quarta-feira, 15 de julho de 2009

Na 'caçada' aos assassinos de cabo do Bope, 6 mortos, 1 ferido e 3 presos

Paulo Carvalho - Extra

Paulo Henrique Azevedo de Morais dá coletiva na sededo Bope - foto de Gabriel de Paiva / Agência O Globo

RIO - No encalço dos bandidos que tiraram a vida do cabo Ênio Roberto Santiago dos Santos, de 33 anos, motorista do assessor especial do comando da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) já deixaram um rastro de sangue em pelo menos cinco comunidades.

Desde que o policial foi atacado por bandidos armados nas esquinas da Avenida São Francisco Xavier com Conde de Bonfim, na última sexta-feira, seis pessoas foram mortas. Uma mulher ficou ferida e outras três pessoas foram presas.

Ajuda da população

Ao assumir ontem o comando do Bope, o tenente-coronel Paulo Henrique de Azevedo, disse que as operações para caçar os assassinos do cabo Ênio vão continuar.

- As informações da população são fundamentais para nos ajudar nesta caçada. Muitos dados importantes vêm da sociedade e devem continuar vindo, para garantirmos a proteção do cidadão - afirmou, acrescentando que as pessoas podem fazer denúncias através do telefone 2334-3989.

A primeira operação do Bope aconteceu no mesmo dia em que o cabo foi morto. Eles invadiram os morros da Chacrinha e do Turano, no Rio Comprido. Nesta ação, um homem foi morto.

No dia seguinte, os policiais voltaram a agir nos morros do Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa. Durante a operação, dois homens morreram e uma moradora ficou ferida. Três pessoas foram detidas e apresentadas na 6ª DP (Cidade Nova). Foram apreendidas armas e drogas.

Revoltados, homens encapuzados renderam o motorista de um coletivo e atearam fogo ao veículo, na Rua Itapiru, no bairro.

A última operação do batalhão resultou em outras três mortes. Três homens deram entrada no Hospital Souza Aguiar, no Centro, depois de terem trocado tiros com agentes no morro Santo Amaro, no Catete. Um informação passada ao Disque-Denúncia informava que os assassinos do cabo estariam escondidos naquela comunidade. Todos os homens mortos, segundo o setor de Relações-Públicas do Bope, seriam ligados ao tráfico de drogas.

Extra Online

Um comentário:

Anônimo disse...

Dias depois o bingo voltou a funcionar. Isso não vai acabar nunca vivemos no país da corrupção e do crime.