sexta-feira, 10 de julho de 2009

Motoboys e mototaxistas do Rio estão ansiosos pela regularização da profissão

Projeto de lei aprovado pelo Senado visa novas medidas de segurança.
Cada município deverá adotar suas próprias normas.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

 

O Senado aprovou um projeto que regulariza a situação dos motoboys e mototaxistas. O projeto determina que algumas medidas de segurança sejam tomadas.

Como o Rio tem mais de 180 mil motos circulando pelas ruas, o projeto chega em um bom momento para quem sempre quis trabalhar legalmente.

O projeto foi aprovado na noite de quarta (8). Para exercer a profissão, o mototaxista e o motoboy deverão ter mais de 21 anos, carteira de habilitação de motociclista há pelo menos dois anos e um curso de especialização.

São obrigatórios também o uso de coletes com refletores e capacete. “O equipamento protege em algumas situações. Eu já caí e não me machuquei”, contou um rapaz.

Cada município deve adotar normas próprias

A lei ainda precisa ser sancionada pelo presidente Lula e, depois, cada município deve adotar normas próprias. A prefeitura do Rio já informou que vai estudar a melhor forma de regulamentar os serviços para atender a cidade.
Para o especialista em trânsito Fernando Macdowell, é necessário primeiro um esforço para mudar o comportamento de todos os motoristas e motociclistas.
“Há necessidade de você fazer com que as motos andem não no meio dos automóveis que é perigosíssimo - e com gente atrás é pior - e os ônibus andem nos lugares que precisam andar. Com essa bagunça que é o nosso trânsito, fica extremamente perigoso para a moto”, disse ele.

Rocinha será beneficiada com nova lei

Na Rocinha, as motos prestam um serviço essencial para a comunidade. É o meio de transporte que leva e traz os moradores do local.
A Associação de Mototaxistas da comunidade está animada com a nova lei. “Vai dar uma oportunidade para os motoqueiros serem reconhecidos na profissão deles”, disse o presidente da Associação de Mototaxistas Alexandre Nascimento.
“Tudo o que diz respeito ao motociclista é importante demais, porque a gente trabalha de uma forma descriminada. Tudo o que for dito na lei para benefício nosso eu acho válido demais”, contou um motociclista.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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