sábado, 4 de abril de 2009

Força Militar: Como é a prisão na Tijuca

POR MARCO AURÉLIO REIS, RIO DE JANEIRO

Rio - Os relatos de quem cumpre pena administrativa de reclusão em unidades do Exército levantam a suspeita de que estejam ocorrendo excessos não compatíveis com tempos de paz. A coluna ouviu três praças que cumpriram ano passado e início deste ano penas no Pelotão de Investigações Criminais, do 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio.
Quem passa do lado de fora dos muros da unidade, na Rua Barão de Mesquita 425, no coração da Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio, nem desconfia que os militares punidos durmam sobre bloco de concreto armado “com um colchão velho e fedorento”, e passem por revistas diárias (quando têm de ficar nus e ter os poucos pertences permitidos na cela totalmente revirados. “A alimentação de baixa qualidade chegava fria à cela e em péssimas condições de higiene (prato e talheres sujos)”, contou um dos praças. “Não davam direito a telefonema, nem para os advogados”, acrescentou outro, lembrando que a rotina se assemelha à dos piores presídios civis.

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