sábado, 20 de junho de 2009

Câmera poderá esclarecer crime

POR VANIA CUNHA, RIO DE JANEIRO

Rio - Imagens de câmera localizada em um dos prédios próximo ao local em que o grupo de jovens se reuniu no condomínio Península, na Barra, onde a jovem P., 19 anos, supostamente teria sido estuprada, pode esclarecer quantas pessoas estiveram com ela no bosque antes do crime. A polícia deve pegar as imagens ainda hoje.

O delegado Carlos Augusto Nogueira, da 16ª DP (Barra), disse ontem que 99% dos indícios apontam para que a jovem tenha sido violentada por apenas um dos rapazes, mas que continua investigando a participação de três.
“O pai alega que viu três pessoas correndo do local. A jovem diz que se lembra de ter relações com um. Trabalhamos com a hipótese de três suspeitos, mas as coisas se encaminham para um”, afirma o delegado, ressaltando que a moça pode ter omitido fatos por vergonha. “Ela estava atordoada e há muitas contradições”.
Semana que vem, a polícia deve receber o laudo complementar do exame de corpo delito. Análise preliminar mostrou que P. teve rompimento recente de hímen, hematomas no corpo e presença de sêmen. A acareação entre os jovens também deve ocorrer semana que vem. Somente um deles, que prestou depoimento quinta-feira, à noite, teve a participação descartada por todos.

Caso seja confirmado que os outros rapazes estavam presentes, eles podem ser indiciados por violência presumida — quando o agressor se aproveita da falta de condições da vítima. A polícia não pediu exame de álcool no sangue da moça.

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