quinta-feira, 28 de maio de 2009

Motociclistas aprovam cabine especial de pedágio na Ponte Rio-Niterói

 

Tempo de espera na fila de motos varia de 30 segundos a dois minutos.
Cerca de 4 mil motos circulam diariamente no sentido Niterói.

Do G1, no Rio

Ampliar Foto Foto: Tássia Thum/G1 Foto: Tássia Thum/G1

Cabine específica para motos agradou os motociclistas (Foto: Tássia Thum/G1)

Os motociclistas aprovaram a nova cabine especial para a cobrança de pedágio na Ponte Rio-Niterói. Ela foi colocada na pista seis da praça do pedágio, no sentido Niterói, ao lado de uma que já funciona apenas para carros de passeio.

A cabine começou a funcionar na terça-feira (26).

O bombeiro Ildemir Souza Carvalho cruza a Ponte Rio-Niterói diariamente. Para ele, a cabine exclusiva é uma vantagem.
“Essa fila é bem mais rápida porque só atende motos. Para ficar melhor, tinham que fazer um passe rápido igual como tem para carros, para as motos”, afirmou.
Segundo  o gestor de atendimento da Ponte, Virgilio Ramos, a iniciativa surgiu por causa do crescimento do número de motocicletas atravessando a via, que além de ligar o Rio a Região Metropolitana, também é um dos principais acessos a Região dos Lagos.

Crescimento de motos

De acordo com Ramos, foi registrado, em 2008, um aumento de 15% na circulação de motos. Atualmente cerca de 4 mil passam pela ponte todos os dias, o que significa cerca de 4% do total de veículos que cruzam a via diariamente.
“Antes havia um conflito entre motoristas e motociclistas na fila do pedágio, um acusava o outro de furar a fila. A ideia da cabine exclusiva foi para diminuir o conflito e agilizar o tempo de todos” – explicou Ramos. 

Passe livre para motos

O passe livre para as motos está nos planos da concessionária que administra a Ponte. Segundo o gestor Virgilio Ramos, a maioria dos motociclistas é motoboys a serviço de empresas, e com pouco tempo a perder.
“Visando esse público pensamos em lançar um passe rápido com sistema pós-pago assim como já existe para os carros. O grande desafio dos técnicos que estão produzindo o cartão é onde instalar na moto. A princípio, pensamos em instalar o chip no farol da moto” – explicou o gestor.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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