quarta-feira, 27 de maio de 2009

Aluno é suspeito de dar suco com veneno de rato a colegas

Florianópolis - Um aluno da oitava série de uma escola de Jaraguá do Sul, localizada a cerca de 180 km ao norte de Florianópolis, teria oferecido suco com veneno de rato para colegas. Três meninos, além do próprio estudante, precisaram ser hospitalizados depois de ingerirem a bebida contaminada. O Centro de Informações Toxicológicas de um hospital local confirmou a existência de uma pequena quantidade de veneno na bebida.
O caso ocorreu na terça-feira na escola municipal Machado de Assis. O rapaz de 16 anos, que não teve a identidade divulgada, teria levado o suco de morango com veneno de rato e, além de beber, teria oferecido a vários colegas da oitava série. Depois, o jovem teria se arrependido e comunicado a uma professora que a bebida estava envenenada.
Os estudantes não apresentaram sintomas de intoxicação, mas permaneceram internados até a manhã desta quarta-feira num hospital da cidade.
A direção da escola não se manifestou sobre o caso. O secretário municipal de Educação de Jaraguá do Sul, professor Sílvio Celeste Bard, destacou na tarde desta quarta-feira que os estudantes foram atendidos e serão acompanhados por médicos nos próximos dias. O caso foi comunicado à Polícia Civil, Ministério Público e Conselho Tutelar para se apurar quais seriam os motivos do estudante.
"Tomamos essas medidas pois a situação é bem mais complexa do que imaginamos", disse o secretário. "Funcionários da secretaria de Assistência Social irão acompanhar a família deste garoto que ofereceu o suco. E ainda vamos esperar um laudo para ver a quantidade de veneno que existia na bebida".
Bard ainda destacou que o município irá criar uma campanha de conscientização para que os pais instruam os filhos a não aceitar bebidas e alimentos de outras pessoas. "É uma lição que não podemos esquecer. Pensamos que coisas fora do comum só acontecem nos Estados Unidos e de repente nos deparamos com elas do nosso lado", afirmou. "Como pai e professor, vamos orientar para que as crianças não aceitem produtos em que a procedência é desconhecida".

As informações são do Terra

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