quinta-feira, 16 de julho de 2009

Policiais do Bope identificam suspeito de matar cabo na Tijuca

traficante na mira

Alexandre Luis de Azevedo. Foto: divulgação

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) já tem um nome na mira como responsável pelo assassinato do cabo Ênio Roberto Santiago dos Santos, na última sexta-feira, na Tijuca. Alexandre Luis de Azevedo, conhecido como Cemitério, seria o autor do disparo que matou o policial, que tentou evitar um roubo de carro no Largo da Segunda-Feira. Morador do Morro do Turano, no Rio Comprido, o bandido estaria usando as favelas da região para se esconder.
— Nenhum traficante quer ficar com ele muito tempo no morro, porque sabe que o Bope vai atrás. Não vamos descansar, e chegaremos até ao Japão se for preciso — disse um dos policiais que participa das buscas aos autores do crime.
Segundo as investigações, feitas pelo serviço reservado do próprio batalhão, Cemitério é irmão de um dos chefes do tráfico do Morro do Turano e, por isso, a determinação da facção que comanda a favela seria mantê-lo escondido. O bandido tem um mandado de prisão em uma investigação da 6ª DP (Cidade Nova).

Atirador de elite do Bope vigia o Morro da Coroa durante a operação. Foto: Cléber Júnior / Extra

As informações que foram passadas para o Bope revelam ainda que Cemitério estava com dois comparsas, um deles identificado como Caga Cedo. Os três teriam fugido de uma operação, nesta quarta-feira, no Morro da Coroa, e estariam escondidos na Mangueira. A operação realizada na Coroa começou no meio da manhã. Na chegada das equipes, houve tiroteio entre PMs e traficantes. Ninguém ficou ferido.

Caso de Polícia - Extra Online

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