quinta-feira, 23 de abril de 2009

Marido de grávida assassinada luta pela vida da filha

Estado de saúde do bebê, que sobreviveu ao crime, inspira cuidados.
Ainda abatido, Anderson Lopes passa a maior parte do tempo no hospital.

O marido da enfermeira grávida que foi assassinada durante um assalto, Anderson Lopes, ainda aparenta estar em estado de choque. Ele passa a maior parte do tempo no hospital, onde sua filha, Juliana, que conseguiu ser salva pelos médicos, continua internada.

Segundo amigos, a luta de Anderson agora é pela vida da filha. Ele acompanha de perto, ao lado da mãe, o quadro médico da menina. Nesta quinta-feira (23), ficou sabendo que o estado de saúde dela piorou, devido a problemas na circulação de sangue.

De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o bebê, que nasceu com 1,6 kg e está internado na UTI neonatal da Maternidade Carmela Dutra, no Lins, subúrbio, respira com auxílio de aparelhos e seu quadro requer cuidados. Pela manhã, a menina foi submetida a exames para avaliação.

No bairro onde Anderson mora, moradores continuam consternados com a violência que a família sofreu. Uma vizinha chegou a ser internada depois de passar mal ao saber da tragédia.

O crime

No momento em que o carro do casal foi abordado pelos assaltantes, a enfermeira Leslie Lima, de 33 anos, ficou nervosa e se atrapalhou ao tentar tirar o cinto de segurança. Ela morreu no sábado (18), em Maria da Graça, no subúrbio do Rio, ao ser baleada na cabeça.

 

O Disque-Denúncia (2253-1177) decidiu, na quarta-feira (22), oferecer uma recompensa de R$ 5 mil para quem ajudar a localizar os criminosos responsáveis pela morte da enfermeira.

Até o início da manhã desta quinta a Central tinha recebido 31 telefonemas que podem ajudar a localizar os criminosos.

As informações sobre a morte de Leslie estão sendo repassadas para a polícia, que concentra as investigações na favela do Jacarezinho, onde policiais do 3º BPM (Méier) realizaram uma operação na segunda-feira (20). Na ação, três homens foram mortos e três pistolas apreendidas.

Anderson foi até a 44ª DP (Inhaúma), mas não conseguiu reconhecer por fotos nenhum deles como assassinos de sua mulher.

G1 > Edição Rio de Janeiro

Nenhum comentário: