Vítima morreu após ser atropelada por um ônibus no Centro.
Motorista não foi preso em flagrante porque prestou socorro.
Do G1, no Rio
O motorista do ônibus da Viação Coesa que atropelou nesta terça (19) um guarda municipal, que morreu no acidente, vai responder por homicídio culposo. A informação é do delegado da 4ª DP (Praça da República), Ricardo Dominguez.
O agente de trânsito, identificado como André Luís Cruz, foi atropelado quando fazia um bloqueio de pistas para a passagem de um comboio de ambulâncias do Corpo de Bombeiros, na Avenida Presidente Vargas, esquina com a Rua 21 de Abril, no Centro..
Durante depoimento na delegacia, o motorista afirmou que não viu o guarda e nem ouviu o barulho das sirenes das ambulâncias. Por ter prestado socorro à vítima, o motorista não foi preso em flagrante.
O setor jurídico da Viação Coesa afirmou que ainda é cedo para demitir o funcionário. Um advogado da empresa está apurando o envolvimento do motorista no acidente.
De acordo com a GM, com base no Código de Trânsito Brasileiro, o motorista foi infracionado nos artigos 170 - dirigir ameaçando pedestres que estejam atravessando a via pública, ou demais veículos - e 230 - Conduzir o veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado -, tendo ainda a habilitação recolhida.
Segundo o Coordenador de Trânsito da GM, inspetor José Ricardo Soares, o motorista infringiu também o Artigo 169 - dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança.
O Corpo de Bombeiros informou que este ano, até o dia 15 de abril, na Presidente Vargas, 35 pessoas foram atropeladas. Uma média de um caso a cada três dias.
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