo, é comum. Cerca de 20% das cerimônias norte-americanas são protegidas”.

Prestes a se casar, Taís de Souza Lima, 31 anos, acha interessante o serviço, mas vê como um gasto a mais para as noivas que já têm muito o que pagar: “Todo casamento é uma fortuna. Estou fazendo algo mais simples para economizar. Mas é interessante, porque, mesmo tendo contrato de todos os fornecedores, algum serviço pode falhar. Você pode, depois, entrar na Justiça, mas o dia especial já terá passado”.

Dano moral por desfazer compromisso

A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que um noivo deverá pagar indenização de R$ 3.896,20 por ter desfeito o casamento por telefone, no dia do chá de panela, a um mês da cerimônia. A forma utilizada foi fundamental para a classificação como dano moral. Para o magistrado, o constrangimento foi agravado pelo fato de os dois morarem em uma cidade pequena.

Em Minas Gerais, um fazendeiro foi condenado a pagar R$ 10 mil à ex-noiva, também por dano moral. Ela relatou ao tribunal que foi pressionada a manter relações sexuais com ele, aos 18 anos. Ao ficar grávida, ele insistiu para que fizesse um aborto. Como ela se recusou, decidiu deixá-la. O fazendeiro alegou que a abandonou porque teria ficado muito nervosa durante a gravidez, tornando-se agressiva. Não convenceu os desembargadores.

Feira está completando 15 anos no Rio

Apesar de ser uma feira de casamentos, a Expo Noivas está debutando este ano. Em sua 15ª edição no Rio, o evento, que acontece de 29 de abril a 3 de maio, conta com mais de 200 expositores. São vestidos, bufês, maquiagem, fotógrafos e DJs para todos os gostos e bolsos.
Mais de 1,7 milhão de visitantes já passaram pela feira, movimentando R$ 300 milhões. O evento acontece no Riocentro, das 14h às 22h. Ingressos a R$ 12. Crianças até 10 anos entram de graça e idosos pagam meia.

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