quarta-feira, 15 de julho de 2009

Diretor de bateria do Império Serrano é morto a tiros em Guadalupe

Edgilton Miranda foi baleado por criminosos em padaria.
Polícia ainda não sabe as causas do crime.

Rodrigo Vianna Do G1, no Rio

Foto: Divulgação

Diretor de bateria, Edgilton Miranda da Silva foi morto a tiros em Guadalupe (Foto: Divulgação)

Um dos diretores de bateria da escola de samba Império Serrano foi morto a tiros nesta quarta-feira (15) em Guadalupe, no subúrbio do Rio. Segundo a polícia, Edgilton Miranda da Silva, de 32 anos, conhecido como Capoeira, estava numa padaria quando foi abordado por criminosos em uma moto.

Um dos suspeitos saltou do veículo e atirou contra a vítima. Ainda de acordo com os agentes da 30ª DP (Marechal Hermes), onde o caso foi registrado, os criminosos fugiram em seguida. Edgilton morreu no local. A polícia ainda não sabe as causas do crime, mas não descarta a hipótese de homicídio.
O Império Serrano informou, por meio de sua assessoria, que Edgilton também trabalhava como segurança de loja em Rocha Miranda, também no subúrbio. Segundo a agremiação, ele estava há 12 anos com os ritmistas da Serrinha, e atuava também ao lado de outras escolas de samba do Rio.

Ensaio cancelado

O mestre de bateria do Império Serrano, Gilmar, cancelou o ensaio desta quarta-feira em função da morte do colega. De acordo com a assessoria do Império Serrano, o presidente da agremiação, Humberto Soares Carneiro, participou de uma reunião com a Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso (Lesga) e pretende prestar uma homenagem ao integrante.
A polícia informou, ainda, que as investigações sobre o crime serão mantidas em sigilo. O corpo do diretor de bateria foi levado para o Instituto Médico Legal da região, e ainda não há informações sobre o enterro.

Leia na íntegra a nota oficial do Império Serrano

"O G.R.E.S. Império Serrano comunica, lamentavelmente, o falecimento do imperiano Edgilton Miranda, 32 anos. Capoeira, como era conhecido, morreu hoje pela manhã, na Rua Melhoral, em Guadalupe, onde foi baleado. Ele integrava a ala de ritmistas da agremiação há 10 anos e nos últimos 2 anos atuava como diretor.

Segundo informações de amigos de dentro da bateria da verde-e-branca, Capoeira tinha um filho e trabalhava como segurança em Rocha Miranda. Em razão do triste ocorrido, esta noite não houve, na quadra do Império, o costumeiro ensaio dos ritmistas que, sob o comando de Mestre Gilmar, prestarão homenagem na próxima Feijoada Imperial, sábado, dia 18.

A agremiação ainda busca mais informações a respeito do episódio".

G1 > Edição Rio de Janeiro

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