quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quatro mortos em operação da Polícia Civil na Mangueira

Policiais prendem cinco pessoas e apreendem grande quantidade de drogas, armas e munição

Rio - A Polícia Civil fez, nesta quarta-feira, uma grande operação na favela da Mangueira, Zona Norte do Rio. Houve intensa troca de tiros com traficantes. Quatro pessoas morreram e outras cinco foram presas.
Os mortos são: Vitor Fernandes dos Reis Ramos, 21 anos, Joceni Muzi de Paula, 21, conhecido como “Baianinho” e o gerente do tráfico da Mangueira, o “Bruninho”. A quarta vítima ainda não foi identificada.

Os traficantes Waldeci Gomes Lima Junior, de 21 anos, Lucas dos Santos Amancio, 19, Rodrigo Jaccoud, 28, Carlos Henrique Sabino, 21, e Welington Simões Silva, 30, braço direito do líder do tráfico, Bruninho, morto na operação de entorpecentes da Mangueira, foram presos em flagrante. Um menor de 15 anos que estava armado com uma pistola foi apreendido durante a operação.


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Armas, munição, carregadores, drogas e cadernos com a contabilidade do tráfico da Mangueira apresentados pela Polícia Civil | Foto: Severino Silva / Agência O Dia 

Além das prisões, os policiais apreenderam cinco mil papelotes de cocaína, 150 Kg de maconha, três granadas, quatro fuzis, entre eles um anti-aéreo, quatro pistolas, uma metralhadora, sete carregadores de pistola, 16 carregadores de fuzil, 500 munições para pistola, 1,5 mil munições de fuzil 7.62, uma submetralhadora, 200 embalagens para cheirinho da loló, um rádio transmissor, três carregadores de metralhadora, um catálogo de armas com os valores das mesmas, diversas anotações provenientes da venda de entorpecentes. Também foram recuperados cinco carros e duas motos.

O resultado da operação foi apresentado na 17ª DP (São Cristóvão). Estiveram presentes o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski.
De acordo com o chefe da Polícia Civil, 'os resultados da operação do Pavão-Pavãozinho realizada na terça-feira, e do Morro da Mangueira, são satisfatórios, já que em dois dias 26 armas foram retiradas das ruas sem que nenhum inocente fosse baleado, além de não ter ocorrido manifestações em favor dos bandidos'.
"Essas operações são consideradas de excelência, e provam que cada vez mais a polícia está empenhada em realizar o seu trabalho com inteligência”, concluiu Turnowski.

Participaram da incursão cerca de 80 policiais da 17ª DP (São Cristóvão), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) e Delegacia de Combate às Drogas (Decod).

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