domingo, 31 de maio de 2009

Conta do telefone pela metade

Concorrência facilitou negociações para reduzir gasto com telefonia fixa e móvel em até 50%. Vantagem pode englobar TV por assinatura e Internet. Para obter boas condições, é importante reunir família na mesma operadora

Andréa Machado e Michel Alecrim

Rio - Cortar os gastos de telefone fixo, celular e Internet no orçamento familiar é, muitas vezes, tarefa difícil. Se a pessoa trabalha por conta própria, então, os gastos com tarifas podem chegar às alturas. Estimulados pela portabilidade, que permite troca de operadora sem mudar o número, consumidores estão negociando e já conseguem baixar pela metade gastos no fim do mês.

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De acordo com especialistas, quanto maior o número de operadoras diferentes que uma família ou usuário tem, mais se gasta. Juntar contas e aproveitar pacotes são as recomendações. Consultor em Telecomunicações, Marcos Tadeu von Lutzow explica que é preciso, primeiramente, somar todos os gastos, incluindo TV por assinatura, se houver. O próximo passo é conhecer todas as ofertas similares ao padrão de consumo da família. Ao encontrar valores mais baixos, a pessoa pode trocar de empresa ou negociar preços mais em conta com a atual.

Para quem faz muitas ligações interurbanas, o especialista dá duas alternativas. Uma é fazer plano de fidelidade para DDD ou DDI, o que baixa os custos, mas funciona melhor para quem liga para muitos lugares. O Skype (programa que permite fazer ligações pela Internet) acaba sendo a alternativa mais econômica para interurbanos, porém só pode ser usado no computador. Para ligações para São Paulo, por exemplo, são cobrados R$ 0,07 o minuto, e para demais locais do Brasil, R$ 0,15. O minuto para ligações locais da Oi custa de R$ 0,14 a R$ 0,20.

O casal Flavia Beatriz e Cleber Nogueira é usuário do Skype. Sempre que os dois precisam falar com a família, em Belém, compram pacote de minutos. “Desistimos de ter telefone fixo, porque não ficamos em casa e só usamos o celular. Mas, quando queremos ligar para Belém, falamos pela Internet”, conta Flávia.

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