Suspeito foi visto por testemunhas saindo do local do crime.
Anderson Guimarães já era considerado foragido da polícia.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo
A polícia prendeu neste sábado (24) Anderson Guimarães, suspeito de matar o irmão, o acrobata da Intrépida Trupe, Caio Guimarães. A vítima foi encontrada morta em seu apartamento no último domingo (18), em Santa Teresa, no Centro do Rio.
Na noite de sexta-feira (23), o namorado de Anderson prestou depoimento na 7ª DP (Santa Teresa).
A assessoria da Polícia Civil informou que vai divulgar mais detalhes da prisão na tarde deste sábado.
Já há indícios de envolvimento dos dois
Segundo o delegado Fernando Veloso, já há indícios do envolvimento "de Anderson, que é homossexual, e do namorado dele".
"O que a gente tem que esclarecer é quanto a esse suposto namorado do autor e o nível de envolvimento que ele teve no crime”, disse Veloso, afirmando que o parceiro de Anderson esteve no local e que, após o crime, os dois teriam continuado na casa, ouvindo musica, falando alto e consumindo vinho e cerveja.
O delegado acredita que Anderson possa sofrer de desequilíbrio mental, devido aos relatos de comportamento agressivo do acusado. Ele já teria tentado atacar o irmão com uma faca. O motivo do assassinato, segundo o delegado, seria uma série de fatores.
O suspeito estaria sem residência fixa e estava morando com o irmão. Os objetos roubados por ele da casa de Caio são valiosos, segundo a polícia, e poderia servir para comprar drogas.
Circunstâncias do crime
De acordo com a polícia, as portas do quarto e da rua estavam trancadas. A arma do crime, uma marreta, foi recolhida no local e estava, segundo Veloso, escondida e embrulhada em um saco.
Também foram recolhidas taças e garrafas de vinho que estavam na mesa, o que, para o delegado, demonstra possibilidades de o autor do crime ter permanecido no local durante muito tempo depois do ocorrido.
Todos os objetos recolhidos foram encaminhados para o Instituto Félix Pacheco, para a identificação das digitais. Segundo o delegado, pelas circunstâncias do crime, Caio foi atacado pelas costas e não houve luta.
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