Edgilton Miranda foi baleado por criminosos em padaria.
Polícia ainda não sabe as causas do crime.
Rodrigo Vianna Do G1, no Rio
Diretor de bateria, Edgilton Miranda da Silva foi morto a tiros em Guadalupe (Foto: Divulgação)
Um dos diretores de bateria da escola de samba Império Serrano foi morto a tiros nesta quarta-feira (15) em Guadalupe, no subúrbio do Rio. Segundo a polícia, Edgilton Miranda da Silva, de 32 anos, conhecido como Capoeira, estava numa padaria quando foi abordado por criminosos em uma moto.
Um dos suspeitos saltou do veículo e atirou contra a vítima. Ainda de acordo com os agentes da 30ª DP (Marechal Hermes), onde o caso foi registrado, os criminosos fugiram em seguida. Edgilton morreu no local. A polícia ainda não sabe as causas do crime, mas não descarta a hipótese de homicídio.
O Império Serrano informou, por meio de sua assessoria, que Edgilton também trabalhava como segurança de loja em Rocha Miranda, também no subúrbio. Segundo a agremiação, ele estava há 12 anos com os ritmistas da Serrinha, e atuava também ao lado de outras escolas de samba do Rio.
Ensaio cancelado
O mestre de bateria do Império Serrano, Gilmar, cancelou o ensaio desta quarta-feira em função da morte do colega. De acordo com a assessoria do Império Serrano, o presidente da agremiação, Humberto Soares Carneiro, participou de uma reunião com a Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso (Lesga) e pretende prestar uma homenagem ao integrante.
A polícia informou, ainda, que as investigações sobre o crime serão mantidas em sigilo. O corpo do diretor de bateria foi levado para o Instituto Médico Legal da região, e ainda não há informações sobre o enterro.
Leia na íntegra a nota oficial do Império Serrano
"O G.R.E.S. Império Serrano comunica, lamentavelmente, o falecimento do imperiano Edgilton Miranda, 32 anos. Capoeira, como era conhecido, morreu hoje pela manhã, na Rua Melhoral, em Guadalupe, onde foi baleado. Ele integrava a ala de ritmistas da agremiação há 10 anos e nos últimos 2 anos atuava como diretor.
Segundo informações de amigos de dentro da bateria da verde-e-branca, Capoeira tinha um filho e trabalhava como segurança em Rocha Miranda. Em razão do triste ocorrido, esta noite não houve, na quadra do Império, o costumeiro ensaio dos ritmistas que, sob o comando de Mestre Gilmar, prestarão homenagem na próxima Feijoada Imperial, sábado, dia 18.
A agremiação ainda busca mais informações a respeito do episódio".
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