Bruno Rohde, Extra
RIO - O sargento da Polícia Militar Angelo de Oliveira Júnior, de 38 anos, sempre esteve junto da mãe no segundo domingo de maio. Este ano ele não pôde fazer isso. Morto em um confronto na Favela Parque União, no sábado , dia do aniversário do filho caçula, o sargento foi enterrado ontem, no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
- É mais um policial que morreu nos defendendo. Estamos trabalhando para identificar os criminosos - disse o tenente-coronel Rogério Seixas, comandante do 22º BPM.
O presidente da Associação de cabos e soldados da PM, tenente Jorge Lobão, está oferecendo R$ 2 mil para quem fornecer informações que levem à prisão dos criminosos. O telefone para denúncias é: 8181-7304.
O corpo do policial, que era lotado no 22º BPM (Benfica), foi enterrado com honras militares. Amigos, parentes e tambem colegas da corporação estiveram presentes na despedida do sargento.
- Ele pretendia ser dispensado para ir ao jogo do Vasco com o filho, mas acabou não pedindo isso ao comandante. Ele era um guerreiro - disse o ex-PM Angelo de Oliveira, de 65 anos, pai do sargento.
Outros baleados
O PM foi baleado quando tentava ajudar colegas que foram cercados por traficantes de drogas do Complexo da Maré. Durante o confronto, outras seis pessoas, incluindo dois policiais, ficaram feridas. Rosivalda de Lima, de 34 anos, baleada no rosto, é a única que segue internada no Hospital Geral de Bonsucesso. O estado de saúde dela é considerado grave pelos médicos.
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