terça-feira, 21 de abril de 2009

Famílias confirmam troca de corpos em hospital do Rio

 

Francisca morreu domingo de manhã, vítima de um aneurisma cerebral.
Assessoria do hospital diz que ex-marido da vítima fez reconhecimento.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

As famílias de Francisca Constantina de Souza, de 49 anos, e de Helena dos Santos, de 51 anos, confirmaram na tarde desta segunda-feira (20) que os corpos das duas foram trocados no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os filhos só perceberam a confusão durante os velórios.

Na manhã desta segunda-feira (20), a família de Francisca registrou queixa na delegacia, onde encontrou os parentes de Helena chegando com a mesma reclamação. Os dois corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), em Duque de Caxias, onde a troca foi confirmada por meio de identificação visual dos parentes.

Mas para que a confusão seja desfeita, os corpos devem ser submetidos a exames de impressão digital, com o auxílio de documentos das duas pacientes. A previsão é de que os corpos sejam liberados na manhã de terça (21) e os familiares possam finalmente realizar o enterro.

Francisca morreu domingo de manhã, vítima de um aneurisma cerebral. Helena morreu na mesma manhã após um atropelamento, ocorrido na sexta-feira (17). Antes da liberação dos corpos pelo hospital, o ex-marido de Francisca realizou reconhecimento, mas teria se confundido devido ao nervosismo. O filho de Helena também fez reconhecimento.

Secretaria aguarda resultado dos exames

A Secretaria estadual de Saúde informou que aguarda o resultados do exames do Instituto Médico Legal (IML). Segundo o órgão, todos os procedimentos foram seguidos corretamente pelo hospital. A Secretaria afirmou que as duas famílias fizeram o reconhecimento e assinaram os documentos de liberação dos corpos.

Troca de pacientes em São Gonçalo

No início do mês, duas famílias se envolveram em um drama provocado pelo registro errado de pacientes em um hospital público em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. As duas mulheres, identificadas como Vilma Maria Cabloco Fernandes e Maria Rita Alves dos Santos, foram internadas no pronto socorro, vítimas de derrame, e tiveram os nomes trocados.

Quando uma mulher com as mesmas características das duas morreu, o hospital avisou à família da aposentada Maria Rita, que providenciou o enterro. Entretanto Maria Rita estava viva e recebeu alta, como se fosse Vilma.

Com perda de memória, Maria Rita foi para a casa dos familiares de Vilma, que desconfiaram da troca, mas a aceitaram. Quando Maria Rita melhorou e recobrou a consciência, ela não reconheceu as pessoas que a cercavam como se fossem seus.

A confusão só foi esclarecida depois de um exame de DNA.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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