Segundo TJ, mulher ficou com dedos engessados por 60 dias.
Médico disse que ela deveria ter sido imobilizada por quatro semanas.
Do G1, no Rio
O Hospital das Clínicas de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense foi condenado pela 11ª Câmara Cível do Rio a indenizar em R$ 38 mil a paciente Célia de Almeida Silva Santos.
De acordo com a sentença publicada nesta quinta-feira (14) no site do Tribunal de Justiça do Rio, Célia perdeu o movimento de dois dedos da mão esquerda após ficar 60 dias com eles engessados.
Segundo os laudos, os danos teriam sido causados pelo prolongamento indevido da imobilização.
O processo, que teve origem em 2003, informa que Célia sofreu uma queda e procurou o hospital para fazer um exame de Raio-X. O laudo indicou fissura em um dos dedos da mão esquerda e determinou a imobilização com gesso por 60 dias.
Tratamento seria eficaz com tala
Segunda a sentença, após o tempo de imobilização, a paciente observou que seus dedos não estavam mexendo, nem mesmo depois de tratamento fisioterápico.
Ao procurar um outro médico, Célia foi informada que o tratamento seria eficaz se os dedos tivessem sido imobilizados por tala, e por não gesso, durante quatro semanas.
Ao ser procurado pela reportagem do G1, a administração do Hospital das Clínicas de Nova Iguaçu informou que não vai se pronunciar sobre o assunto por telefone.
O Tribunal de Justiça do Rio informou que o hospital pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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