sábado, 3 de outubro de 2009

Brasileiro que estava desaparecido na Indonésia está bem, diz pai

Cirurgião plástico, de 40 anos, estava na região de Padang.
Ele ligou para o pai neste sábado avisando que nada sofreu.

Do G1, no Rio

Foto: Arte/G1

Mapa localiza epicentro do terremoto desta quarta-feira (30), em Sumatra (Foto: Arte/G1)

O cirurgião plástico carioca Ricardo Fabrini, de 40 anos, que estava desaparecido na região de Padang, na Indonésia, após o terremoto que devastou a ilha de Sumatra, passa bem. A informação é do pai dele, Wagner Fabrini, que vive no Rio, e disse ao G1 que o filho ligou por volta de 9 horas deste sábado (3) e contou que na hora do tremor ele estava fazendo um passeio de barco afastado da costa.

"Ele disse que estava no barco, mas sentiu uma forte vibração", contou Wagner, aliviado.

Ainda segundo o pai, ele seguiu o passeio previsto por algumas ilhas, e não imaginou a magnitude do terremoto.

"Quando o barco ancorou neste sábado em Padang, é que ele disse ter percebido o tamanho da catástrofe", disse Wagner.

O pai disse ainda que Ricardo informou que segue o passeio normalmente de barco, e que na segunda-feira (5) pega o avião para Jacarta, na terça, embarca para Hong Kong em direção à Àfrica do Sul, e deve chegar ao Rio na quarta-feira (7).

A última notícia que a família tinha de Ricardo era um e-mail enviado três horas antes do tremor, disse ao G1 o pai dele, Wagner Fabrini, que vive no Rio.

Ricardo passa férias pela segunda vez na ilha que foi devastada pelo tremor seguido de tsunami, deixando pelo menos 1.100 mortos, segundo a ONU.

Ricardo Fabrini chegou no dia 30 à cidade de Padang - capital da província de Sumatra Ocidental e a mais atingida pelo terremoto - para fazer um passeio de barco a ilhas vizinhas que duraria pouco mais de uma semana. Desde então não foi mais contatado.

Foto: AFP

Militares vasculham nesta sexta-feira (2) escombros de hotel destruído pelo terremoto em Padang, na ilha indonésia de Sumatra. (Foto: AFP)
Mais de 20 mil prédios de Padang e de outros seis distritos vizinhos ficaram danificados ou destruídos pelo terremoto, que abalou Sumatra às 7h15 (Brasília).

De acordo com o Ministério da Saúde indonésio, o terremoto de quarta-feira passada, de 7,6 graus de magnitude, deixou ao menos 770 mortos e pode haver cerca de outras três mil pessoas sob escombros. A ONU estima o número de vítimas em 1.100.

Brasileira desaparecida

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, o Consulado do Brasil em Sidney informou ter sido contatado a respeito de uma brasileira que também passava férias na região e estaria desaparecida.

De acordo com a assessoria, a pedido do consulado, o governo australiano já enviou para Ápia, capital de Samoa, aeronaves da Força Aérea autraliana para ajudar nas buscas. Conforme o Itamaraty, o transporte e a comunicação na região foram prejudicados, o que dificulta as buscas.

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