Rio - A Polícia Civil apreendeu 400 kg de maconha durante uma operação, iniciada na manhã desta terça-feira, no Morro da Mangueira, Zona Norte do Rio.
Houve troca de tiros na chegada dos agentes. A droga estava em uma casa em frente a uma creche, na localidade do Telégrafo.
A maconha estava escondida embaixo de uma pia. Um policial civil foi baleado de raspão na perna, um bandido morreu e sete pessoas foram presas. Entre os detidos estava um militar do Exército, preso quando deixava a favela com uma pistola 9mm.
Policial Civil é socorrido por colegas depois de ser atingido por um tiro de raspão na perna. Foto: Severino Silva / Agência O Dia.
Dentro de uma casa de oração abandonada, na localidade conhecida como Candelária, os policiais encontraram sete armas, entre elas um fuzil com mira laser e luneta; duas carabinas; sete granadas, sendo uma M-4 de uso exclusivo das Forças Armadas; além de grande quantidade de drogas. A casa fica ao lado das obras do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), do governo federal.
Os policiais apreenderam também uma metralhadora calibre .30, além de outras armas. A operação conta com a participação da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), da Delegacia de Repressão de Armas e Explosivos (Drae) e da 17ª DP (São Cristóvão). A Polícia Militar faz um cerco no entorno da favela para evitar manifestações.
Durante a operação, o soldado do Exército Luiz Felipe da Silva, 19 anos, foi preso por PMs do 4º Batalhão (São Cristóvão), quando deixava o morro em fuga. Revistado, ele tinha em seu poder uma pistola 9mm Browning e foi levado para ser autuado na 17ª DP (São Cristóvão). Felipe é lotado no Arsenal de Guerra do Caju, considerado suspeito pelos policiais militares, de desviar armas do quartel para abastecer o morro. O soldado nega e, depois de autuado, foi levado preso para a Polícia do Exército.
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