quarta-feira, 8 de julho de 2009

Demolição de construções irregulares provoca tumulto em Jacarepaguá

Ação foi realizada pela Seop nesta terça (7).
Ao todo, foram demolidos um prédio e três casas.

Do G1, no Rio, com informações do RJTV

 

A demolição de quatro imóveis durante uma operação de choque de ordem realizada na manhã desta terça (7) em Jacarepaguá, na Zona Oeste, foi marcada por muito tumulto. Um prédio de dois andares e três casas irregulares estavam sendo construídos em uma área de duplicação da Avenida Imperatriz Leopoldina.

O prédio estava fechado no momento da ação. Funcionários da Comlurb tiveram que arrombar a porta. O carro que estava na garagem foi rebocado. Dentro do imóvel só foi encontrado material de construção. Tudo foi recolhido e levado para um depósito da prefeitura.
Segundo os vizinhos, as obras do prédio estão paradas há cerca de três meses. O local tem capacidade para 30 quitinetes e duas lojas. A prefeitura informou que o proprietário não tem licença para construir no local. Ele teria sido notificado duas vezes e teve um mês para demolir o imóvel. Como não cumpriu a determinação, vai ter que pagar pelo serviço.

Outras três casas irregulares que estavam sendo construídas na parte de trás do terreno também foram demolidas. Em uma delas, o irmão da proprietária tentou impedir e foi contido por um coordenador da Secretaria de Ordem Pública (Seop). A irmã da proprietária diz que tem a documentação do terreno.
“Eu tenho o documento, só que ninguém quis ver documento”, afirma a mulher. 

Duplicação

No futuro, a Avenida Imperatriz Leopoldina vai ser duplicada e terá que passar pelo local. A via faz parte do projeto Centro Metropolitano que vai ser implantado no bairro.
“Aqui será um local de muitas empresas, de muitas moradias, então uma circulação muito grande de pessoas. Essa via no futuro, tanto para essa região de Jacarepaguá, quanto para a Barra vai ser fundamental. Então, não teria nenhum cabimento de permitir que uma pessoa construa uma um edifício comercial em cima de uma via pública”, afirma o secretário municipal de Ordem Pública Rodrigo Bethlen.
A Secretaria Especial de Ordem Pública reafirmou que a área onde estavam os imóveis foi doada à prefeitura em 1971, no projeto de Desenvolvimento Metropolitano. Ainda segundo a secretaria, todos imóveis demolidos se destinariam à comercialização de moradias. O homem que brigou com um agente da prefeitura foi preso por desacato a autoridade.

G1 > Edição Rio de Janeiro

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