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A atitude de Zélio Olivares Rocha, de 43 anos, que morreu ao imobilizar um bandido que assaltava um policial num ônibus, na Avenida Brasil, no domingo, não foi a primeira tentativa de ajudar vítimas de violência.
— Há alguns anos, ele conseguiu impedir um ladrão de roubar um colar de uma senhora, em Madureira. Zélio era muito impulsivo, não suportava ver injustiça. Como sempre, dessa vez ele quis ajudar, mas acabou pagando com a própria vida. Mas temos muita fé — desabafou a dona-de-casa Jane Rocha, de 42 anos, mulher de Zélio.
Formado em matemática, Zélio trabalhava como porteiro num edifício residencial em Botafogo. Na hora do assalto ao ônibus, ele voltava para casa, em Cosmos, na Zona Oeste. O porteiro, que deixou um filho de 13 anos, foi enterrado nesta quarta-feira (22) no Cemitério de Campo Grande. Os pais do cabo PM Anderson Miguel, salvo por Zélio, estiveram no sepultamento.
— Vim agradecer pelo ato de coragem de Zélio — disse Cida, mãe do PM.Segundo ela, Anderson — que é lotado no Tribunal de Justiça — estava trabalhando e não pode comparecer ao sepultamento.
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