quinta-feira, 30 de julho de 2009

Polícia já tem suspeito de ser o mandante do assassinato de miliciano em Campo Grande

POR BARTOLOMEU BRITO, RIO DE JANEIRO

Rio - Os policiais da Delegacia de Homicídios Oeste (DH-Oeste), em Campo Grande, já têm um suspeito de ser o mandante da execução do ex-soldado da Polícia Militar, Alexsander de Abreu Lima, de 36 anos, que era integrante da milícia que atua na favela do Barbante, em Inhoaíba, Zona Oeste do Rio.
Sandrinho do Barbante, como também era conhecido, foi morto, com mais de 70 tiros, na manhã de quarta-feira, em um posto de gasolina, na Estrada Rio do A, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Ele estava no banco do carona de um gol prata. O motorista fugiu, mas Sandrinho do Barbante não teve a mesma sorte e acabou sendo alvejado na cabeça, rosto e peito.

Foto: Reprodução do site 'Daily Mail'

O corpo de Sandrinho do Barbante ainda dentro do gol, no posto de gasolina, alvejado com mais de 70 tiros de fuzil | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

O enterro de Sandrinho do Barbante foi realizado, na tarde de quarta-feira, no Cemitério de Campo Grande. A polícia está tentando identificar o homem que dirigia o carro - e que teria levado o miliciano para a emboscada no posto - através de impressões digitais deixadas por ele no volante e na porta do veículo, bem como nas notas com as quais ele pagou pelo combustível abastecido no posto.
No fim da tarde de quarta-feira, a polícia descobriu que o carro no qual morreu Sandrinho do Barbante era clonado e havia sido roubado na área da 34ª DP (Bangu) na tarde do dia 13 de maio. O verdadeiro dono do carro, que reside na Baixada Fluminense, procurou a DH-Oeste assim que soube, pelo noticiário, que seu carro poderia estar envolvido no crime - ele mesmo dirigiu o veículo até a delegacia para que o mal-entendido fosse desfeito. Os dois veículos foram submetidos a exames periciais por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Imagens do circuito interno do posto mostra detalhes do assassinato
O delegado Antonio Ricardo Nunes, titular da DH-Oeste, passou a quinta-feira analisando, juntamente com outros policiais, a fita gravada pelas câmeras do posto de gasolina que mostravam as imagens da execução. Elas apontam o momento em que o carro chega, o motorista é atendido por duas frentistas e sai do veículo. Logo em seguida surgem três homens encapuzados, vindos pela parte dianteira do carro.

Um dos homens usava uma camisa preta, com as inscrições Polícia e CORE. Um dos matadores ficou na frente do veículo, empunhando um fuzil, a atirando através do parabrisa. O outro foi para a porta do motorista, também com um fuzil, e fez mais disparos. O terceiro homen foi para a porta do carona, onde estava sentado o ex-PM, e aparece apanhando alguma coisa que estava com ele - os policiais suspeitam que fosse uma arma ou mesmo documentos. Depois, apontou as duas pistolas em todas as direções, dando cobertura aos comparsas que executavam a vítima.
Depois de executarem o Sandrinho do Barbante, os assassinos se afastam e correm em direção a Rua Vale dos Rios. Alí, provavelmente, já deveria ter um carro preparado, esperando por eles, para a fuga. Na calçada desta rua, na saida do posto de gasolina, os policiais e peritos do ICE recolheram pingos de sangue que acreditam ser de um dos assassinos. Ele teria se cortado no momento em que preparava a arma para fazer os disparos,   Sandrinho era integrante do bando ligado ao ex-sargento da Polícia Militar Francisco César Silva  de Oliveira, o Chico Bala, que é suspeito de ser o mandante da execução do ex-companheiro de farda e de milícia.
Depois de executarem o Sandrinho do Barbante, os assassinos se afastaram e correram em direção à Rua Vale dos Rios. Dali entraram em um outro veículo, que dava cobertura, para a fuga. Na calçada desta rua, na saida do posto de gasolina, os policiais e peritos do ICE recolheram pingos de sangue que acreditam ser de um dos assassinos. Ele teria se cortado no momento em que preparava a arma para fazer os disparos.
Sandrinho era integrante do bando ligado ao ex-sargento da Polícia Militar Francisco César Silva  de Oliveira, o Chico Bala, que é suspeito de ser o mandante da execução do ex-companheiro de farda e de milícia.

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