domingo, 25 de outubro de 2009

Preso irmão suspeito de matar acrobata da Intrépida Trupe

Suspeito foi visto por testemunhas saindo do local do crime.
Anderson Guimarães já era considerado foragido da polícia.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

A polícia prendeu neste sábado (24) Anderson Guimarães, suspeito de matar o irmão, o acrobata da Intrépida Trupe, Caio Guimarães. A vítima foi encontrada morta em seu apartamento no último domingo (18), em Santa Teresa, no Centro do Rio.

Na noite de sexta-feira (23), o namorado de Anderson prestou depoimento na 7ª DP (Santa Teresa).

A assessoria da Polícia Civil informou que vai divulgar mais detalhes da prisão na tarde deste sábado.

Já há indícios de envolvimento dos dois

Segundo o delegado Fernando Veloso, já há indícios do envolvimento "de Anderson, que é homossexual, e do namorado dele". 

"O que a gente tem que esclarecer é quanto a esse suposto namorado do autor e o nível de envolvimento que ele teve no crime”, disse Veloso, afirmando que o parceiro de Anderson esteve no local e que, após o crime, os dois teriam continuado na casa, ouvindo musica, falando alto e consumindo vinho e cerveja.

O delegado acredita que Anderson possa sofrer de desequilíbrio mental, devido aos relatos de comportamento agressivo do acusado. Ele já teria tentado atacar o irmão com uma faca. O motivo do assassinato, segundo o delegado, seria uma série de fatores.

O suspeito estaria sem residência fixa e estava morando com o irmão. Os objetos roubados por ele da casa de Caio são valiosos, segundo a polícia, e poderia servir para comprar drogas.

Circunstâncias do crime

De acordo com a polícia, as portas do quarto e da rua estavam trancadas. A arma do crime, uma marreta, foi recolhida no local e estava, segundo Veloso, escondida e embrulhada em um saco.

Também foram recolhidas taças e garrafas de vinho que estavam na mesa, o que, para o delegado, demonstra possibilidades de o autor do crime ter permanecido no local durante muito tempo depois do ocorrido. 
Todos os objetos recolhidos foram encaminhados para o Instituto Félix Pacheco, para a identificação das digitais. Segundo o delegado, pelas circunstâncias do crime, Caio foi atacado pelas costas e não houve luta. 

G1 > Edição Rio de Janeiro

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