sábado, 30 de maio de 2009

Rio e São Paulo gastam R$ 30 milhões por mês para varrer lixo nas ruas

Por mês, são recolhidas 16.800 toneladas.
Sacos enfileirados dariam para ligar as duas cidades.

Do G1, no Rio, com informações do Jornal Nacional

A sujeira jogada nas ruas brasileiras tem um preço alto calculado em milhões todos os meses. Enquanto em Cuiabá são recolhidas no chão 12 mil toneladas por mês, as cidades do Rio e de São Paulo gastam, juntas, quase R$ 30 milhões por mês para varrer esse lixo. São 16.800 toneladas por mês. Se os sacos de lixo fossem enfileirados, dariam para ligar as duas cidades.

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Segundo a Comlurb, companhia de limpeza do Rio, 70% do que é varrido nas ruas poderiam estar nas lixeiras. É material jogado por quem passa. A menor parte é o lixo natural: poeira, folhas e galhos. Ainda segundo a companhia, limpar as ruas custa cinco vezes mais do que recolher o lixo nas casas.

“Não é colocando um gari pra cada habitante que vai se conseguir limpar uma cidade. É a população gostar da sua cidade, querer viver numa cidade mais agradável e não sujá-la. Mais importante que limpar é não sujar”, diz José Henrique Penido, assessor da Comlurb.

Economia daria para construir posto de saúde no Rio

Segundo a companhia de limpeza, se as pessoas evitassem jogar lixo na rua, a economia para a cidade seria suficiente para construir um posto de saúde a cada 15 dias. A gari Viviane, por exemplo, faz a limpeza em uma rua do Centro do Rio que tem só 300 metros, mas lixo suficiente para encher três carrinhos por dia.

“Todo dia é isso aqui que vocês estão vendo. Você vê de tudo um pouco”, diz.

Os vilões do lixo jogado nas ruas são sempre os mesmos: ponta de cigarro, copo plástico e guardanapo de lanches rápidos. O pior de todos é o papel de propaganda.

“Esse papel é frequente no meu lixo, que é ‘compro ouro e jóias’”, conta a gari.

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