quinta-feira, 30 de julho de 2009

Justiça de Mato Grosso do Sul também quer transferir presos para o Rio

Acusados de mandar matar diretor de Bangu 3 podem voltar para o Rio.
Eles estão presos no presídio de segurança máxima de Campo Grande.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Uma decisão judicial quer transferir dois presos que cumprem pena no presídio de segurança máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, para presídios no Rio de Janeiro. Ronaldinho Tabajaras e Aldair da Mangueira são acusados de mandar matar o diretor de Bangu 3, tenente-coronel José Roberto Lourenço, em outubro de 2008. Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, também é acusado de ser o mandante do crime. Ele está preso no presídio de Catanduvas.

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio foi comunicada nesta quinta-feira (30) da decisão do juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara de Campo Grande, corregedor do presídio federal de Campo Grande. A decisão diz que os dois acusados do crime devem retornar a um presídio do Rio na próxima segunda-feira (3). Os dois estão presos em Campo Grande desde outubro de 2008.

VEP vai recorrer

O juiz da VEP, Rafael Estrela, afirmou que vai recorrer da decisão, da mesma forma que recorreu da transferência de três presos que cumpriam pena em Catanduvas, no Paraná, para o Rio. Os três chegaram ao Rio na terça-feira (28), mas retornaram em seguida para o Paraná.

Agora, cabe ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir onde os presos ficarão presos. O presidente do STJ, ministro Cézar Asfor Rocha, determinou que os três presos continuem no presídio de Cantanduvas até que a Terceira Seção do STJ defina o conflito de competência.

Aldair da Mangueira veio ao Rio nesta quinta-feira (30) responder a um outro processo na 3ª Vara Criminal de Bangu, por uso de documento falso. O preso vai passar a noite sob custódia da Polícia Federal e voltar para Campo Grande na sexta (31).

Governo não quer presos

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa do governo estadual afirmou que o governo vai lutar com veemência junto à Justiça para que os presos sejam devolvidos para o presídio de segurança máxima de Campo Grande, em defesa da segurança pública do Rio de Janeiro.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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