quinta-feira, 9 de julho de 2009

crime da mega-sena

Promotora descarta participação de testemunha em assassinato

A promotora Priscila Naegele Vaz afirmou em sua réplica que a testemunha Igor de Araújo, citado na sustentação do advogado Maurício Neville como "verdadeiro assassino" de Renné Senna, não tem qualquer ligação com a morte do milionário.
- Essa testemunha não tinha nenhuma ligação com Renné, nem com Adriana. Seu número de telefone não aparecia em nenhuma antena ligada à Adriana - disse a promotora, completando: - Ele surgiu quando já estavam provadas as participações dos acusados na morte de Renné. Aos 45 minutos do segundo tempo, como estratégia da defesa para atrasar o processo.

Começa a tréplica da defesa dos réus

Após a promotora Priscila Naegele Vaz falar durante mais duas horas em sua réplica, chegou a vez da defesa dos réus Anderson Sousa e Ednei Gonçalves discursarem por outras duas horas, em sua tréplica. Neste momento, o advogado Julio Braga, que defende Ednei, está discursando para os jurados.

A sessão deste terceiro dia de julgamento já ultrapassa as oito horas. Após a tréplica da defesa, os sete jurados se reunirão na sala secreta para decidir se os réus são culpados ou inocentes. A previsão é que o veredicto saia por volta das 3h desta quinta-feira. Apesar do adiantado da hora, o plenário do Tribunal do Júri de Rio Bonito permanece lotado, com pessoas acompanhando a audiência em pé.

Advogado chama herdeira de Pinóquio

O advogado Julio Braga, que defende o réu Ednei Gonçalves, comparou a filha de Renné, Renata Sena, ao Pinóquio por conta das "diversas mentiras que ela disse em seu interrogatório".

- O Pinóquio ficaria com inveja da Renata - disparou o advogado.

Logo depois, a promotora Priscila Naegele Vaz protestou:

- Pinóquio não, né doutor? - disse a promotora, que considerou a comparação desrespeitosa.

Jurados se preparam para julgar se réus são culpados ou inocentes

Em sua tréplica, o advogado Maurício Neville chamou a atenção dos jurados para a responsabilidade que eles têm em condenar ou absolver uma pessoa. Neville disse ainda que, nos apensos do processo, que trazem as contas reversas dos telefones de alguns dos acusados de envolvimento na morte de Renné Senna, não há qualquer transcrição de diálogos dos réus combinando o crime. Neville já encerrou sua sustentação.

Neste momento, os sete jurados se preparam para julgar se os réus Anderson Sousa e Ednei Gonçalves são culpados ou inocentes.

Réus são condenados a 18 anos de prisão

Os réus Anderson Sousa e Ednei Gonçalves foram condenados a 18 anos de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e furto a pochete do milionário Renné Senna.

 

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