terça-feira, 14 de julho de 2009

Advogado pede liberdade de mulher de boxeador morto em PE

Recife - O advogado Célio Avelino, que defende Amanda Rodrigues, 23 anos, da suspeita de matar o marido, o boxeador canadense Arturo Gatti, entrou com pedido de liberdade de sua cliente na manhã desta terça-feira. O ex-campeão mundial foi encontrado morto em um flat localizado na praia de Porto de Galinhas, município de Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco, no último sábado, dia 11.

Foto: Divulgação

Na foto, o atleta canadense durante uma luta

A Polícia Civil começou a investigar Amanda depois que ela prestou um depoimento contraditório no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a polícia, ela teria enforcado o marido com a alça de uma bolsa, depois de atingi-lo na parte posterior da cabeça. A acusada negou envolvimento com o crime. Ela está detida na Colônia Penal Feminina do Recife desde o último domingo.
A expectativa do advogado é de que o pedido de relaxamento seja julgado ainda nesta terça pela juíza Ildete Veríssimo, da comarca de Ipojuca. O corpo do boxeador foi submetido a necropsia no Instituto de Medicina Legal do Recife. O laudo preliminar apontou como possibilidade para a morte asfixia mecânica, ou seja, estrangulamento.
O corpo do boxeador foi liberado nesta tarde pelo Instituto Médico Legal do Recife. Segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, o irmão do pugilista reconheceu o corpo do atleta, que será embalsamado no Cemitério Morada da Paz, na cidade de Paulista, na região metropolitana. O irmão de Gatti deve providenciar o traslado do corpo para Montreal, no Canadá, onde provavelmente acontecerá o funeral.
Amanda Rodrigues e Arturo Gatti estavam casados há dois anos e tinham um filho de 10 meses. Ontem ela recebeu a visita do pai e da irmã na penitenciária. O filho do casal vai ficar sob a guarda da tia.
Na manhã de hoje, foram tomados alguns depoimentos na delegacia de Ipojuca. Foram ouvidos a corretora da Acon Construção e Incorporação, Cristina Esperidião, responsável pelo aluguel do flat ao casal; dois taxistas e o responsável pela hospedaria em que Amanda tentou ficar antes do crime. Segundo a polícia, esses depoimentos foram importantes pois confirmaram as informações sobre a briga do casal em um bar no centro de Porto de Galinhas.
Segundo as testemunhas, depois da discussão cada um pegou um táxi e tomou destinos diferentes. Arturo Gatti retornou ao apartamento, enquanto Amanda teria tentado ficar em uma hospedaria, mas, como não possuía dinheiro para pagar, terminou retornando para o flat no Hotel Dorisol.

As informações são do Terra

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