domingo, 1 de novembro de 2009

Bebês sobrevivem a acidentes graves em SP, RJ e PA

Pequenas crianças podem ser mais resistentes do que se imagina.
Conheça três histórias em que elas enfrentaram perigo de morte.

Do G1, com informações do Fantástico

 

Pequenos, frágeis e dependentes, os bebês podem ser mais fortes do que se pensa quando enfrentam acidentes em que os adultos costumam não resistir.

Foi o que ocorreu na última terça-feira (27) em Belém. Em uma avenida, um micro-ônibus fechou um ônibus, foi atingido por trás e tombou sobre as pessoas que estavam no ponto. Ao lado do marido, a mãe tinha um bebê de menos de um mês no colo. Ao sentir o perigo, ela jogou o filho para longe. O casal morreu. O filho se salvou e agora será criado pela avó.

“Quando as pessoas pegaram o bebê, ele era só vidro, só vidro. A gente deu um banho para tirar toda a sujeira dele”, conta a nova mãe. O pequeno Ítalo escapou da tragédia com apenas dois pequenos arranhões. “Só um na cabeça, mas não deu para sair sangue. E na mãozinha, só.” O bebê não ficou com nenhuma sequela.

Arremessado pela janela

No domingo passado (25), em Lençóis Paulista (SP), um ônibus não obedeceu à sinalização e, em um cruzamento, bateu em um carro. Dentro dele, uma mãe ao volante e, ao lado, a avó com o neto, no colo. O carro rodou três vezes. Com a força do impacto, o menininho João Vitor, de um ano e 4 meses, voou janela afora.

“Ele estava deitado de barriga para cima. Escutando minha voz, ele já começou a levantar, veio de pé e estendendo os bracinhos para mim, dizendo: ‘Vovó, colinho, vovó, colinho’”, conta a avó. Hoje, o menino já está sapeca, e os pontos – as marcas do acidente – vão sendo esquecidos.

Bala Perdida

No Rio de Janeiro, pequenos pedaços de chumbo podem ser mais perigosos do que centenas de quilos de ferro contorcido. No último domingo (25), Ana Cristina estava com a família e voltava para casa com a filhinha no colo quando um tiroteio começou.

Ela tentou proteger a filha, mas foi atingida nas costas. A bala atravessou o corpo dela e a matou, e atingiu o braço da neném. No hospital, os médicos temeram o pior: um tiro de rifle em uma criança pequena causa estragos tão grandes que pode ser necessário amputar algum membro.

Não foi o que ocorreu. Cayeni foi operada e seu braço está se recuperando bem. A agora recebe toda a atenção do pai, que afoga a dor pela perda da mulher no carinho pela menina.

G1 > Brasil

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