quarta-feira, 29 de julho de 2009

Homem suspeito de ligação com milicianos é morto com mais de 40 tiros em Campo Grande

De acordo com a Polícia, o falecido é Sandrinho do Barbante, ex-soldado da PM e ligado ao grupo de Chico Bala

POR BARTOLOMEU BRITO, RIO DE JANEIRO

Um homem foi morto com mais de 40 tiros, na Estrada Rio do A, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, nesta quarta-feira. Ele estava sentado no banco do carona de um carro, em um posto de gasolina, quando foi alvejado por dois homens encapuzados e armados com um fuzil e uma pistola.

O homem morto foi identificado como Alexander de Abreu Lima, o Sandrinho do Barbante, de 36 anos, um ex-policial militar expulso da corporação por integrar a milícia que atua na Zona Oeste. Ele seria ligado ao grupo liderado pelo ex-PM Chico Bala, rival do bando do ex-deputado Natalino Guimarães e seu irmão Jerominho, apontados como chefes do grupo paramilitar conhecido como Liga da Justiça.

Na ação desta quarta-feira, ocorrida por volta de 10h30, bandidos chegaram em uma motocicleta e esperaram, em um local próximo ao popsto, o momento para efetuar os disparos. Quando o motorista do veículo, um gol prata de placa KRM 2074, desceu para pagar pelo combustível, os criminosos abriram fogo alvejando o carro de Sandrinho do Barbante mais de 40 vezes. O motorista conseguiu fugir a pé. Policiais acreditam que ele tenha levado Sandrinho para uma tocaia.

Policiais da 35ª DP (Campo Grande), da Delegacia de Homicídios da Zona Oeste (DH-Oeste) e peritos do Instituto Carlos Éboli foram ao local e já iniciaram as investigações. A solução do crime ficará a cargo do delegado Antônio Ricardo Nunes, titular da Delegacia de Homicídios da Zona Oeste (DH-Oeste).

O crime acontece extamente no primeiro dia de trabalho da nova comandante do Regimento de Polícia Montada (RP-Monte),da Polícia Militar, Ana Cláudia Siciliano, também em Campo Grande. Escolhida entre uma lista de nove tenente-coronéis, Siciliano afirmou, durante a cerimônia de posse, na tarde de terça-feira, que lutaria para acabar com a bandidagem dentro e fora da Polícia Militar. Ela afirmou também que a RP-Monte não foi a primeira unidade sob seu comando e que a tarefa não será difícil.

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